RESUMO
Objetivo Avaliar os aspectos nutricionais dos pilotos de aeronaves de instrução civil e seus níveis de estresse desenvolvidos em trabalho e traçar uma possível relação entre essas duas variáveis. Métodos Foi realizado coleta de dados antropométricos (peso e altura). Também foi avaliado a ingestão alimentar a partir da aplicação do recordatório alimentar de três dias e verificação do nível de estresse dos pilotos pelo instrumento de avaliação de estresse de Burnout. A amostra foi composta por 24 pilotos do gênero masculino da região de Jundiaí e Campinas. Resultados Observou-se que 37,5% (n=9) dos voluntários apresentaram-se eutróficos, 50% (n=12) em sobrepeso e 12,5% (n=3) em obesidade grau I. Verificou-se que 75% (n=18) dos pilotos atingiram a necessidade de ingestão calórica recomendada. Todos atingiram a ingestão adequada de proteínas, carboidratos e lipídeos, entretanto, 91% (n=22) apresentaram baixo consumo de vitamina A, C, cálcio, magnésio, folato e fibras e, 87,5% (n=21), apresentaram consumo elevado de sódio. Verificou-se que 33% (n=8) encontram-se na fase inicial de estresse e 66% (n=16) apresentam possibilidade de desenvolver estresse. Conclusão Os pilotos apresentaram baixos níveis de estresse, entretanto o consumo inadequado de nutrientes e os desajustes no peso corporal podem comprometer a saúde e aumentar as chances de desenvolver doenças associadas à nutrição conforme elevação de estresse em trabalho.
Objective To evaluate the nutritional aspects of the pilots of civil aircraft instruction and your stress levels developed in work and outline a possible relationship between these two variables. Methods We conducted anthropometric data (weight and height). Is was also assessed food intake from the application of the three-day food recall, and checked the level of stress in pilots using the Burnout stress assessment tool. The sample consisted of 24 male flight instructors from the Jundiaí and Campinas region. Results It was observed that 37.5% (n=9) of the volunteers had to be eutrophic, 50% (n=12) in overweight and 12.5% (n=3) in obesity degree I. It was that 75% (n=18) of the pilots reached the need for recommended caloric intake, on the other hand showed high intake of cholesterol. All reached the adequate intake of protein, carbohydrates and lipids, however, 91% (n=22) had low intake of vitamin A, C, calcium, magnesium, folate and fiber and 87.5% (n=21) high consumption of sodium. It was found that 33.33% (n=8) lying at the initial stage of stress and 66.66% (n=16) have possibility of developing stress. Conclusions The pilots had low levels of stress, however,inadequate nutrient intake and imbalances in body weight, this can compromise the health and flight safety and also increase the chances of developing diseases associated with nutrition as high stress work.