RESUMO
The aim of the study is to control the effect of myofascial mobilization on flexibility values ââin young men. 23 young adult men, aged between 18 and 30 years (74.8 ± 9.8 kg; 1.74 ± 0.06 cm; 24.7 ± 3.0 kg/m2), participated in the study, separated into experimental and control groups. Participants of the experimental group received an instrument assisted soft-tissue mobilization (IASTM) session, bilateral, in the muscular region of the quadriceps femoris, hamstrings and triceps surae. The rectus femoris, vastus lateralis and medial, biceps femoris, semitendinosus, semimembranosus, gastrocnemius and soleus muscles were mobilized for a period of 60 seconds. In the control session, participants remained at rest for a period of 15 minutes. The flexibility assessments were performed pre- and- immediately, 24 hours, and 48 hours post-sessions of both groups. The myofascial mobilization session promoted percentage increases in flexibility significantly higher at 24 hours when compared to values ââimmediately after, 24 hours and 48 hours after the control session (P < 0.05). The percentage increases in flexibility 48 hours after the myofascial mobilization session were significantly greater when compared to values ââimmediately post and 24 hours after the control session (P < 0.05). The findings of the present study suggest that an instrument assisted soft-tissue mobilization (IASTM) session promotes increases in flexibility in young adults one and two days after the intervention. (AU)
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da mobilização miofascial nos valores da flexibilidade em homens jovens. Participaram do estudo 23 homens adultos jovens, com idade entre 18 e 30 anos (74,8 ± 9,8 kg; 1,74 ± 0,06 cm; 24,7 ± 3,0 kg/m2), separados em grupo experimental e controle. Os participantes do grupo experimental receberam uma sessão mobilização miofascial assistida por instrumento (IASTM), bilateralmente, na região muscular do quadríceps femural, isquiotibiais e tríceps sural. Os músculos reto femural, vasto lateral e medial, bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso, gastrocnêmio e sóleo foram mobilizados por um período de 60 segundos. Na sessão controle, os participantes permaneceram em repouso por um período de 15 minutos. As avaliações da flexiblidade foram realizadas pré, imediatamente após, 24 horas e 48 horas após as sessões de ambos os grupos. A sessão de mobilização miofascial promoveu aumentos percentuais da flexibilidade 24 horas significativamente maiores quando comparado aos valores imediatamente pós, 24 horas e 48 horas da sessão controle (P < 0,05). Os aumentos percentuais da flexibilidade 48 horas após a sessão mobilização miofascial foram significativamente maiores quando comparado aos valores imediatamente pós e 24 horas da sessão controle (P < 0,05). Os achados do presente estudo sugerem que uma sessão de mobilização miofascial assistida por instrumento promove aumentos da flexibilidade em adultos jovens após um e dois dias à intervenção.(AU)
RESUMO
INTRODUÇÃO: O ciclo menstrual é o principal responsável por modificações da fisiologia feminina, que pode afetar algumas respostas morfofuncionais. OBJETIVO: Verificar a influência das diferentes fases do ciclo menstrual na flexibilidade de mulheres jovens. MÉTODO: 44 voluntárias divididas em um grupo controle (n = 24), que fazia uso regular de contraceptivos hormonais, e um grupo experimental (n = 20), que não utilizava anticoncepcionais, foram submetidas a três dias de avaliações, uma em cada fase do ciclo menstrual (folicular, ovulatória e lútea). Foram avaliados dados antropométricos (massa corporal, índice de massa corporal, circunferência de cintura e abdômen) e de composição corporal (percentual de gordura e massa magra). A flexibilidade foi mensurada através do teste de sentar e alcançar no banco de Wells. Aplicou-se, então, o teste não paramétrico de Mann-Whitney para as comparações intergrupos e o teste de Friedman para a comparação entre as diferentes fases menstruais. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas intra e intergrupos entre as diferentes fases do ciclo (p > 0,05). Foi observada maior variabilidade no grupo controle em comparação ao experimental. CONCLUSÃO: As diferentes fases do ciclo menstrual não interferem na flexibilidade de mulheres jovens, independente do uso de anticoncepcionais hormonais.
INTRODUCTION: The menstrual cycle is the main responsible for changes in female physiology, which may affect some morphofunctional responses. OBJECTIVE: to investigate the influence of the different phases of the menstrual cycle on the physical flexibility of young women. METHODS: 44 volunteers were divided into a control group (n = 24), which made regular use of hormonal contraceptives, and an experimental group (n = 20), which did not use contraceptives. All volunteers underwent three days of evaluations, one for each phase of menstrual cycle (follicular, ovulatory and luteal). Anthropometric data (body mass, body mass index, waist and abdomen circumferences), and body composition data (body fat percentage and lean mass) were assessed. Flexibility was then analyzed through the sit and reach test on Wells bench. The non-parametric Mann-Whitney test was then applied for intragroup comparisons, and the Friedman test for comparison between the different menstrual phases. RESULTS: No significant differences between groups within and between different phases of the cycle were observed (p > 0.05). Greater variability within the control group was observed when compared to the experimental group. CONCLUSION: Regardless of the menstrual cycle phase and of the use of hormonal contraceptives, the physical flexibility is not altered in young women.