Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233549, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449187

RESUMO

ABSTRACT Introduction: hepatocellular adenoma - AHC - is a rare benign neoplasm of the liver more prevalent in women at reproductive age and its main complication is hemorrhage. In the literature, case series addressing this complication are limited. Methods: between 2010 and 2022, 12 cases of bleeding AHC were attended in a high-complexity university hospital in southern Brazil, whose medical records were retrospectively evaluated. Results: all patients were female, with a mean age of 32 years and a BMI of 33kg/m2. The use of oral contraceptives was identified in half of the sample and also half of the patients had a single lesion. The mean diameter of the largest lesion was 9.60cm and the largest lesion was responsible for bleeding in all cases. The presence of hemoperitoneum was documented in 33% of the patients and their age was significantly higher than the patients who did not have hemoperitoneum - 38 vs 30 years, respectively. Surgical resection of the bleeding lesion was performed in 50% of the patients and the median number of days between bleeding and resection was 27 days. In only one case, embolization was used. The relation between ingrowth of the lesions and the time, in months, was not obtained in this study. Conclusion: it is concluded that the bleeding AHC of the present series shows epidemiological agreement with the literature and may suggest that older patients trend to have hemoperitoneum more frequently, a fact that should be investigated in further studies.


RESUMO Introdução: o Adenoma Hepatocelular - AHC - é uma neoplasia benigna rara do fígado associada a mulheres com idade reprodutiva. Sua principal complicação é o sangramento,mas as séries de casos direcionadas a esta intercorrência são limitadas. Métodos: entre os anos de 2010 e 2022 foram registrados 12 casos de AHC sangrante em um hospital universitário de alta complexidade no sul do Brasil, cujos prontuários foram retrospectivamente avaliados. Resultados: todos os pacientes eram do sexo feminino, com média de idade de 32 anos e de IMC de 33kg/m2. O uso de anticoncepcionais foi identificado em metade da amostra e também metade das pacientes apresentava lesão única. O diâmetro médio da maior lesão foi de 9,60cm e a maior lesão foi responsável pelo sangramento em todos os casos. Hemoperitôneo foi documentado em 33% das pacientes e a idade destas foi significativamente maior do que as pacientes que não apresentaram hemoperitôneo - 38 vs 30 anos, respectivamente. A ressecção cirúrgica da lesão sangrante foi realizada em 50% das pacientes e a mediana de dias entre o sangramento e a ressecção foi de 27 dias. Em apenas um caso foi lançado mão da embolização da lesão. Não se demonstrou correlação entre a taxa de redução das lesões e o passar dos meses, nos casos em que foi adotado tratamento conservador. Conclusão: conclui-se que aos AHC sangrantes da presente série apresentam concordância epidemiológica com a literatura e pode sugerir que as pacientes com maior idade tendem a apresentar hemoperitôneo mais frequentemente, fato que deve ser investigado em maiores estudos.

2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 30(1): 21-26, Jan.-Mar. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-837573

RESUMO

ABSTRACT Background: The hypervascular liver lesions represent a diagnostic challenge. Aim: To identify risk factors for cancer in patients with non-hemangiomatous hypervascular hepatic lesions in radiologically normal liver. Method: This prospective study included patients with hypervascular liver lesions in radiologically normal liver. The diagnosis was made by biopsy or was presumed on the basis of radiologic stability in follow-up period of one year. Cirrhosis or patients with typical imaging characteristics of haemangioma were excluded. Results: Eighty-eight patients were included. The average age was 42.4. The lesions were unique and were between 2-5 cm in size in most cases. Liver biopsy was performed in approximately 1/3 of cases. The lesions were benign or most likely benign in 81.8%, while cancer was diagnosed in 12.5% of cases. Univariate analysis showed that age >45 years (p< 0.001), personal history of cancer (p=0.020), presence of >3 nodules (p=0.003) and elevated alkaline phosphatase (p=0.013) were significant risk factors for cancer. Conclusion: It is safe to observe hypervascular liver lesions in normal liver in patients up to 45 years, normal alanine aminotransaminase, up to three nodules and no personal history of cancer. Lesion biopsies are safe in patients with atypical lesions and define the treatment to be established for most of these patients.


RESUMO Racional: As lesões hepáticas hipervasculares representam um desafio diagnóstico. Objetivo: Identificar fatores de risco para câncer em pacientes portadores de lesão hepática hipervascular não-hemangiomatosa em fígado radiologicamente normal. Método: Estudo prospectivo que incluiu pacientes com lesões hepáticas hipervasculares em que o diagnóstico final foi obtido por exame anatomopatológico ou, presumido a partir de seguimento mínimo de um ano. Diagnóstico prévio de cirrose ou radiológico de hemangioma foram considerados critérios de exclusão. Resultados: Oitenta e oito pacientes foram incluídos. A relação mulher/homem foi de 5,3/1. A idade média foi de 42,4 anos. Na maior parte das vezes as lesões hepáticas foram únicas e com tamanho entre 2-5 cm. Em aproximadamente 1/3 dos casos foi realizada biópsia hepática. Em 81,8% dos casos as lesões eram benignas ou provavelmente benignas enquanto que em 12,5% dos casos o diagnóstico foi de câncer. A análise univariada mostrou que idade superior a 45 anos (p<0,001), antecedente familiar pessoal de câncer (p=0,020), presença de mais de três nódulos (p=0,003) e elevação da alanina aminotransaminase (p=0,013) foram fatores de risco relevantes para o câncer. Conclusões: È indicado observar lesões hepáticas hipervasculares em fígado normal em pacientes com até 45 anos, alanina aminotransaminase normal, com até três nódulos e sem antecedente pessoal de câncer. Para os demais com lesões atípicas, a biópsia da lesão é segura e define na maior parte dos pacientes o tratamento a ser instituído.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fígado/irrigação sanguínea , Fígado/diagnóstico por imagem , Hepatopatias/patologia , Hepatopatias/diagnóstico por imagem , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
3.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 26(3): 219-222, jul.-set. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-689681

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os tumores hepáticos benignos, devido à relativa facilidade na identificação através de exames de imagem, tiveram incidência crescente na população nos últimos anos, tornando-se quadro frequente na rotina clínica e muitas vezes um desafio para clínicos e cirurgiões. Logo, o médico passou a enfrentar dilemas relacionados ao diagnóstico e conduta nestes pacientes assintomáticos e portadores de nódulos hepáticos. OBJETIVO: Atualizar o conhecimento dos adenomas hepáticos frente à evolução ocorrida com seu conhecimento nos últimos anos. MÉTODO: Foi efetuada revisão da literatura em consulta na Medline/Pubmed, Scielo, Embase e Lilacs com cruzamento dos seguintes descritores: adenoma hepático, cirurgia, tratamento clínico, diagnóstico, fisiopatologia e biologia molecular. CONCLUSÃO: O diagnóstico incidental de lesões assintomáticas constitui grande dilema na prática clínica, pois traz intensa angústia para o paciente e seus familiares, e muitas vezes tornam-se um desafio para o clínico ou cirurgião. É lesão de particular interesse, pois pode apresentar evolução tanto benigna como complicações potencialmente letais. O adenoma hepático deixou recentemente de ser lesão de ressecção obrigatória; atualmente, adota-se conduta mais individualizada, visando menor morbimortalidade. À luz dos novos avanços da biologia molecular, cabe ao médico que o diagnostica identificar aqueles com potencial evolução desfavorável, para que nesses seja empregada conduta mais agressiva.


BACKGROUND: Benign liver tumors, due to its relative easeness its imaging identification, have their incidence increasing in population in recent years, becoming frequent in the clinical picture and often a challenge for clinicians and surgeons. Doctors began to face dilemmas related to diagnosis in asymptomatic patients with liver nodules. AIM: Update the knowledge of hepatic adenomas due to the crescent diagnosis seen in the recent years. METHODS: Was performed a literature review consulting Medline/PubMed, SciELO, Embase, Lilacs database with the following descriptors: hepatic adenoma, surgery, medical treatment, diagnosis, pathophysiology and molecular biology. CONCLUSION: The diagnosis of incidental asymptomatic lesions is a major dilemma in clinical practice because it brings intense distress for patients and their families, and often become a challenge for the physician or surgeon. Injury is of particular interest because it can provide both benign evolution or potentially lethal complications. Recently, its resection is no more mandatory; currently, more individualized treatment are required, aiming less morbidity. In light of new advances in molecular biology, the physician who diagnoses the lesion must identify the potential unfavorable evolution, and recognize cases who need more aggressive medical management.


Assuntos
Humanos , Adenoma , Neoplasias Hepáticas , Adenoma/diagnóstico , Adenoma/etiologia , Adenoma/cirurgia , Neoplasias Hepáticas/diagnóstico , Neoplasias Hepáticas/etiologia , Neoplasias Hepáticas/cirurgia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA