RESUMO
RESUMEN La Región de las Américas ha experimentado históricamente desigualdades sociales enraizadas en el colonialismo, las cuales se reflejan y reproducen en el ámbito de la salud. La incursión de la pandemia de COVID-19 afectó a toda la Región, pero golpeó con mayor fuerza a los grupos socialmente más desaventajados, y agravó las inequidades en salud. Bajo la premisa que las pandemias no son fenómenos socialmente neutrales, en este informe especial se analizan los impactos desiguales de la pandemia desde distintas perspectivas -histórica, epidemiológica, política, social, económica, ambiental y poblacional. Se ofrecen aquí reflexiones críticas sobre las implicaciones negativas de las desigualdades para el bienestar, no solo de las poblaciones más afectadas, sino de la sociedad en su conjunto. Se concluye con recomendaciones estratégicas para progresar hacia la equidad en salud en el escenario pospandémico. Se destaca la importancia de avanzar en la madurez de los sistemas de información para el monitoreo de la equidad en salud, la resiliencia de los sistemas de salud, y la implementación de políticas y prácticas explícitas dirigidas a eliminar las inequidades en salud. Se espera que todo lo anterior allane el camino hacia la prosperidad y el desarrollo sostenible en la Región.
ABSTRACT The Region of the Americas has historically experienced social inequalities rooted in colonialism, which are reflected and reproduced in the area of health. The COVID-19 pandemic affected the entire Region, but the most socially disadvantaged groups were hit hardest, intensifying health inequities. Under the premise that pandemics are not socially neutral phenomena, this special report analyzes the unequal impacts of the pandemic from different perspectives: historical, epidemiological, political, social, economic, environmental, and population-related. Critical reflections are offered here on the negative impacts of inequalities on well-being, not only in the most affected populations, but across society as a whole. Strategic recommendations are made for progress toward health equity in the post-pandemic context. This report highlights the importance of advancing toward mature information systems to monitor health equity, developing more resilient health systems, and implementing explicit policies and practices aimed at eliminating health inequities. All of this should pave the way for prosperity and sustainable development in the Region.
RESUMO Historicamente, a Região das Américas vivencia desigualdades sociais enraizadas no colonialismo, que estão refletidas e se reproduzem no campo da saúde. A pandemia de COVID-19 afetou toda a Região, mas atingiu com mais força os grupos mais desfavorecidos do ponto de vista social, agravando as iniquidades em saúde. Sob a premissa de que as pandemias não são fenômenos neutros em termos sociais, este relatório especial analisa os impactos desiguais da pandemia a partir de diferentes perspectivas: histórica, epidemiológica, política, social, econômica, ambiental e populacional. São apresentadas reflexões críticas sobre as implicações negativas das desigualdades para o bem-estar, não apenas das populações mais afetadas, mas da sociedade como um todo. Conclui-se com recomendações estratégicas para avançar em direção à equidade em saúde no cenário pós-pandemia. Destaca-se a importância de avançar na maturidade dos sistemas de informação para monitorar a equidade em saúde, a resiliência dos sistemas de saúde e a implementação de políticas e práticas explícitas voltadas para a eliminação das iniquidades em saúde. Espera-se que os pontos mencionados abram caminho para a prosperidade e o desenvolvimento sustentável na Região.
RESUMO
ABSTRACT Objective To identify and summarize existing literature on the burden of HIV, sexually transmitted infections (STIs), and viral hepatitis (VH) in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America to provide a broad panorama of the quantitative data available and highlight problematic data gaps. Methods Published and grey literature were systematically reviewed to identify documents published in English, Spanish, or Portuguese with data collected between January 2000 and April 2016 on HIV, STI, and VH disease burden among indigenous peoples and Afro-descendants in 17 Latin American countries. Results Sixty-two documents from 12 countries were found. HIV prevalence was generally low (< 1%) but pockets of high prevalence (> 5%) were noted in some indigenous communities in Venezuela (Warao) (9.6%), Peru (Chayahuita) (7.5%), and Colombia (Wayuu females) (7.0%). High active syphilis prevalence (> 5%) was seen in some indigenous communities in Paraguay (11.6% and 9.7%) and Peru (Chayahuita) (6.3%). High endemicity (> 8%) of hepatitis B was found in some indigenous peoples in Mexico (Huichol) (9.4%) and Venezuela (Yanomami: 14.3%; Japreira: 29.5%) and among Afro-descendant quilombola populations in Brazil (Frechal: 12.5%; Furnas do Dionísio: 8.4% in 2008, 9.2% in 2003). Conclusions The gaps in existing data on the burden of HIV, STIs, and VH in indigenous peoples and Afro-descendants in Latin America highlight the need to 1) improve national surveillance, by systematically collecting and analyzing ethnicity variables, and implementing integrated biobehavioral studies using robust methodologies and culturally sensitive strategies; 2) develop a region-wide response policy that considers the needs of indigenous peoples and Afro-descendants; and 3) implement an intercultural approach to health and service delivery to eliminate health access barriers and improve health outcomes for these populations.
RESUMEN Objetivo Identificar y resumir la bibliografía existente sobre la carga de la infección por el VIH, las infecciones de transmisión sexual (ITS) y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en América Latina para proporcionar un panorama amplio de los datos cuantitativos disponibles y poner de relieve las brechas problemáticas que pudiera haber en los datos. Métodos Se hizo un examen sistemático de la bibliografía publicada y la bibliografía gris para encontrar documentos publicados en inglés, español o portugués con datos recogidos entre enero del 2000 y abril del 2016 sobre la carga de la infección por el VIH, las ITS y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en 17 países latinoamericanos. Resultados Se encontraron 62 documentos de 12 países. La prevalencia de la infección por el VIH fue generalmente baja (< 1%), pero se observaron focos de prevalencia alta (> 5%) en algunas comunidades indígenas en Venezuela (Warao) (9,6%), Perú (Chayahuita) (7,5%) y Colombia (las mujeres Wayuus) (7,0%). Se observó prevalencia alta de sífilis activa (> 5%) en algunas comunidades indígenas en Paraguay (11,6% y 9,7%) y Perú (Chayahuita) (6,3%). Se encontró endemicidad alta (> 8%) de la hepatitis B en algunos pueblos indígenas en México (Huichol) (9,4%) y Venezuela (Yanomami: 14,3%; Japreira: 29,5%) y en las poblaciones quilombola de afrodescendientes en Brasil (Frechal: 12,5%; Furnas do Dionísio: 8,4% en el 2008, 9,2% en el 2003). Conclusiones Las brechas en los datos existentes sobre la carga de la infección por el VIH, las ITS y las hepatitis virales en las poblaciones indígenas y afrodescendientes en América Latina destacan la necesidad de: 1) mejorar la vigilancia nacional mediante la recolección y el análisis sistemáticos de las variables de etnicidad y la ejecución de estudios bioconductuales integrados que utilicen metodologías sólidas y estrategias sensibles a diferencias entre las culturas; 2) elaborar una política de respuesta de alcance regional que considere las necesidades de las poblaciones indígenas y de afrodescendientes; y 3) aplicar un enfoque intercultural de la salud y de la prestación de servicios conexos para eliminar las barreras de acceso a la salud y mejorar los resultados en materia de salud para estas poblaciones.
RESUMO Objetivo Identificar e sintetizar a literatura existente sobre a carga de HIV, infecções sexualmente transmissíveis (IST) e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes da América Latina para traçar um amplo panorama dos dados quantitativos disponíveis e destacar as lacunas problemáticas nos dados. Métodos Foi realizada uma revisão sistemática da literatura publicada e da literatura cinzenta para identificar documentos publicados em inglês, espanhol ou português com dados coletados entre janeiro de 2000 e abril de 2016 sobre a carga de HIV, IST e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes em 17 países latino-americanos. Resultados Sessenta e dois documentos de 12 países foram encontrados. A prevalência de HIV observada foi em geral baixa (<1%), com focos de alta prevalência (>5%) observados em comunidades indígenas da Venezuela (warao) (9,6%), Peru (chayahuita) (7,5%) e Colômbia (mulheres wayúu) (7,0%). Foi verificada uma alta prevalência de sífilis ativa (> 5%) em comunidades indígenas no Paraguai (11,6% e 9,7%) e Peru (chayahuita) (6,3%). A alta endemicidade (>8%) de hepatite B foi observada em povos indígenas no México (huichol) (9,4%) e Venezuela (ianomâmi 14,3%; japrería 29,5%) e em comunidades negras quilombolas no Brasil (Frechal 12,5%; Furnas do Dionísio 8,4% em 2008 e 9,2% em 2003). Conclusões As lacunas nos dados existentes sobre a carga de HIV, IST e hepatite viral nos povos indígenas e afrodescendentes na América Latina destacam a necessidade de: melhorar a vigilância nacional com coleta sistemática e análise de variáveis de etnicidade e realizar estudos integrados de análise biocomportamental com o uso de metodologias robustas e estratégias sensíveis à diversidade cultural; desenvolver uma política de resposta regional que considere as necessidades dos povos indígenas e afrodescendentes; e implementar um enfoque intercultural à saúde e prestação de serviços para derrubar as barreiras de acesso à saúde e melhorar os resultados de saúde nestas populações.
Assuntos
Infecções Sexualmente Transmissíveis/transmissão , HIV , Saúde de Populações Indígenas , América Latina/epidemiologiaRESUMO
La estrategia de comunidades productivas y saludables, utiliza un enfoque articulador de la agricultura con la salud y el desarrollo social. Esta guía brinda las pautas para articular alianzas y esfuerzos conjuntos con un enfoque de empoderamiento comunitario y de promoción de la salud.