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1.
Femina ; 51(8): 454-461, 20230830. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1512456

RESUMO

O sangramento uterino anormal é diagnóstico sindrômico comum no consultório do ginecologista e pode comprometer substancialmente a qualidade de vida. O objetivo no diagnóstico de sangramento uterino anormal é distinguir pacientes com causas estruturais (anatômicas), como pólipo, adenomiose, leiomioma, malignidade e hiperplasia, de pacientes que apresentam anatomia normal, nas quais o sangramento pode ser devido a alteração dos mecanismos de coagulação, distúrbios ovulatórios, distúrbios primários do endométrio, iatrogenia, ou ter outra causa não classificada. O diagnóstico se inicia a partir de anamnese detalhada e exame físico geral e ginecológico completos, seguidos da solicitação de exames complementares (laboratoriais e de imagem), conforme indicado. O exame de imagem de primeira linha para identificação das causas estruturais inclui a ultrassonografia pélvica. Histerossonografia, histeroscopia, ressonância magnética e amostragem endometrial para exame de anatomia patológica são opções que podem ser incluídas no diagnóstico a depender da necessidade. O objetivo deste artigo é apresentar a relevância dos exames de imagem na investigação das causas de sangramento uterino anormal.


Abnormal uterine bleeding is one of the commonest presenting complaints encountered in a gynecologist's office and may substantially affect quality of life. The aim in the diagnosis of abnormal uterine bleeding is to distinguish women with anatomic causes such as polyp, adenomyosis, leiomyoma, malignancy and hyperplasia from women with normal anatomy where the cause may be coagulopathy, ovulatory disorders, endometrial, iatrogenic and not otherwise classified. Diagnosis begins with a thorough history and physical examination followed by appropriate laboratory and imaging tests as indicated. The primary imaging test for the identification of anatomic causes include ultrasonography. Saline infusion sonohysterography, magnetic resonance, hysteroscopy, endometrial sampling are options that can be included in the diagnosis depending on the need. The aim of this article is to present the relevance of imaging exams in the investigation of the causes of abnormal uterine bleeding.


Assuntos
Humanos , Feminino , Hemorragia Uterina/diagnóstico por imagem , Exame Físico/métodos , Pólipos/diagnóstico por imagem , Útero/patologia , Colo do Útero/patologia , Endométrio/fisiopatologia , Adenomiose/complicações , Ginecologia/métodos , Hiperplasia/complicações , Leiomioma/complicações , Anamnese/métodos
2.
Radiol. bras ; 56(3): 119-124, May-June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449029

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate uterine function by using cine magnetic resonance imaging to visualize the contractile movements of the uterus in patients with and without deep infiltrating endometriosis (with or without associated adenomyosis). Materials and Methods: This was a prospective case-control study. The study sample comprised 43 women: 18 in the case group and 25 in the control group. We performed cine magnetic resonance imaging in a 3.0 T scanner, focusing on the presence, direction, and frequency of uterine peristalsis. Results: The frequency of uterine peristalsis was higher in the case group than in the control group, in the periovulatory phase (3.83 vs. 2.44 peristaltic waves in two minutes) and luteal phase (1.20 vs. 0.91 peristaltic waves in two minutes). However, those differences were not statistically significant. There was a significant difference between the patients with adenomyosis and those without in terms of the frequency of peristalsis during the late follicular/periovulatory phase (0.8 vs. 3.18 peristaltic waves in two minutes; p < 0.05). Conclusion: The frequency of uterine peristalsis appears to be higher during the periovulatory and luteal phases in patients with deep infiltrating endometriosis, whereas it appears to be significantly lower during the late follicular/periovulatory phase in patients with adenomyosis. Both of those effects could have a negative impact on sperm transport and on the early stages of fertilization.


Resumo Objetivo: Avaliar a função uterina mediante visualização dos movimentos contráteis do útero por meio de cine-ressonância magnética em pacientes com e sem endometriose infiltrativa profunda (com ou sem adenomiose associada). Materiais e Métodos: Estudo caso-controle prospectivo. A amostra foi composta por 43 mulheres, sendo 18 mulheres no grupo caso e 25 mulheres no grupo controle. A cine-ressonância magnética foi realizada com magneto 3.0 T, com foco na presença, direção e frequência do peristaltismo uterino. Resultados: O peristaltismo uterino foi mais frequente nas pacientes do grupo endometriose do que no grupo controle na fase periovulatória (3,83 × 2,44 peristalses em dois minutos) e lútea (1,20 × 0,91 peristalse em dois minutos). No entanto, esses resultados não foram estatisticamente significantes. Nas pacientes com adenomiose, observou-se redução significativa na frequência de peristaltismo durante a primeira fase do ciclo menstrual (3,18 × 0,8 peristalses; p < 0,05). Conclusão: A frequência de peristaltismo uterino parece estar aumentada durante a fase periovulatória e lútea em pacientes com endometriose infiltrativa profunda e significativamente reduzida em pacientes com adenomiose durante a primeira fase do ciclo menstrual. Ambos os efeitos têm potencial de interferir negativamente no transporte de espermatozoides e nos primeiros estágios de fecundação.

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 564-574, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042333

RESUMO

Abstract Objective To assess the efficacy of non-surgical treatment for adenomyosis. Data Sources A search was performed by two authors in the Pubmed, Scopus, and Scielo databases and in the grey literature from inception to March 2018, with no language restriction. Selection of Studies We have included prospective randomized studies for treating symptomaticwomen with adenomyosis (abnormal uterine bleeding and/or pelvic pain) diagnosed by ultrasound or magnetic resonance imaging. Data Collection Studies were primarily selected by title and abstract. The articles that were eligible for inclusion were evaluated in their entirety, and their data was extracted for further processing and analysis. Data Synthesis From567retrieved records only 5 remained for analysis. The intervention groups were: levonorgestrel intrauterine system (LNG-IUS)(n= 2), dienogest (n= 2), and letrozole (n= 1). Levonorgestrel intrauterine system was effective to control bleeding when compared to hysterectomy or combined oral contraceptives (COCs). One study assessed chronic pelvic pain and reported that LNG-IUS was superior to COC to reduce symptoms. Regarding dienogest, it was efficient to reduce pelvic pain when compared to placebo or goserelin, but less effective to control bleeding than gonadotropin-releasing hormone (GnRH) analog. Letrozolewas as efficient asGnRHanalog to relieve dysmenorrhea and dyspareunia, but not for chronic pelvic pain. Reduction of uterine volumewas seen with aromatase inhibitors, GnRH analog, and LGN-IUD. Conclusion Levonorgestrel intrauterine system and dienogest have significantly improved the control of bleeding and pelvic pain, respectively, in women with adenomyosis. However, there is insufficient data from the retrieved studies to endorse eachmedication for this disease. Further randomized control tests (RCTs) are needed to address pharmacological treatment of adenomyosis.


Resumo Objetivo: Avaliar a eficácia de tratamento não cirúrgico para adenomiose. Fontes de dados: Uma pesquisa foi realizada por dois autores nas bases de dados Pubmed, Scopus, Scielo e na literatura cinzenta desde o início de cada base de dados até março de 2018, sem restrição de idioma. Seleção de estudos: Incluímos estudos prospectivos randomizados para tratamento de mulheres sintomáticas com adenomiose (sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica) diagnosticadas por ultrassonografia ou ressonância magnética. Coleta de dados: Os estudos foram selecionados principalmente por título e resumo. Os artigos que preencheram os critérios de inclusão foram avaliados na íntegra, e seus dados foram extraídos para posterior processamento e análise. Síntese dos dados: De 567 registros recuperados, somente 5 permaneceram para análise. Os grupos de intervenção foram: sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) (n= 2), dienogest (n= 2), e letrozol (n= 1). O SIU-LNG foi efetivo no controle do sangramento quando comparado à histerectomia ou aos contraceptivos orais combinados (COCs).Umestudo avaliou a dor pélvica crônica e relatou que o SIU-LNGfoi superior ao COC para reduzir os sintomas.Emrelação ao dienogest, este foi eficienteemreduzir a dor pélvica quando comparado ao placebo ou à goserelina, mas foi menos eficaz no controle do sangramento do que o análogo do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). O letrozol foi tão eficiente quanto o análogo do GnRH para aliviar a dismenorreia e a dispareunia, mas não para a dor pélvica crônica. Redução do volume uterino foi observada com inibidores de aromatase, análogo de GnRH, e SIU-LNG. Conclusão: O SIU-LNG e dienogest apresentaram bons resultados para o controle de sangramento e dor pélvica, respectivamente, em mulheres com adenomiose. No entanto, não há dados suficientes para endossar cada medicação para tratar essa doença. Futuros estudos randomizados são necessários para avaliar o tratamento farmacológico da adenomiose.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adenomiose/tratamento farmacológico , Útero/efeitos dos fármacos , Anticoncepcionais/uso terapêutico , Inibidores da Aromatase/uso terapêutico , Antagonistas de Hormônios/uso terapêutico , Dispositivos Intrauterinos Medicados , Distúrbios Menstruais/tratamento farmacológico
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(4): 476-480, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-891434

RESUMO

ABSTRACT Objective: This article presents the first series of robotic single-port hysterectomy cases performed at a hospital in Brazil. Methods: From November 2014 to October 2016, 11 patients were indicated to undergo, and nine of them were submitted to single-port hysterectomy using da Vinci Single-Site® platform. However, in two patients, due to multiple previous abdominal surgeries, large uterine volume, and/or a uterus with no mobility, a pneumoperitoneum was performed with a Verres needle, and the pelvic cavity was assessed using a 5mm optics endoscope. In these cases, single-port surgery was not recommended; therefore, multiportal robotic access was chosen, and no intercurrent events were reported. Nine single-port cases were operated on by the same surgeon at Hospital Israelita Albert Einstein. Patient data analyzed included age, body mass index, previous surgeries, and clinical diagnosis. Surgical data included operative time, skin incision, report of intraoperative complications, need for conversion to laparotomy, need for transfer to intensive care unit, need for blood transfusion, inadvertent injury to other organs, length of hospital stay, and death. Results: All cases were completed with da Vinci Single-Site® system, with no intercurrent events. Four patients presented with adenomyosis as the surgical indication, two had uterine myoma, one endometrial cancer, one endometrial polyp, and one desquamative inflammatory vaginitis. The mean age of patients was 44 years (range, 40 to 54 years), and body mass index varied between 23.4 and 33.2kg/m2 (mean 26.4). No complications occurred in any of the cases, such as intestinal or bladder injury, bleeding, or the need for a second surgery. All nine procedures were completed with the robotic single-port access, and no patient required a blood transfusion. Conclusion: Although this study merely presented an initial series of patients submitted to robotic single-port surgery, it demonstrated that the method is feasible and safe, suggesting the possible use of this technique in elective hysterectomy and other gynecological procedures in the future, as described in large reference centers of advanced surgery worldwide. Specifically, in gynecological practice, existing evidence on the use of robot-assisted, single-port surgery seems promising, and although it is not indicated in all cases, it should be considered as a surgical option. Nonetheless, further randomized and controlled clinical studies are necessary to establish the preeminence of robot-assisted, single-port surgery versus single-incision and conventional laparoscopy.


RESUMO Objetivo: Apresentar a primeira série de casos de histerectomia usando sistema robótico de portal único (single-port) em hospital no Brasil. Métodos: No período de novembro de 2014 a outubro 2016, de modo inédito no Brasil, 11 pacientes tiveram indicação inicial e 9 delas foram submetidas à histerectomia por portal único, com a plataforma da Vinci Single-Site®. Em duas pacientes, devido a múltiplas cirurgias abdominais prévias, grande volume uterino e/ou útero sem mobilidade, optou-se pela instalação de pneumoperitônio com agulha de Verres e inspeção da cavidade pélvica com ótica de 5mm, constatando-se, nestes casos, não ser viável a cirurgia por single-port, levando-se, assim, à opção pela técnica robótica multiportal, sem intercorrências. Os nove casos single-port foram operados por um mesmo cirurgião, no Hospital Israelita Albert Einstein. Os dados analisados das pacientes foram idade, índice de massa corporal, cirurgias anteriores e diagnóstico clínico. Os dados relacionados à cirurgia foram tempo operatório, incisão da pele, registro de complicações intraoperatórias, necessidade de conversão para laparotomia, necessidade de transferência para unidade de terapia intensiva, necessidade de transfusão sanguínea, lesão inadivertida de outros órgãos, tempo de internação e óbito. Resultados: Todos os casos foram concluídos sem intercorrências com a plataforma da Vinci Single-Site®. Quatro pacientes apresentavam adenomiose como indicação cirúrgica, duas apresentavam mioma uterino, uma câncer de endométrio, um pólipo endometrial e uma hidrorreia. A média de idade das pacientes foi 44 anos (variando de 40 a 54 anos) e o índice de massa corporal variou entre 23,4 a 33,2kg/m2 (média de 26,4). Nenhum caso teve qualquer tipo de complicação, como lesão intestinal ou vesical, sangramento ou necessidade de reabordagem cirúrgica. Todos os nove procedimentos foram concluídos com o portal único robótico, e nenhuma paciente necessitou de transfusão sanguínea. Conclusão: Apesar deste trabalho apresentar apenas uma série inicial de pacientes operadas por portal único robótico, ele demonstra a factibilidade do método e indica a possibilidade futura de adotar esta técnica em histerectomias eletivas e em outros procedimentos ginecológicos, assim como descrito em grandes centros de referência em cirurgia avançada no mundo. Especificamente na prática ginecológica, a evidência existente sobre o uso de portal único robô-assistido parece ser promissora e, ainda que nem todos os casos tenham indicação, é necessário que exista esta opção no arsenal cirúrgico. No entanto, estudos clínicos aleatorizados e controlados são necessários, a fim de se estabelecer a superioridade da cirurgia robótica por portal único diante da cirurgia laparoscópica com incisão única e da cirurgia laparoscópica convencional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças Uterinas/cirurgia , Laparoscopia/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Robóticos/métodos , Histerectomia/métodos , Pneumoperitônio , Umbigo/cirurgia , Neoplasias Uterinas/cirurgia , Brasil , Resultado do Tratamento , Neoplasias do Endométrio/cirurgia , Duração da Cirurgia , Leiomioma/cirurgia , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
6.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 68(6): 1727-1731, nov.-dez. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-827948

RESUMO

Adenomyosis, a non-neoplastic myometrial proliferation, is a rare pathologic condition in domestic animals, of unknown etiology. There is a lack of information about the clinical and pathological features of this disease in cats, therefore just a few reports in that species. The study describes a case of adenomyosis in a feline female. A cat, six years old, undefined breed, not spayed, had abdominal swelling history and vaginal discharge. Clinically, upon abdominal palpation, a diffuse increase suggesting a uterine change was found. The vulva had sanguine-purulent exudates. The choice was for the neutering surgical. Uterine macroscopy revealed cystic endometrial hyperplasia/pyometra in uterine horns, and the presence of a diffuse mass on uterine corpus. Fragments of the mass were sent for histopathological analysis, which revealed adenomyosis of the uterine corpus. The patient exhibited adequate post-operative recovery. The adenomyosis should be considered as a differential diagnosis of uterine neoformation in domestic cats.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Adenomiose/veterinária , Piometra/veterinária , Doenças Uterinas/veterinária
7.
RBM rev. bras. med ; 72(4)abr. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749257

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão e análise crítica da adenomiose, seu impacto sobre a vida da mulher, revelando sua alta prevalência em cirurgias e dando ênfase aos tratamentos clínicos disponíveis. Pode-se observar uma alta prevalência da doença em exames anatomopatológicos pós-histerectomia, acompanhado ou não, previamente, de clínica associada. O tratamento farmacológico depende da clínica apresentada, desejo de engravidar e idade da paciente. As informações sobre a eficácia das terapêuticas devem ser revistas à medida que surgirem estudos clínicos com evidências mais concretas e confiáveis, já que o único tratamento curativo atualmente é a histerectomia.


Assuntos
Terapêutica , Adenomiose , Diagnóstico
8.
RBM rev. bras. med ; 70(11)nov. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704865

RESUMO

A adenomiose frequentemente teve papel pouco valorizado na etiologia de várias doenças ginecológicas, provavelmente devido a grande dificuldade diagnóstica. Ao longo dos anos, seu diagnóstico ocorria por suspeição ou por achado em peças cirúrgicas de histerectomias. Exames de imagem começaram a ajudar no diagnóstico precoce desta patologia, como ultrassonografia transvaginal, histerossonografia, elastossonografia e, principalmente, ressonância magnética, através da determinação da espessura da zona juncional. Outros exames, como tomografia computadorizada, biópsia miometrial e dosagem de CA-125, não demonstram a mesma acurácia. O tratamento, que até recentemente se restringia à histerectomia, começa a apresentar novas opções como os agonistas e antagonistas do GnRH, os contraceptivos contínuos, danazol, dispositivos intrauterinos medicados, inibidores de aromatase, além de procedimentos mais conservadores como a embolização da artéria uterina, a adenomiomectomia e a ressecção parcial de adenomiose combinada à oclusão da artéria uterina por via laparoscópica.


Assuntos
Adenomiose
9.
São Paulo; s.n; 2010. 133 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-579434

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a relação do diagnóstico, à ressonância magnética, de adenomiose com endometriose. Pacientes e Métodos: Entre fevereiro de 2004 e março de 2008 foram avaliadas 152 pacientes, com diagnóstico histológico de endometriose, as quais foram separadas em dois grupos de acordo com a presença (Grupo A) ou ausência de adenomiose (Grupo B), diagnosticadas ao exame de ressonância magnética. Foram analisadas a espessura da zona juncional e a presença de cistos intramiometriais como critérios principais para diagnóstico de adenomiose. Critérios secundários como acometimento da parede posterior uterina, "adenomiose subserosa", zona juncional até a serosa, zona juncional indefinida e adenomiose focal também foram avaliados. Os dados obtidos pela análise do exame de imagem foram correlacionados ao quadro clínico, estadiamento, local de acometimento e a classificação histológica da endometriose. Resultados: A prevalência de adenomiose em pacientes com endometriose foi de 42,76%. Pacientes com endometriose e adenomiose, diagnosticada à ressonância magnética, apresentaram, em relação ao grupo sem adenomiose maior queixa de dismenorréia severa ou incapacitante (61,53% no Grupo A e 44,83% no Grupo B, p=0,041) e dispareunia de profundidade (64,61% no Grupo A e 41,38% no Grupo B, p=0,005), maior associação com endometriose estádio IV (50,77% no Grupo A e 33,34% no Grupo B, p=0,03), mais endometriose localizada em retossigmóide (49,23% no Grupo A e 32,18% no Grupo B, p=0,033), maior associação com endometriose indiferenciada ou mista (52,31% no Grupo A e 34,48% no Grupo B, p=0,028). As pacientes com endometriose profunda, acometendo retossigmoide, e com estádio IV, apresentaram adenomiose, correlacionada a maiores espessuras de zona juncional, predominantemente em parede posterior do útero, e relacionada ao achado radiológico de cistos intramiometriais e adenomiose subserosa (p<0,05). Conclusão: Os resultados obtidos permitem...


Objectives: The objective of this study was to analyze the relationship between endometriosis and adenomyosis diagnosed by magnetic resonance imaging (MRI). Patients and Methods: From February 2004 to March 2008, 152 patients with histological diagnosis of endometriosis were allocated in two groups, according to the presence (group A) or not (group B) of adenomyosis diagnosed by MRI. Junction zone length and myometrial cysts presence were considered the main criteria of adenomyosis diagnosis. Other aspects such as uterine posterior wall lesions, "subserosal adenomyosis", junction zone length until uterine serosa, undefined junction zone and focal adenomyosis were also studied. The results of MRI adenomyosis analysis were compared to endometriosis in terms of ASRM staging, sites of lesions and histological classification. Results: The prevalence of adenomyosis in patients with endometriosis was 42,76%. When compared to the group without adenomyosis, patients with endometriosis and adenomyosis, diagnosed by MRI, presented more dysmenorrhea (61,53% in group A and 44,83% in group B, p=0,041) and deep dyspareunia (64,61% in group A and 41,38% in group B, p=0,005), association with stage IV endometriosis (50,77% in group A and 33,34% in group B, p=0,03), endometriotic lesions affecting rectosigmoid (49,23% in group A and 32,18% in group B, p=0,033) and association with pure or mixed undifferentiated endometriosis (52,31% in group A and 34,48% in group B, p=0,028). Patients with lesions affecting rectosigmoid and stage IV endometriosis had an association with adenomyosis in uterine posterior wall, with thicker junction zone, myometrial cysts and "subserosal adenomyosis" in MRI study. Conclusions: The results of this study show correlation between adenomyosis and worse prognosis deep endometriosis, mainly involving the rectosigmoid...


Assuntos
Humanos , Feminino , Endometriose , Imageamento por Ressonância Magnética
10.
Radiol. bras ; 41(6): 367-372, nov.-dez. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-507116

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a ressonância de baixo campo (0,2 T) com a de alto campo (1,5 T) na avaliação daendometriose pélvica e adenomiose. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 27 pacientes do sexo feminino com suspeita clínica de endometriose, realizando-se exames de ressonância magnética de alto campo e baixo campo. Um mesmo radiologista realizou a leitura dos exames, iniciando pelo baixo campo, seguido pelo alto campo, usando como padrão-ouro o alto campo. RESULTADOS: Das 27 pacientes estudadas, 18 (66,7%) apresentaram alguma lesão indicativa de endometriose nos exames realizados no alto campo. Foram corretamente diagnosticados pelo baixo campo 14 destas pacientes. Endometriomas, lesões tubárias e focos de endometriose maiores do que 7 mm identificados pelo alto campo foramtambém identificados no baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 100%. Das novepacientes com adenomiose caracterizadas pelo alto campo, oito foram corretamente identificadas pelo baixo campo, com acurácia, sensibilidade e especificidade de 88,9%. CONCLUSÃO: A ressonância de baixo campo apresentou baixa sensibilidade na detecção de pequenos focos de endometriose, alta sensibilidade na detecção de endometriomas e focos de endometriose grandes, e boa acurácia na detecção da adenomiose quando comparada com a ressonância de alto campo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Endometriose/diagnóstico , Imageamento por Ressonância Magnética , Brasil , Estudos Observacionais como Assunto , Demografia , Estudos Prospectivos
11.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 59(5): 1097-1102, out. 2007. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471188

RESUMO

Relacionaram-se as características da adenomiose com as fases do ciclo estral em 61 peças de úteros de bovinos colhidas em matadouros. A adenomiose foi classificada em superficial e profunda. A fase do ciclo estral foi estimada pela morfologia, pela coloração e pela vascularização do corpo lúteo e presença ou não de folículos ovarianos maiores que 8mm. Os animais que estavam em anestro (n=11) apresentaram a menor ocorrência de adenomiose (8,2 por cento), e os que estavam na fase lútea média (n=21), a maior (31,0 por cento). Nas fases lútea inicial (n=13) e folicular (n=16) as ocorrências foram semelhantes, 18,0 e 22,9 por cento, respectivamente. A maior porcentagem de adenomiose profunda ocorreu nas fases lútea inicial e média, 45,0 e 47,4 por cento, respectivamente, e durante o anestro e a fase folicular foram de 20,0 e 14,3 por cento, respectivamente. Os resultados sugerem que a fase do ciclo estral influencia na ocorrência de adenomiose e no grau de infiltração miometrial das glândulas endometriais


The relationship of the adenomyosis characteristics and the phases of the estrus cycle in 61 cows bovine's uteruses collected in slaughterhouses was studied. The adenomyoses were classified as superficial and deep. The morphology, staining and vascularization of the corpus luteum and the presence or not of larger ovarian follicles than 8mm helped to estimate tthe estrus cycle. The cows in anestrus (n=11) showed the least occurrence of adenomyosis (8.2 percent) and the animals in the medium luteal phase (n=21) the largest one(31,0 percent). In the initial luteal phase (n=13) and the follicular phase (n=16) the occurrences of adenomyosis were similar and equals to 18.0 and 22.9 percent, respectively. The largests percentage of deep adenomyosis were found in the initial and in the medium luteal phases, 45.0 and 47.4 percent, respectively, and during the anestrus and the follicular phase they were 20.0 and 14.3 percent, respectively. The data suggest that the cycle phase influences in adenomyosis occurrence and in the degree of miometrial infiltration of the endometrial glands


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Bovinos , Bovinos , Ciclo Estral/fisiologia , Doenças Uterinas/veterinária , Endometriose/classificação , Endometriose/patologia , Endometriose/veterinária , Útero/anatomia & histologia , Útero/fisiopatologia , Matadouros
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