Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. entomol ; 54(2): 288-297, Apr.-June 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-553865

RESUMO

There is no study aiming to investigate if Noctuidae moths are responsible for piercing cultivated fruits in South America. This research aims to survey noctuid moths and list the species with mouth-parts (proboscis) morphology that suggest the capacity to cause damages to grape orchards in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Catches were carried out weekly from late November 2007 to late March 2008 (fructification period) using light traps and McPhail traps in three grape orchards in the region of Serra Gaúcha. The catches resulted in 187 taxa, with 149 identified at the specific level and 38 at genus level. The proboscises of representative taxa were removed and analyzed under stereomicroscope and scan electron microscope. It was verified that only Oraesia argyrosema (Hampson, 1926) and Gonodonta biarmata Guenée, 1852 show proboscis with suitable morphology for piercing rind and pulp of a grape berry. Achaea ablunaris (Guenée, 1852); Ascalapha odorata (Linnaeus, 1758); Letis mineis Geyer, 1827; Mocis latipes Hübner, 1823; Ophisma tropicalis Guenée, 1852, and Zale exhausta (Guenée, 1852) show proboscis only adapted to lacerate the pulp. The proboscis morphology of the remaining noctuid moths suggests lack of capacity to cause damage. Despite the presence of species capable of piercing grape berries, the populations of such species are very reduced and unable to cause damage of economic level.


Na América do Sul inexistem estudos que investiguem se noctuídeos adultos são responsáveis pela perfuração de frutos cultivados. Visando avaliar a ocorrência e listar as espécies que apresentam aparelho bucal (espirotromba) com morfologia que sugira a capacidade de causar danos à cultura da uva no Rio Grande do Sul, Brasil, foram realizadas coletas semanais entre o final de novembro de 2007 e o final de março de 2008 (período de frutificação) utilizando armadilhas luminosas e McPhail em três áreas de cultivo na Serra Gaúcha. As coletas resultaram em um total de 187 táxons, sendo 149 identificados ao nível específico e 38 ao nível genérico. A espirotromba de cada táxon identificado foi retirada e analisada em microscópio estereoscópio e microscópio eletrônico de varredura. Foi constatado que apenas Oraesia argyrosema (Hampson, 1926) e Gonodonta biarmata Guenée, 1852 apresentam espirotromba com morfologia própria para perfurar a casca e a polpa da baga da uva. Achaea ablunaris (Guenée, 1852); Ascalapha odorata (Linnaeus, 1758); Letis mineis Geyer, 1827; Mocis latipes Hübner, 1823; Ophisma tropicalis Guenée, 1852 e Zale exhausta (Guenée, 1852) apresentam espirotromba capaz apenas de dilacerar a polpa. As demais espécies apresentam espirotromba com morfologia inadequada para causar danos desta natureza. Apesar de ter sido constatada a presença de noctuídeos adultos capazes de perfurar bagas de uva, as populações destas espécies encontram-se muito reduzidas para causar danos econômicos.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA