RESUMO
A proposta deste artigo é refletir teoricamente sobre o uso não convencional do espaço da universidade para uma atividade denominada Aula Aberta em Saúde Mental. Para isso, apresentamos o histórico desta atividade e analisamos o evento que ocorreu em 2015. Nesta análise, visamos refletir sobre as relações entre cuidado em saúde, arte e território. Assim, pudemos avançar nas seguintes compreensões: 1. A arte pode ser disparadora de questões dirigidas ao sujeito. 2. A arte é política enquanto interfere nos espaços de coexistência na cidade. 3. A arte é manifestação cultural que possibilita a formação de sujeitos mais abertos aos diversos modos de vida. 4. A arte pode ser participação que convida o sujeito a profanar o sagrado. 5. A arte pode ser artifício que rompe com espaços hierarquizados. 6. A arte é terreno fértil para a produção de novos sentidos para o sofrimento psíquico.