Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Arq. gastroenterol ; 59(3): 365-369, July-Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403493

RESUMO

ABSTRACT Background: Suspicion of food protein-induced proctocolitis based on empirical understanding of rectal bleeding can lead to misdiagnosis. Objective: to verify clinical and evaluative characteristics of patients who presented neonatal rectal bleeding and were on a restricted cow's milk diet. Methods: A cross-sectional retrospective study included patients followed up in a tertiary care center, who presented rectal bleeding in the neonatal period. The analyzed data included gender, gestational age, type of delivery, use of antibiotics during the last trimester of pregnancy, use of parenteral nutrition before the first manifestation, use of mechanical ventilation, initial clinical manifestations associated with rectal bleeding, diet before the first manifestation, period of elimination diet, oral food challenge (OFC) results and symptoms presented in cases of positive OFC. Fisher's exact test and Mann-Whitney test were used to analyze the data. The level of significance was set to 5%. Results: Forty-two patients were selected: 30 preterm infants, 34 cesarean deliveries, 10 exclusively breastfed patients before rectal bleeding. Median age at OFC was 6.3 months old. Median of length of the elimination period before OFC was 5.9 months. OFC was negative in 33/42 (79%) patients and positive in 9/42 (21%). There was no association between OFC results and the evaluated data. The main symptom observed in patients with positive OFC was blood in stools. Conclusion: OFC was negative in most cases of suspected cow's milk allergy due to rectal bleeding in neonates, most of them with a history of prematurity.


RESUMO Contexto: A suspeita de proctocolite induzida por proteína alimentar (PCIPA) com base na compreensão empírica de sangramento retal pode levar a diagnósticos equivocados. Objetivo Verificar as características clínicas e evolutivas de pacientes que apresentavam sangramento retal neonatal e faziam uso de dieta restrita com leite de vaca. Métodos: Estudo transversal retrospectivo com pacientes acompanhados em um centro terciário, que apresentaram sangramento retal no período neonatal. Os dados analisados incluíram: sexo, idade gestacional, tipo de parto, uso de antibióticos no último trimestre da gravidez, uso de nutrição parenteral antes da primeira manifestação, uso de ventilação mecânica, manifestações clínicas iniciais associadas ao sangramento retal, dieta antes da primeira manifestação, período de dieta de eliminação, resultados do teste de provocação oral (TPO) e sintomas apresentados em casos de TPO positivo. O teste exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney foram usados para analisar os dados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quarenta e dois pacientes foram selecionados: 30 prematuros, 34 partos cesáreos, 10 pacientes amamentadas exclusivamente antes do sangramento retal. A idade média na ocasião do TPO foi de 6,3 meses. A mediana da duração do período da dieta de eliminação antes do TPO foi de 5,9 meses. O TPO foi negativo em 33/42 (79%) pacientes e positivo em 9/42 (21%). Não houve associação entre os resultados do TPO e os dados avaliados. O principal sintoma observado em pacientes com TPO positivo foi sangue nas fezes. Conclusão: O TPO foi negativo na maioria dos casos de suspeita de alergia ao leite de vaca devido a sangramento retal em neonatos, a maioria deles com história de prematuridade.

2.
Niterói; s.n; 2020. 146 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1438159

RESUMO

Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, 35% da população brasileira possui algum tipo de alergia, e os principais tipos de alergia são as alergias alimentares. Estudos da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia afirmam que entre 6% e 8% das crianças e entre 2 e 3% dos adultos têm alergias alimentares (AA) e dentre todas, a alergia à proteína do leite de vaca é a causa mais comum de alergia alimentar em crianças e adolescentes. Objetivo geral: Desenvolver tecnologias educacionais, com ênfase na produção de um E-book como ferramenta pedagógica para embasar o ensino à distância do cuidado seguro da criança com alergia à proteína do leite de vaca e demais alergias, para a formação profissional dos enfermeiros e profissionais de educação. Objetivos específicos: 1- Analisar as publicações nacionais e internacionais existentes sobre a gestão do cuidado seguro da criança alérgica à proteína do leite de vaca com risco de anafilaxia no ambiente extra-hospitalar. 2- Identificar o conhecimento dos graduandos de enfermagem sobre a gestão do cuidado seguro da criança com alergia. 3-Apresentar a elaboração e a aplicação de uma oficina para o ensino de acadêmicos de enfermagem, com a construção de um Plano de Ação. 4- Estruturar um curso na modalidade à distância para o ensino de todos os profissionais que atuam nas escolas. 5- Produzir e validar um E-book como material didático para o embasamento do curso na modalidade à distância. 6- Propor um Plano de Intervenção para o Cuidado Seguro na formação profissional dos enfermeiros e para os profissionais de educação. Método: Trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada de natureza interventiva com desenvolvimento de tecnologias educacionais baseadas no método Design Thinking, ou seja, centradas no ser humano. A coleta de dados se deu durante uma oficina pedagógica, que foi estruturada com base na Metodologia da Problematização, onde foi aplicado um Pré e Pós-teste, utilizando um questionário semiestruturado, autoaplicável, composto por questões fechadas. Também foi elaborado pelos participantes um Plano de Ação abordando a temática referente à segurança da criança alérgica à proteína do leite no ambiente escolar. A partir desta oficina e de uma revisão prévia, estruturou-se um E-book como material didático do curso na modalidade à distância, que se pretende aplicar posteriormente a este estudo. O E-book foi validado por juízes especialistas através de um instrumento composto por vinte e dois itens, divididos em três blocos para avaliação da tecnologia educacional, adaptado da ferramenta proposta por TEIXEIRA (2011). Resultados: Participaram da oficina pedagógica 16 acadêmicos de enfermagem. Observou-se que 75% (12) referiram ter tido a escola como campo de estágio e 25,0% (4) disseram não ter passado ainda por uma escola no estágio curricular. Dentre os estudantes, 56,25% (9) disseram conhecer o Programa Saúde na Escola e 43,75% (7) não conhecem esta Política Pública. Quando indagados sobre se conseguiam correlacionar os conteúdos de segurança do paciente com o ambiente escolar, 62,5% (10) disseram que sim e 37,5% (6) afirmaram não conseguir. Entretanto, 100% (16) deles reconheceram que a criança com alergia ao leite de vaca está sujeita a riscos na escola. Conclusões: Constatou-se que o objetivo da oficina pedagógica foi cumprido. Foram construídos conhecimentos de forma coletiva, os participantes puderam sentir e visualizar a situação-problema apresentada, entendendo o papel e a importância de cada ator neste cenário. Discutiu-se como o enfermeiro pode atuar e ser o profissional de saúde responsável pelo planejamento das ações de gestão do cuidado da criança com alergia à proteína do leite de vaca e demais alergias, e agir na elaboração e na implementação de estratégias que possam propiciar um ambiente escolar com um mínimo aceitável de riscos às crianças. O uso da metodologia da Problematização em combinação com ferramentas de gestão se mostrou satisfatório e pode ser aplicado em diferentes contextos de cuidado em enfermagem. Sugere-se ampliar a oportunidade de se trabalhar conteúdos de segurança do paciente, em todas as disciplinas assistenciais do Currículo de Enfermagem, para que se aprenda a identificar os riscos, medir o dano, compreender as causas, identificar as soluções, avaliar o impacto e transpor a evidência em cuidados mais seguros. Como proposta de continuidade deste projeto, almeja-se a implementação de um curso na modalidade de ensino a distância com suporte do E-book Cuidado Seguro da criança com alergia alimentar no ambiente escolar, já validado por juízes especialistas.


