Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(1): 118-132, jan.-abr. 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1091864

RESUMO

Tendo como referência o documentário Malucos de estrada, de Rafael Lage, este texto se propõe a discutir a forma com que a verdade de uma dada sociedade pode se operacionalizar nesta. Contrapondo a concepção do que significaria o termo "viver" para a sociedade ocidental contemporânea e para a psicanálise, propõe que a vida somente tem sentido se referenciada na verdade que serve de solo para a existência, identificada por Freud como sendo a verdade do inconsciente, e que se faria apresentar sempre como furo no saber estabelecido, como subversão deste. Propõe, então, que os personagens desse documentário, por se apresentarem na cena social de uma forma não predicativa, podem nos auxiliar a pensar a verdade, em termos sociais, como algo assubstancial, somente passível de se processar por meio da subversão daquilo que se apresenta subsumido à lógica classificatória e hierarquizante de uma dada sociedade.


Referring to the documentary film Malucos de estrada, by Rafael Lage, the purpose of this text is to discuss the way the truth of a certain society may take place within it. Counterpointing to what the term "live" would mean for the contemporary Western society and psychoanalysis, it proposes that life is only meaningful if evidenced in the truth that serves as ground for the existence, identified by Freud as being the truth of the unconscious, which would always be presented as a hole in the established knowledge, its subversion. This study proposes that the characters of this documentary film, having in mind that they are presented in the social scenario in a non predicative way, may help us view the truth not as a substantial thing but as something that may only be processed by the subversion of everything presented in subjection to a classificatory and hierarchical logic of a certain society.


Teniendo como referencia el documentario Malucos de estrada, de Rafael Lage, este texto se propone a discutir la forma como la verdad de dicha sociedad puede operar en ella. Contraponiendo la concepción de qué significaría el término "vivir" para la sociedad occidental contemporánea y para el psicoanálisis, propone que la vida solo tiene sentido si referenciada en la verdad que sirve de suelo para la existencia, identificada por Freud como siendo la verdad del inconsciente, y que se haría presentar siempre como perforación en el saber establecido. Propone, entonces, que los personajes de ese documentario, puesto que se presentan en la escena social de una forma no predictiva, nos pueden ayudar a pensar la verdad, en términos sociales, como algo no sustancial, pasible solamente de procesarse por medio de la subversión de lo que se presenta subsumido a la lógica clasificatoria y de jerarquización de dicha sociedad.


Assuntos
Cultura , Liberdade , Lógica
2.
Hist. enferm., Rev. eletronica ; 8(2)20171210.
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1029064

RESUMO

Analisar sob a ótica da Nova História Cultural os vestígios da loucura em Barbacena no conto de João Guimarães Rosa “Sorôco, sua mãe, sua fi lha”. Metodologia: O percurso metodológico contempla o universo da Nova História Cultural, pautado nas representações e apropriações apresentadas neste campo, pelo historiador Roger Chartier. Destacaram-se três categorias temáticas: As representações da loucura no “trem de doido”; Os vestígios da loucura presentes nos atos da mãe e filha de Sorôco; Convivendo com a loucura sob o olhar de Sorôco. Resultado/Discussão: O trem é descrito por Guimarães Rosa como um local inóspito, repleto de marcas da tristeza dos familiares que a cada viagem do trem embarcam seus parentes que não voltarão mais. Ele compara os vagões repletos de grades a uma prisão. O autor se propõem a caracterizar a loucura nos trejeitos, modo de vestir e atos das duas personagens, que como coadjuvantes, compuseram a representação da loucura da época. Considerações Finais: Os sentimentos apresentados pelo autor no conto estão presentes na atualidade, a sociedade ainda se indigna com tamanha cantoria e expressão dos ditos “malucos”, “loucos”, “alienados”. Os trens não tem mais celas, mas suas representações, as imagens formadas no imaginário sobre o fato histórico não podem se apagar.


Assuntos
História do Século XX , História da Enfermagem , Transtornos Mentais , Ferrovias , História , Literatura
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA