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2.
Rev. bras. hipertens ; 21(4): 216-220, out.-dez.2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881323

RESUMO

A prevenção e o tratamento da hipertensão arterial são medidas importantes na redução do risco cardiovascular. Entretanto, o comportamento da pressão arterial periférica não parece suficiente para se entender e agir sobre essa doença. Assim, a avaliação da pressão sistólica central (PSc) torna-se fundamental. A medida estimada da PSc pode ser obtida por meio da tonometria de aplanação. O aumento da PSc pode ser determinado pelo índice derivado da análise da curva da pressão central da aorta, o Augmentation Index (AI). Esse índice pode ser correlacionado com o Índice Ambulatorial de Rigidez Arterial (IARA), obtido através da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Objetivou-se avaliar a rigidez arterial correlacionando dois marcadores distintos: AI e IARA. Trata-se de estudo observacional transversal, e os pacientes incluídos foram submetidos à tonometria de aplanação através do Tonômetro HEM9000-AI, da OMRON. A análise do IARA foi definida após a MAPA de 24 horas, utilizando-se o software da MICROMED. O ponto de corte foi de R2 >0,36,sendoesteolimitedesensibilidadequemelhora a estratificação de risco cardiovascular. Utilizou-se a correlação de Spearman com auxílio de gráficos de dispersão. Adotou-se um valor de significância p < 0,05. A amostra estudada foi de 72 pacientes, sendo 55 (76%) do sexo feminino e 17 (24%) do sexo masculino, com idade média de 56 ± 15 anos. O AI médio encontrado foi de 86,4±11,4% e o IARA médio foi de 0,49 ± 0,18. Foi observada uma correlação positiva e significativa entre AI e IARA (rspearman=0,306 p=0,009). Quando essa correlação foi estratificada pelo sexo, manteve-se marginalmente significativa apenas no grupo de mulheres (rspearman= 0,265; p = 0,05). Existe correlação positiva entre IARA e AI na avaliação da rigidez arterial. Ambos os métodos se mostram válidos na prevenção das doenças cardiovasculares.


The prevention and treatment of hypertension are important measures in reducing cardiovascular risk. However, the behavior of peripheral arterial pressure seems not enough for one to understand and act on this disease. Thus, the assessment of central systolic pressure (PSc) becomes critical. as the estimated PSc measure can be obtained by applanation tonometry. The increase of PSc can be determined by the derived index of the assessment of the central aortic pressure curve, the Augmentation Index (AI). This index can be correlated with the Ambulatory Arterial Stiffness Index (AASI), obtained by Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). The aim was to assess arterial stiffness correlating two different markers: AI and AASI. This is a cross-sectional observational study and the patients included underwent applanation tonometry through HEM9000-AI Tonometer, OMRON. The AASI analysis was defined after ABPM of 24 hours, using MICROMED software. The cutoff point was R2>0.36,beingthesensitivitylimitthatimproves cardiovascular risk stratification. We used the Spearman correlation with the aid of scatter plots. We adopted a significance value of p < 0.05. The sample was composed of 72 patients: 55 (76%) women and 17 (24%) men, with a mean age of 56 ± 15 years. The mean AI was found to be 86.4 ± 11.4% and the average AASI was 0.49 ± 0.18. A positive and significant correlation between AI and AASI (rspearman= 0.306; p = 0.009) was observed. When this correlation was stratified by gender, it remained marginally significant only in the group of women (rspearman = 0.265; p = 0.05). There is a positive correlation between AASI and AI in the evaluation of arterial stiffness. Both methods proved to be valid in the prevention of cardiovascular diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças Cardiovasculares , Doença Crônica , Hipertensão/prevenção & controle
3.
Rev. bras. hipertens ; 21(1): 38-45, jan.-mar.2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881453

RESUMO

Diretrizes preconizam, dentre os tratamentos não farmacológicos, a adoção do modelo dietético DASH. Estudos mostram que um padrão alimentar estilo DASH demonstrou ser fator protetor para essas doenças. O estudo objetivou caracterizar o consumo alimentar de pacientes diabéticos e/ou hipertensos atendidos em uma clínica escola de nutrição, segundo esse modelo dietético. A avaliação do consumo alimentar foi realizada por meio de dois recordatórios 24 horas de cada indivíduo. Para comparação com a DASH, alimentos foram transformados em porções. Foram avaliados 11 componentes da dieta e comparada à ingestão pelo escore DASH, onde "Baixo Consumo" varia 0 a 5,5 pontos, "Alto Consumo" acima ou igual 6 pontos. A amostra foi composta por 20 indivíduos, de 43,3 ± 8,02 anos. Na avaliação dietética, nenhum paciente atingiu escore máximo. O baixo consumo prevaleceu em 85% e o alto consumo em 15% da amostra. Houve significância entre idade e consumo da dieta (p < 0,05). Dos indivíduos que apresentaram baixo consumo, 76,5% encontram-se na faixa etária de 18 a 59 anos e 23,5% com 60 anos ou mais. Dos componentes da dieta, houve ingestão média baixa nos grupos dos grãos totais e integrais, laticínios desnatados, frutas, vegetais e nozes, sementes e leguminosas. Observou-se 100% da amostra com ingestão inadequada em micronutrientes. O consumo de sódio não apresentou diferença significativa (p > 0,05), sendo o valor médio superior ao recomendado; os demais itens apresentaram diferenças significativas (p < 0,001), com consumo abaixo do recomendado, indicando que a diferença entre os valores ingeridos e os recomendados é muito grande. Foi visto que a DASH não é usual na população estudada.


Brazilian Guidelines recommend, among non-pharmacological treatments, the adoption of the DASH dietary. Studies show that DASH dietary proved to be a protective factor for these diseases. The study aimed to characterize the food intake of diabetic and/or hypertensive patients in a clinical school of nutrition, according to this dietetic model. The food intake assessment was performed using two 24-hour dietary recalls for each individual. For comparison with the DASH, the food was processed in portions. Eleven components were evaluated and the dietary intake by the DASH score was assessed, where "Low Intake" varies from 0 to 5.5 points, and "High Intake" occurs above or equal to 6points. The sample was composed of 20 individuals, 43.3 ± 8.02 years old. According to dietary evaluation, no one reached the maximum score. The low intake prevailed in 85% and high intake in 15% of the sample. There was significance between age and diet consumption (p < 0.05). Amongthe individuals who had low consumption of the components of the DASH diet, 76.5% are aged between 18-59 years, 23.5% of individuals aged 60 years or more. Among the components of the diet, there was low average intake in groups of total and whole grains, nonfat dairy products, fruits, vegetables and nuts, seeds and legumes. Weobserved that 100% of the sample presented inappropriate micronutrient intake. Sodium intake was not significantly different (p > 0.05), and the mean value was higher than the recommended level; the remaining items showed significant differences (p < 0.001), with consumption below the recommended levels, indicating that the difference between the intake and the recommended levels is very large. We observed that DASH diet is not usual in this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença Crônica , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Dieta , Hipertensão
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