Introduction: According to the World Health Organization, 35% of the Brazilian population has some type of allergy, and the main types of allergy are food allergies. Studies by the Brazilian Allergy and Immunology Association state that between 6% and 8% of children and between 2 and 3% of adults have food allergies (AA). And among all, cow's milk protein allergy is the most common cause of food allergy in children and adolescents. General objective: To develop educational technologies, with emphasis on the production of an Ebook as a pedagogical tool to support the distance education of the safe care of children with allergies to cow's milk protein and other allergies, for the professional training of nurses and education professionals. Specific objectives: 1- To analyze existing national and international publications on the management of safe care for children allergic to cow's milk protein at risk of anaphylaxis in the out-of-hospital environment. 2- Identify the knowledge of nursing students on the safe care management of children with allergies. 3-To present the elaboration and application of a workshop for teaching nursing students, with the construction of an Action Plan. 4- Structuring a distance learning course for the teaching of all professionals working in schools. 5- Produce and validate an Ebook as teaching material to support the distance learning course. 6- Propose an Intervention Plan for Safe Care in the professional training of nurses and for education professionals. Method: This is an applied research of an interventional nature with the development of educational technologies based on the Design Thinking method, that is, centered on the human being. Data collection took place during a pedagogical workshop, which was structured based on the Problematization Methodology, where a Pre and Post-test was applied, using a semi-structured, self-administered questionnaire, consisting of closed questions. Participants also drew up an Action Plan addressing the issue related to the safety of children allergic to milk protein in the school environment. From this workshop and from a previous review, an Ebook was structured as didactic material for the course in the distance mode, which is intended to be applied later to this study. The Ebook was validated by expert judges through an instrument composed of twenty-two items, divided into three blocks for the assessment of educational technology, adapted from the tool proposed by TEIXEIRA (2011).Results: 16 nursing students participated in the pedagogical workshop. It was observed that 75% (12) reported having had the school as an internship field and 25.0% (4) said they had not yet gone through a school in the curricular internship. Among the students, 56.25% (9) said they knew the PSE and 43.75% (7) did not know this Public Policy. When asked if they could correlate patient safety content with the school environment, 62.5% (10) said yes and 37.5% (6) said they could not. However, 100% (16) of them recognized that the child with a cow's milk allergy is subject to risks at school. Conclusions: It was found that the objective of the pedagogical workshop was fulfilled. Knowledge was built collectively, participants could feel and visualize the problem situation presented, understanding the role and importance of each actor in this scenario. It was discussed how the nurse can act and be the health professional responsible for planning the management actions of child care with allergies to cow's milk protein and other allergies, and act in the design and implementation of strategies that can provide a school environment with an acceptable minimum risks to children. The use of the problematization methodology in combination with management tools, proved to be satisfactory, and can be applied in different contexts of nursing care. It is suggested to expand the opportunity to work on patient safety content, in all the care disciplines of the Nursing Curriculum, so that one learns to identify the risks, measure the damage, understand the causes, identify the solutions, evaluate the impact and transpose the evidence into safer care. As a proposal for the continuity of this project, the aim is to implement a distance learning course supported by the Ebook Safe Care of children with food allergy in the school environment, already validated by expert judges.


Assuntos
Serviços de Saúde Escolar , Hipersensibilidade a Leite , Educação a Distância , Segurança do Paciente
3.
Rev. Nutr. (Online) ; 31(6): 535-546, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041292

RESUMO

ABSTRACT Objective This study evaluated the knowledge and practices of pediatricians and nutritionists about cow's milk protein allergy in infants, with an emphasis on issues related to the exclusion diet and nutritional status. Methods A cross-sectional, descriptive study was performed with a convenience sample of 204 pediatricians and 202 nutritionists randomly invited in scientific events in the city of São Paulo, from November 2014 to March 2016. Results Between 1.5% and 21.0% of respondents indicated inadequate products for the treatment of cow's milk protein allergy, including goat's milk, beverages or juices based on soy extract, lactose-free milk formula and partially hydrolyzed formula. The daily calcium recommendation for children between zero and 36 months of age was correctly indicated by 27.0% of pediatricians and 46.0% of nutritionists (p=0.001). Additionally, 96.1% of pediatricians and 82.7% of dietitians (p<0.001) provided guidance on about labels of industrialized products. Conclusion Pediatricians and nutritionists present gaps in knowledge about cow's milk protein allergy treatment in infants and educational strategies that increase the knowledge of the professionals are important for the management of cow's milk protein allergy.


RESUMO Objetivo Este estudo avaliou o conhecimento e práticas de pediatras e nutricionistas sobre alergia às proteínas do leite de vaca em lactentes, com ênfase em questões relacionadas à dieta de exclusão e ao estado nutricional. Métodos Estudo transversal, descritivo, realizado com uma amostra de conveniência de 204 pediatras e 202 nutricionistas, convidados aleatoriamente em eventos científicos na cidade de São Paulo, de novembro de 2014 a março de 2016. Resultados Entre 1,5% e 21,0% dos entrevistados indicaram produtos inadequados para o tratamento da alergia às proteínas do leite de vaca, incluindo leite de cabra, bebidas ou sucos à base de extrato de soja, fórmula de leite sem lactose e fórmula parcialmente hidrolisada. A recomendação diária de cálcio para crianças entre zero e 36 meses de idade foi corretamente indicada por 27,0% de pediatras e 46,0% de nutricionistas (p=0,001). Além disso, 96,1% dos pediatras e 82,7% dos nutricionistas (p<0,001) forneceram orientação sobre os rótulos dos produtos industrializados. Conclusão Pediatras e nutricionistas apresentam lacunas no conhecimento sobre o tratamento da alergia às proteínas do leite de vaca em lactentes. Estratégias educacionais que aumentam o conhecimento dos profissionais são importantes para o gerenciamento da alergia às proteínas do leite de vaca.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hipersensibilidade a Leite , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Estudos Transversais , Entrevista , Substitutos do Leite Humano , Nutricionistas , Pediatras , Lactente , Proteínas do Leite
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(6): 554-558, nov.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697129

RESUMO

OBJETIVO: o ultrassom (US) tem sido uma importante ferramenta de diagnóstico para identificar várias causas de hemorragia gastrointestinal. Neonatos com alergia ao leite de vaca (ALV) podem apresentar hematoquezia, e a confirmação do diagnóstico pode ser difícil. O objetivo deste estudo é descrever achados com ultrassom em escala de cinza e com Doppler colorido em pacientes com ALV. MÉTODOS: estudamos, retrospectivamente, 13 neonatos com ALV. Todos eles apresentaram hematoquezia severa e dor abdominal e foram submetidos a um estudo com US, com o diagnóstico de colite alérgica. O diagnóstico teve como base os achados clínicos, a recuperação após a dieta de exclusão do neonato ou da mãe, no caso de amamentação exclusiva, e o teste de provocação oral positivo. RESULTADOS: a idade média variou de um a seis meses (média = 3,53). Sete dos 13 neonatos (53,8%) passaram novamente por ultrassonografia em escala de cinza e com Doppler colorido após a dieta de exclusão. Dentre eles, 12 dos 13 (92,3%) mostraram anormalidades no US e no ultrassom com Doppler colorido (USDC) no início. Os achados positivos que sugeriram colite foram paredes intestinais espessas e aumento na vascularização, principalmente no cólon descendente e sigmoide. Os resultados da colonoscopia e histopatológicos foram compatíveis com colite alérgica. Após uma mudança na dieta, os 13 neonatos se recuperaram e seus testes de provocação oral foram positivos. CONCLUSÃO: o US com Doppler pode ser muito útil para diagnosticar a colite secundária, como a ALV, e para excluir várias outras doenças abdominais que podem imitar essa doença.


OBJECTIVE: ultrasound (US) has been an important diagnostic tool to identify several causes of gastrointestinal bleeding. Infants with cow's milk allergy (CMA) may present hematochezia and the confirmation of the diagnosis can be difficult. The aim of this study is to describe grayscale and color Doppler ultrasound findings in patients with CMA. METHODS: we retrospectively studied 13 infants with CMA. All infants presented severe hematochezia and abdominal pain. All underwent an US study with the diagnosis of allergic colitis. This diagnosis was based on clinical findings, recovery after infant or mother exclusion diets in the case of exclusive breastfeeding and positive oral challenge test. RESULTS: the mean age ranged from 1 to 6 months (mean = 3.53). Seven out of 13 infants (53.8%) had grayscale and color Doppler sonographic repeated after exclusion diet. Twelve out of 13 (92,3%) showed abnormalities at US and CDUS at beginning. The positive findings suggesting colitis were thickened bowel walls and increased vascularity, especially in the descending and sigmoid colon. Colonoscopy and histopathological findings were compatible with allergic colitis. After a diet change the 13 infants recovered and their oral challenge tests were positive. CONCLUSION: Doppler US may be very useful in diagnosing secondary colitis, such as CMA, and to exclude several other abdominal diseases that can emulate this disease.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Dor Abdominal , Hemorragia Gastrointestinal , Hipersensibilidade a Leite/diagnóstico , Proctocolite/diagnóstico , Colite/etiologia , Colite , Hemorragia Gastrointestinal/dietoterapia , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hipersensibilidade a Leite/dietoterapia , Proctocolite/imunologia , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Ultrassonografia Doppler em Cores
5.
Pediatr. mod ; 49(5)maio 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691722

