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1.
Diagn. tratamento ; 25(2): 01-04, abr.-jun. 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1116011

RESUMO

Contexto: O infliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico que atua neutralizando a atividade biológica do fator de necrose tumoral alfa e impedindo a ligação da molécula aos receptores da célula-alvo. A melhora da psoríase ocorre logo nas primeiras semanas do seu uso, e está indicado, especialmente, em quadros graves, tanto cutâneos quanto articulares, nos quais necessitam pronta ação terapêutica. Descrição do caso: Relata-se caso de uma paciente com psoríase grave refratária a terapias sistêmicas prévias, incluindo metotrexate, ustequinumabe, secuquinumabe, acitretina e ciclosporina, com melhora de 70% em relação a avaliação inicial no índice de gravidade da psoríase por área, após início de fase de indução com infliximabe. Discussão: A paciente apresentou resposta satisfatória à terapia combinada de infliximabe com ciclosporina e acitretina, sem qualquer manifestação de eventos adversos, mas com melhoria das lesões e dos escores de avaliação. Poucos relatos de caso e estudos randomizados estão presentes na literatura sobre a associação de ciclosporina e imunobiológicos, devido ao risco de imunossupressão grave, porém no caso relatado não houve aumento desse risco. Entretanto, reconhecemos que é impossível avaliar adequadamente a efetividade e a segurança de qualquer tratamento com anticorpo monoclonal para doenças crônicas com apenas 14 dias de seguimento. Conclusão: O antifator de necrose tumoral alfa associado a ciclosporina mostrou ser uma combinação efetiva durante a fase de indução e e de grande valia neste caso, em que a paciente apresentava psoríase refratária a outras terapêuticas e necessidade de rápida resposta clínica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Psoríase , Fator de Necrose Tumoral alfa , Ciclosporina , Terapia Combinada , Infliximab
2.
Diagn. tratamento ; 25(2): 01-03, abr.-jun. 2020. fig, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1116019

RESUMO

Contexto: Onicomicose (tinha ungueal) pode ser causada por fungos dermatófitos, não dermatófitos ou leveduras. Raramente, pode se manifestar como melanoquínia longitudinal (mancha acastanhada, longitudinalmente, na lâmina ungueal), sendo diagnóstico diferencial do melanoma acral ungueal (MAU), uma neoplasia maligna do aparelho ungueal. Descrição do caso: Paciente do sexo feminino, 63 anos de idade, com surgimento recente de melanoníquia longitudinal na unha do primeiro quirodáctilo direito. Tendo em vista a suspeita clínica de MAU, foi realizada biópsia da matriz ungueal. Laudo histopatológico evidenciou tratar-se de onicomicose. Paciente apresentou resolução completa do quadro após seis meses de tratamento com antifúngico oral. Discussão: Apesar da semelhança clínica entre a melanoníquia longitudinal do MAU e a de uma forma clínica incomum de onicomicose, tais doenças apresentam prognósticos díspares. Exames complementares, como o exame anatomopatológico da matriz ungueal, podem ser de fundamental importância na elucidação diagnóstica. Conclusões: O exame físico completo envolve a avaliação das unhas. A melanoníquia longitudinal não ocorre exclusivamente no MAU; doenças benignas, como a onicomicose, também podem ter a mesma manifestação clínica.


Assuntos
Biópsia , Onicomicose , Dermatologia , Doenças da Unha
3.
Diagn. tratamento ; 23(1): 3-6, 06/04/2018. fig, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882152

RESUMO

Contexto: A ictiose lamelar é uma genodermatose rara, de herança autossômica recessiva. Pode ser causada por diferentes genes, principalmente mutação no gene TGM1 (transglutaminase 1) no cromossomo 14, e tem incidência de 1 caso em cada 200 mil nascidos vivos. A ictiose lamelar é causa de importante impacto na qualidade de vida. Relato da comunicação: Paciente do sexo feminino, 44 anos, procura atendimento médico para investigação de sintomas psiquiátricos, os quais foram avaliados. Foi afastado qualquer quadro psiquiátrico. Encaminhada à dermatologia, devido a evidente descamação lamelar disseminada, queratodermia palmoplantar, onicodistrofias e ectrópio bipalpebral. O exame clínico dermatológico e a avaliação histopatológica, evidenciaram características de ictiose lamelar, nunca tratada. Discussão: A ictiose lamelar é, na maioria das vezes, diagnosticada ao nascimento, com apresentação clínica muitas vezes sob a forma de bebê colódio. Este caso apresentou-se na vida adulta, com história desde o nascimento e, portanto, descartou-se a ictiose adquirida, relacionada a afecções nutricionais, metabólicas ou até paraneoplásicas. Conclusões: Este caso ilustra as manifestações da ictiose lamelar em paciente adulta em sua evolução natural, sem a interferência de tratamento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Ictiose , Ictiose Lamelar , Anormalidades da Pele , Dermatopatias Genéticas , Transglutaminases
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