Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Headache Med. (Online) ; 14(3): 133-143, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531733

RESUMO

Introduction: Migraine is a chronic neurological disease, with a prevalence of 15.2% in Brazil. It is 2.2 times more prevalent in women, predominantly in the 18-50 age group. Its pathophysiological mechanism is still not completely understood. Possibly headache attacks and symptoms are associated with cortical spreading depression, the trigeminovascular system, neurogenic inflammation, vasodilation and genetic vulnerability. Objective:This is a narrative review of preventive and abortive treatment of migraine. Comment: Migraine treatment is based on three pillars: patient education, treatment of the disease itself or prevention of attacks, and acute treatment of headache attacks. The therapeutic classes of traditional drugs used in migraine prevention are beta-blockers, tricyclic antidepressants, calcium channel antagonists or blockers, and anticonvulsant neuromodulators. Specific drugs used in the treatment of headache attacks are triptans or serotonergic 5-HT1B/1D receptor agonists, ditans or 5-HT1F receptor agonists, and gepants or CGRP receptor antagonists. Conclusion: Traditional drugs used in the preventive or abortive treatment of migraine are considered to be effective. Through modulation of the disease mechanisms, there is a reduction in the frequency, intensity and duration of headache attacks, and also in the disability caused by the headache. All this to improve the quality of life of patients. The therapeutic classes of traditional drugs used in migraine prevention are beta-blockers, tricyclic antidepressants, antagonists or blockers of calcium channels and anticonvulsant neuromodulators. Specific drugs used in the treatment of headache attacks are triptans or serotonergic 5-HT1B/1D receptor agonists,ditans or 5-HT1F receptor agonists, and gepants or CGRP receptor antagonists.


Introdução: A enxaqueca é uma doença neurológica crônica, com prevalência de 15,2% no Brasil. É 2,2 vezes mais prevalente em mulheres, predominantemente na faixa etária de 18 a 50 anos. Seu mecanismo fisiopatológico ainda não está completamente esclarecido. Possivelmente, os ataques e sintomas de dor de cabeça estão associados à depressão alastrante cortical, ao sistema trigeminovascular, à inflamação neurogênica, à vasodilatação e à vulnerabilidade genética. Objetivo: Esta é uma revisão narrativa do tratamento preventivo e abortivo da enxaqueca. Comente: O tratamento da enxaqueca baseia-se em três pilares: educação do paciente, tratamento da própria doença ou prevenção de crises e tratamento agudo das crises de cefaleia. As classes terapêuticas de medicamentos tradicionais utilizados na prevenção da enxaqueca são betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, antagonistas ou bloqueadores dos canais de cálcio e neuromoduladores anticonvulsivantes. Os medicamentos específicos utilizados no tratamento de crises de dor de cabeça são triptanos ou agonistas do receptor serotoninérgico 5-HT1B/1D, ditans ou agonistas do receptor 5-HT1F e gepants ou antagonistas do receptor CGRP. Conclusão: Os medicamentos tradicionais utilizados no tratamento preventivo ou abortivo da enxaqueca são considerados eficazes. Através da modulação dos mecanismos da doença, há redução na frequência, intensidade e duração das crises de cefaleia, e também na incapacidade causada pela cefaleia. Tudo isso para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As classes terapêuticas de medicamentos tradicionais utilizados na prevenção da enxaqueca são betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, antagonistas ou bloqueadores dos canais de cálcio e neuromoduladores anticonvulsivantes. Os medicamentos específicos utilizados no tratamento de crises de cefaleia são triptanos ou agonistas do receptor serotoninérgico 5-HT1B/1D, ditans ou agonistas do receptor 5-HT1F e gepants ou antagonistas do receptor CGRP.

2.
Acta toxicol. argent ; 26(3): 118-123, Dec. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001124

RESUMO

Esta revisão de literatura teve como objetivo principal identificar as plantas medicinais utilizadas por gestantes capazes de provocar efeitos nocivos à gestação, assim como descrever os principais metabólitos secundários responsáveis por estes efeitos. Foram utilizados artigos escritos entre os anos de 2011 e 2018, disponíveis em bases de dados eletrônicas como Scielo, Periódicos Capes, Lilacs, Medline e Science Direct. Foram selecionadas 98 publicações, destas 52 foram excluídos por apresentarem problemas metodológicos ou não se adequarem ao tema, sendo 46 artigos aproveitados. Foram apresentadas as plantas medicinais frequentemente utilizadas por mulheres durante o período gestacional, as quais acredita-se não provocarem danos a gestação. Plantas como boldo, sene, camomila, carqueja, angélica, arruda e outras são comumente utilizadas pela população gestante a fim de aliviar os desconfortos desse período, como enjoo, flatulência, insônia, azia, depressão, insônia, dores articulares, emagrecimento, dentre outros. No entanto, as plantas medicinais possuem metabólitos secundários que são considerados tóxicos e capazes de provocar efeitos embriotóxico, teratogênico e abortivo, quando utilizados durante a gestação. Diante do que foi pesquisado, avaliando a relação risco/benefício, onde os estudos apontam muitos riscos oferecidos pelas plantas medicinais utilizadas na gestação, sugere-se o uso controlado destes tratamentos durante o período gestacional com o devido acompanhamento médico.


This literature review had as main objective to identify the medicinal plants used by pregnant women capable of causing harmful effects to gestation, as well as to describe the main secondary metabolites responsible for these effects. Articles used in this review were written between the years 2011 and 2018 and are available in electronic databases such as Scielo, Periodical Capes, Lilacs, Medline and Science Direct. A total of 98 publications were selected, of which 52 were excluded because they presented methodological problems or did not fit the theme, with 46 articles being used. The medicinal plants frequently used by women during the gestational period were shown, which are believed not to cause pregnancy damage. Plants such as boldo, sene, camomile, carqueja, angelica, arruda and others are commonly used by the pregnant population to relieve the discomforts of this period, such as nausea, flatulence, insomnia, heartburn, depression, joint pain, weight loss, among others. However, medicinal plants have secondary metabolites that are considered to be toxic and capable of causing embryotoxic, teratogenic and abortive effects when used during pregnancy. In the light of the research, evaluating the risk / benefit relationship, where the studies point out many risks offered by the use of medicinal plants during pregnancy, it is suggested controlled use of these treatments during the gestational period with the appropriate medical follow-up.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Plantas Medicinais/classificação , Plantas Medicinais/efeitos adversos , Gravidez , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Gestantes
3.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 20(1): 67-72, jan-abr. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1054

RESUMO

A gestação é um período único e especial na vida de cada mulher, no qual ocorre uma série de modificações no organismo feminino, tanto do ponto de visto físico como do ponto de vista psíquico, que começam na primeira semana e continuam durante todo o período de gestação. Essas modificações ocasionam uma série de desconfortos (dores musculares, enjoos, vômitos, e constipação) que interferem no estado físico e emocional da gestante. Na busca por aliviá-las muitas gestantes buscam consumir produtos de origem natural por acreditarem que eles não fazem mal. Nessa busca, a crença de que é "natural" é sinônimo de "seguro" tornam o consumo de plantas medicinais atraente para muitas gestantes, que ao consumirem esses produtos, muitas vezes, sem orientação médica ou farmacêutica, acreditam não existir riscos ao embrião/feto e para si mesmas. Isso faz com que o uso medicinal de plantas seja comum na gestação. Porém, existem evidências científicas que muitas substâncias presentes nas plantas medicinais oferecem riscos durante a gestação. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo investigar, por meio de uma revisão de literatura em bases de acesso livre e em língua portuguesa, quais as espécies que podem acarretar algum risco durante a gestação. A literatura disponível para a população em geral evidenciou que diversas espécies são capazes de oferecer risco durante a gestação por apresentarem potencial embriotóxico, teratogênico e abortífero.


Pregnancy is a unique and special time in every woman's life, in which there is a number of physical and psychological changes in the female body, starting from the first week and continuing throughout the entire pregnancy. These changes cause a lot of discomfort (muscle aches, nausea, vomiting, and constipation) interfering in the physical and emotional state of the mother. In the search for relieving such pains, many pregnant women seek to use natural products because of their belief that they do no harm. In this quest, the belief of what is "natural" is a synonym to "safe" make the consumption of such products attractive to many pregnant women, frequently without any medical or pharmaceutical advice, believing there is no risk to the embryo/fetus and for herself. However, there is scientific evidence that many substances in medicinal plants pose risks during pregnancy. In this context, this study aimed to investigate, through a literature review in open access databases and in Portuguese, which species can entail some risk during pregnancy. The literature data available to the general population showed that several species are able to offer risk during the pregnancy because they have embryotoxic, teratogenic and abortive potential.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Plantas Medicinais/efeitos adversos , Gestantes , Teratogênicos , Aborto
4.
Rev. bras. plantas med ; 13(3): 359-366, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601044

RESUMO

O uso milenar de plantas medicinais mostrou ao longo dos anos, que determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico, algumas pesquisas mostraram que muitas dessas plantas possuem substâncias agressivas e por essa razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais são embriotóxico, teratogênico e abortivo, uma vez, que os constituintes da planta podem atravessar a placenta, chegar ao feto e gerar um desses efeitos. Este estudo objetiva fornecer uma listagem das principais plantas medicinais que tenham efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos comprovados, conhecendo as partes da planta utilizadas e seus respectivos nomes científicos, com a finalidade de alertar gestantes quanto aos riscos de seu uso. Realizou-se buscas nas bases eletrônicas de dados SciELO, PubMed, MEDLINE, LILACS, CAPES e Google acadêmico. Nos resultados encontrados, plantas como Arnica (Arnica montana), Artemísia (Artemisia vulgaris), Arruda (Ruta chalepensis/ Ruta graveolens), Barbatimão (Stryphnodendron polyphyllum), Boldo (Vernonia condensata) dentre outras, podem vir a gerar um desses efeitos. A partir deste estudo comprova-se que para a maioria das plantas medicinais não há dados a respeito da segurança de seu uso durante a gravidez.


The ancient use of medicinal plants has shown over the years that certain plants have potentially dangerous substances. From a scientific point of view, some studies have shown that many of these plants contain aggressive substances and therefore should be used with caution, respecting their toxicological risks. The most important effects of the indiscriminate use of medicinal plants are embryotoxic, teratogenic and abortifacient since the plant constituents can cross the placenta, reaching the fetus and leading to one of these effects. This study aimed to provide a list of the major medicinal plants that have proven embryotoxic, teratogenic and abortifacient effects, including the used plant parts and their respective scientific names, in order to warn pregnant women about the risks of its use. Searches were carried out in the electronic databases SciELO, PubMed, MEDLINE, LILACS, CAPES and Google Scholar. Results indicated that plants such as mountain arnica (Arnica montana), mugwort (Artemisia vulgaris), fringed rue (Ruta chalepensis / Ruta graveolens), "Barbatimão" (Stryphnodendron polyphyllum) and "Boldo" (Vernonia condensata) are likely to generate such an effect. This study shows that for most medicinal plants there are not data regarding the safety of their use during pregnancy.


Assuntos
Abortivos , Plantas Medicinais , Teratogênicos , Substâncias Tóxicas , Estruturas Embrionárias , Feto/anormalidades , Feto , Gravidez
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA