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Rev. bras. med. trab ; 16(4): 417-428, dez-2018. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-980429

RESUMO

Introdução: O estresse ocupacional dos médicos pode prejudicar a sua capacidade de trabalho e culminar em erros médicos, assim como no adoecimento desses profissionais. Objetivos: Apresentar o perfil sociodemográfico e de trabalho de médicos e analisar o índice de capacidade para o trabalho (ICT) desses profissionais, correlacionando-o aos fatores sociodemográficos, às características do trabalho e ao estilo de vida. Método: Estudo transversal em uma amostra aleatória composta de 408 médicos do município de Maringá, Paraná, estratificada por sexo. O questionário autoaplicado é composto por quatro partes: perfil sociodemográfico, características do trabalho, estilo de vida e capacidade para o trabalho. Resultados: A maioria dos participantes é do sexo masculino (61,27%), jovem (57,35% entre 20 a 40 anos), casada (61,76%) e que, em geral, concluiu residência médica (50,74%), porém está nos primeiros 10 anos da profissão (47,06%). Em relação à carga horária de trabalho dos participantes, 44,61% trabalham de 50 a 120 horas semanais, 41,18% têm registro em carteira de trabalho e 53,43% dos entrevistados dormem menos de 6 horas por dia. A média do ICT foi 44 pontos, caracterizando ótima capacidade de trabalho. A redução da pontuação do ICT foi proporcional à idade mais elevada, aos anos de trabalho, ao tabagismo, ao sedentarismo e à redução de recursos mentais para enfrentamento. Apenas 1,72% relatou que, considerando sua saúde, era improvável exercer seu trabalho atual daqui a 2 anos. Conclusão: Apesar da alta capacidade de trabalho, as características relacionadas ao trabalho e ao estilo de vida dos médicos necessitam intervenções para prevenir prejuízo no desempenho desses profissionais.


Background: Occupational stress might impair the work ability of physicians, leading to medical errors and illness. Objectives: To describe the sociodemographic and occupational profile of physicians, calculate the work ability index (WAI) and correlate it to sociodemographic factors, occupational characteristics and lifestyle. Method: Cross-sectional study conducted with a random sample of 408 physicians from Maringa, Parana, Brazil, stratified per sex. We administered a self-report questionnaire with the following four sections: sociodemographic profile, occupational characteristics, lifestyle, and work ability. Results: Most participants were male (61.27%), young (20 to 40 years old­57.35%) and married (61.76%). While participants had usually completed a medical residency program (50.74%) most had worked less than 10 years in the profession (47.06%). About 44.61% of the sample worked 50 to 120 hours / week, 41.18% had formal employment relationship registered in their work card, and 53.43% slept less than six hours/day. The mean WAI was 44, which characterizes excellent work ability. Reduced WAI was associated with older age, longer length in the profession, smoking, sedentary lifestyle, and poorer mental resources to cope with the job demands. Only 1.72% of the participants stated that, based on their current state of health, continuing in the job in two years' time would be unlikely. Conclusion: Their excellent work ability notwithstanding, the occupational characteristics and lifestyle of physicians call for interventions to prevent impairments of their professionals performance.


Assuntos
Humanos , Avaliação da Capacidade de Trabalho , Condições de Trabalho , Condições de Trabalho , Estresse Ocupacional/epidemiologia , Estilo de Vida , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
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