RESUMO

As autoras apresentam comentários sobre artigo publicado pelo Comitê de Nutrição da Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição, a respeito do papel da soja na nutrição infantil e das recomendações sobre as alternativas que se apresentam ao pediatra no que diz respeito à alimentação do lactente com alergia ao leite de vaca...


Assuntos
Glycine max , Fitoestrógenos , Hipersensibilidade a Leite
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5): 459-464, Sept.-Oct. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467358

RESUMO

OBJETIVO: Investigar o desempenho de pais de crianças em dieta isenta da proteína do leite de vaca no reconhecimento de expressões e alimentos que contenham ou não proteínas do leite de vaca. MÉTODOS: Foram entrevistados 24 pais de crianças em dieta de exclusão do leite de vaca e derivados e 23 sem necessidade de nenhum tipo de dieta de exclusão. Foi questionado se reconheciam 12 expressões relacionadas ao leite de vaca. A seguir, foi solicitado que classificassem 10 produtos industrializados quanto ao conteúdo ou não de proteínas do leite de vaca. RESULTADOS:Termos iniciados com a palavra leite foram os mais reconhecidos pelos dois grupos. Os responsáveis por crianças em dieta de exclusão reconheceram mais freqüentemente as palavras proteína do leite de vaca, traços do leite e formulação ou preparação láctea (p < 0,05). Caseína, caseinato, lactoalbumina e lactoglobulina foram reconhecidas por menos de 25,0 por cento dos entrevistados. O número de identificação correta dos 10 produtos industrializados foi maior para os produtos com leite de vaca nos dois grupos. A mediana de acertos dos produtos com leite de vaca (n = 5) pelos pais em dieta de exclusão (4,0) foi maior que a do grupo controle (3,0; p = 0,005). Leitura de pelo menos um rótulo associou-se com maior chance de identificação correta de mais de cinco dos 10 produtos (razão de chance = 8,0). CONCLUSÃO:Apesar de orientados, os pais de crianças em dieta de exclusão não estão plenamente preparados para sua correta realização, indicando a necessidade de aprimoramento das orientações para essa dieta de exclusão.


OBJECTIVE: To investigate how well the parents of children on cow's milk free diets perform at recognizing whether or not expressions describe and foods contain cow's milk proteins. METHODS: Interviews were conducted with 24 parents of children on cow's milk and by-products exclusion diets and 23 parents of children with no need for any type of exclusion diet. They were asked if they recognized 12 expressions relating to cow's milk. They were then asked to classify 10 commercial food products in terms of whether or not they contained cow's milk proteins. RESULTS: Terms that included the word milk were more often recognized by both groups of parents. The parents of children on exclusion diets recognized the terms cow's milk protein, traces of milk and milk formulation or preparation most frequently (p < 0.05). Less than 25.0 percent of those interviewed recognized casein, caseinate, lactalbumin and lactoglobulin. Both groups correctly identified more of the commercial products containing cow's milk than those free from milk. The median number of products containing cow's milk (total = 5) correctly identified by the parents of children on exclusion diets (4.0) was greater than for the control group (3.0; p = 0.005). Reading at least one label was associated with a greater chance of correctly identifying more than five of the 10 products (odds ratio = 8.0). CONCLUSIONS: Despite having received guidance, the parents of children on exclusion diets were not fully prepared to manage these diets, indicating a need for improvements to the instruction provided when indicating exclusion diets.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Rotulagem de Alimentos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Hipersensibilidade a Leite/prevenção & controle , Pais , Estudos de Casos e Controles , Entrevistas como Assunto , Hipersensibilidade a Leite/dietoterapia , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA