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1.
ACM arq. catarin. med ; 45(1): 23-36, jan. - mar. 2016. Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1962

RESUMO

Introdução: Deficiência de vitamina D é reconhecida hoje como pandemia e fator de impacto no desenvolvimento de várias doenças, sendo recentemente relacionada à fisiopatologia da obesidade e da síndrome metabólica. Objetivos: Analisar os níveis séricos de vitamina D em pacientes obesos em avaliação pré-operatória para cirurgia bariátrica correlacionando-os com variáveis clínicas, laboratoriais e epidemiológicas. Métodos: Estudo observacional transversal, com 170 pacientes obesos grau 2 e 3 avaliados no ambulatório de cirurgia bariátrica do HU-UFSC em 2013. Foram coletados dados clínicos, epidemiológicos, antropométricos e laboratoriais. Resultados: A média de idade foi de 40 ± 10 anos, sendo a maioria do sexo feminino, caucasiana e habitante do litoral. O peso e o IMC médios foram 126,0 ± 24,2 kg e 48,0 ± 7,1 kg/m² respectivamente. As comorbidades mais prevalentes foram diabetes mellitus tipo 2 (24,7%) e hipertensão arterial sistêmica (55,3%). A média dos níveis de 25(OH)-vitamina D foi de 26,3 ± 8,4 ng/mL. Deficiência e insuficiência de vitamina D foram encontrados em 23,5 e 45,3% dos pacientes, respectivamente. Não houve correlação significativa entre os níveis de vitamina D e as demais variáveis estudadas, exceto o cálcio corrigido para a albumina. Conclusão: Os pacientes obesos em avaliação para cirurgia bariátrica neste serviço apresentam alta prevalência de deficiência/insuficiência de vitamina D. Estes níveis apresentaram correlação negativa estatisticamente significativa com o cálcio sérico corrigido, mas não com as demais variáveis estudadas.


Background: Vitamin D deficiency nowadays is recognized as a pandemic and important factor for development of a variety of diseases. It has been recently related to the physiopathology of obesity and metabolic syndrome. Objectives: To analyze serum levels of vitamin D in obese patients on preoperative evaluation for bariatric surgery and correlate them to clinical, laboratory and epidemiological variables. Methods: Cross-sectional observational study, including 170 patients with grade 2 and 3 obesity evaluated at the obesity outpatient clinic of the University Hospital (HU-UFSC) in 2013. Clinical, epidemiological, anthropometric and laboratory data were collected. Results: Mean age was 40 ± 10 years, the majority was females, Caucasian and living on the coast. Average weight and BMI were 126.0 ± 24.2 kg e 48.0 ± 7.1 kg/m² respectively. The most prevalent comorbidities were type 2 diabetes mellitus (24.7%) and hypertension (55.3%). Mean serum level of 25(OH)-vitamin D was 26.3 ± 8.4 ng/mL. Vitamin D deficiency and insufficiency were found in 23.5 and 45.3% of patients, respectively. There was no significant correlation between serum vitamin D levels and variables analyzed in this study, except albumin-corrected serum calcium. Conclusion: Obese patients evaluated for bariatric surgery in this service present a high prevalence of vitamin D deficiency/insufficiency. These levels were significantly negatively correlated with albumin-corrected serum calcium, but not with the other studied variables.

2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 13(1)abr. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749218

RESUMO

OBJETIVO: Diabetes mellitus é uma doença crônica prevalente, associada a inúmeras complicações. A neuropatia periférica diabética é a mais comum, acometendo 50% dos diabéticos, mas muitas vezes não é diagnosticada. Por cursar com insensibilidade distal e alterações arquiteturais dos pés, predispõe a úlceras, podendo culminar no pé diabético com risco de amputação. O diabetes mellitus é responsável por 70% das amputações de membros, que poderiam ser prevenidas com o diagnóstico precoce da neuropatia periférica diabética. Sugere-se avaliar o grau de neuropatia em diabéticos por meio de escores, visando homogeneizar o diagnóstico, quantificar a prevalência e promover medidas preventivas. MÉTODOS: Realizou-se entrevista, exame físico e coleta de dados de diabéticos atendidos ambulatorialmente, para pontuação e qualificação no Escore de Sintomas Neuropáticos e no Escore de Comprometimento Neuropático, validados na língua portuguesa para avaliar neuropatia periférica diabética, além de análise das características clínicas e epidemiológicas associadas. RESULTADOS: Foram incluídos 116 pacientes, constatando-se neuropatia periférica diabética em 31,9%. Houve correlação significativa de neuropatia periférica diabética coma idade dos pacientes, mas não com as demais variáveis clínicas e laboratoriais. Os pacientes avaliados apresentaram médias de idade de 55±15 anos e tempo de diabetes de 14,8±10,9 anos, sendo predominantemente caucasianos, mulheres e portadores de diabetes mellitus tipo 2. Eram hipertensos 67,2% e 42,2%, obesos. CONCLUSÃO: A prevalência encontrada corrobora a literatura, embora poucos estudos tenham utilizado critérios similares para diagnosticar neuropatia periférica diabética. Empregando os escores padronizados, de baixo custo e fácil aplicação possibilitamos o diagnóstico precoce e embasado dessa entidade, sendo possível, com isso, reduzir a prevalência de graves complicações do pé diabético e disseminar informações a respeito.


OBJECTIVE: Diabetes mellitus is a prevalent chronic disease, associated with numerous complications. Diabetic peripheral neuropathy is the most common, affecting 50% of diabetics, although is often not diagnosed. Presenting with distal numbness and architectural alterations of the feet, it predisposes ulcers and may culminate in diabetic foot at risk for amputation. Diabetes mellitus is responsible for 70% of limb amputations, which could be prevented with early diagnosis of diabetic peripheral neuropathy. This study aims to evaluate the degree of neuropathy in diabetics through validated scores, in order to standardize the diagnosis, quantify the prevalence and promote preventive actions. METHODS: We performed an interview, physical examination and data collection of diabetic outpatients, for rating in the Neuropathy Symptom Score and the Neuropathy Disability Score, validated in Portuguese, to assess diabetic peripheral neuropathy, in addition to analysis of clinical and epidemiological associated characteristics. RESULTS: We included 116 patients and diabetic peripheral neuropathy was found in 31.9%. There was significant correlation diabetic peripheral neuropathy with age, but not with other clinical and laboratory variables. The mean age was 55±15 years, diabetes duration was 14.8±10.9 years and patients were predominantly Caucasian, women and had type 2 diabetes mellitus. Of the patients, 67.2 % were hypertensive and 42.2% obese. CONCLUSION: The prevalence found is supported by previous data, although few studies have used similar criteria to diagnose diabetic peripheral neuropathy. Employing the standard scores, of low cost and easy implementation, we enable early and accurate diagnosis of this condition, allowing to reduce the prevalence of severe diabetic foot complications and spread information about it.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Complicações do Diabetes/diagnóstico , Diabetes Mellitus , Doenças do Sistema Nervoso Periférico/diagnóstico , Guias de Prática Clínica como Assunto , Pé Diabético/diagnóstico
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 56(6): 341-350, ago. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-649274

RESUMO

A obesidade, definida como o acúmulo excessivo ou anormal de gordura que pode causar dano à saúde do indivíduo, é considerada atualmente um dos principais problemas de saúde pública. Resulta de um desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto corporal de energia. O controle do balanço energético de animais e seres humanos é realizado pelo sistema nervoso central (SNC) por meio de conexões neuroendócrinas, em que hormônios periféricos circulantes, como a leptina e a insulina, sinalizam neurônios especializados do hipotálamo sobre os estoques de gordura do organismo e induzem respostas apropriadas para a manutenção da estabilidade desses estoques. A maioria dos casos de obesidade se associa a um quadro de resistência central à ação da leptina e da insulina. Em animais de experimentação, a dieta hiperlipídica é capaz de induzir um processo inflamatório no hipotálamo, que interfere com as vias intracelulares de sinalização por esses hormônios, resultando em hiperfagia, diminuição do gasto de energia e, por fim, obesidade. Evidências recentes obtidas por intermédio de estudos de neuroimagem e avaliação de marcadores inflamatórios no líquido cefalorraquidiano de indivíduos obesos sugerem que alterações semelhantes podem estar presentes também em seres humanos. Nesta revisão, apresentamos sumariamente os mecanismos envolvidos com a perda do controle homeostático do balanço energético em modelos animais de obesidade e as evidências atuais de disfunção hipotalâmica em humanos obesos.


Obesity, defined as abnormal or excessive fat accumulation that may impair life quality, is one of the major public health problems worldwide. It results from an imbalance between food intake and energy expenditure. The control of energy balance in animals and humans is performed by the central nervous system (CNS) by means of neuroendocrine connections, in which circulating peripheral hormones, such as leptin and insulin, provide signals to specialized neurons of the hypothalamus reflecting body fat stores, and induce appropriate responses to maintain the stability of these stores. The majority of obesity cases are associated with central resistance to both leptin and insulin actions. In experimental animals, high-fat diets can induce an inflammatory process in the hypothalamus, which impairs leptin and insulin intracellular signaling pathways, and results in hyperphagia, decreased energy expenditure and, ultimately, obesity. Recent evidence obtained from neuroimaging studies and assessment of inflammatory markers in the cerebrospinal fluid of obese subjects suggests that similar alterations may be also present in humans. In this review, we briefly present the mechanisms involved with the loss of homeostatic control of energy balance in animal models of obesity, and the current evidence of hypothalamic dysfunction in obese humans.


Assuntos
Animais , Humanos , Doenças Hipotalâmicas/fisiopatologia , Hipotálamo/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Tecido Adiposo/fisiologia , Ingestão de Alimentos , Metabolismo Energético/fisiologia , Homeostase , Doenças Hipotalâmicas/metabolismo , Hipotálamo/metabolismo , Resistência à Insulina/fisiologia , Insulina/metabolismo , Leptina/metabolismo , Obesidade/metabolismo
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