Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ortop ; 53(2): 226-235, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899254

RESUMO

ABSTRACT Objective: Retrospective case-control study on the authors' experience regarding arthroplasty in high congenital dislocations of the hip in adults. Methods: Sample with 11 high congenital hip dislocations (Hartofilakidis type C) that occurred in seven patients, who were submitted to hip arthroplasty by the same surgeon and with the same surgical technique. Mean follow-up period was 4.32 ± 2.67 years (minimum one year) and all patients were evaluated by the same examiner. Results: All the arthroplasties had cementless fixation, with application of screwed acetabular cups, conical femoral stems, and a metal-polyethylene articular pars. In every patient, shortening femoral osteotomies were performed at subtrochanteric or supracondylar locations. The mean Harris Hip Score at the last evaluation was 88.55 ± 4.50 (range 81-94). The mean time with high dislocation of the hip (42.91 ± 14.59 years, range 19-68) showed a significant inverse correlation with Harris Hip Score (r = 0.80; p = 0.003). All patients reported important relief of pain complaints and are capable of ambulation without any external support. In the unilateral dislocations, leg length discrepancies were fully corrected; in the bilateral cases, isometric limbs were achieved in all patients. All osteotomies consolidated, with a mean interval of 3.27 ± 0.47 months. There were complications in 18.18% of the sample: one iatrogenic intraoperative fracture of the greater trochanter and a transitory sciatic neurapraxia. Conclusion: Despite being a demanding surgery with a reportedly high complication rate, total hip arthroplasty in high congenital dislocations, when properly indicated and technically correctly performed, allows an improvement in function and quality of life.


RESUMO Objetivo: Estudo retrospectivo sobre a experiência dos autores no uso de artroplastias para o tratamento de luxações congênitas altas da anca. Métodos: Amostra com 11 luxações congênitas altas da anca (Hartofilakidis tipo C) verificadas em sete pacientes, que foram submetidos a artroplastia da anca pelo mesmo cirurgião com a mesma técnica cirúrgica. O tempo de seguimento médio foi de 4,32 ± 2,67 anos (mínimo um ano) e todos os pacientes foram avaliados pelo mesmo médico. Resultados: Todas as próteses tiveram fixação não cimentada, usaram-se cúpulas acetabulares aparafusadas, hastes femorais cônicas e par articular metal-polietileno. Em todos os pacientes foram efetuadas osteotomias de encurtamento femoral no nível subtrocantérico ou supracondiliano. O Harris Hip Score médio no momento da última avaliação clínica foi de 88,55 ± 4,50 (intervalo 81-94). O tempo de duração da luxação alta da anca (42,91 ± 14,59 anos, intervalo 19-68) demonstrou uma correlação inversa significativa com o Harris Hip Score (r = 0,80; p = 0,003). Todos os pacientes relataram alívio importante das queixas álgicas e todos são capazes de deambular sem qualquer apoio exterior. Nas luxações unilaterais, conseguiu-se correção completa da dismetria e nas bilaterais, membros isométricos em todos os pacientes. Todas as osteotomias consolidaram em tempo médio de 3,27 ± 0,47 meses. Verificaram-se complicações em 18,18% da amostra: uma fratura iatrogênica intraoperatória do grande trocânter e uma neuropráxia transitória do ciático. Conclusão: Apesar de ser uma cirurgia exigente e com elevado índice de complicações relatado, a artroplastia da anca na luxação congênita alta, quando devidamente indicada e tecnicamente bem executada, permite melhorar a funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Artroplastia de Quadril , Luxação Congênita de Quadril , Articulação do Quadril , Osteotomia
2.
Rev. bras. ortop ; 52(2): 154-158, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-844116

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To present a retrospective study of 16 patients submitted to hip disarticulation. METHODS: During the period of 16 years, 16 patients who underwent hip disarticulation were identified. All of them were studied based on clinical records regarding the gender, age at surgery, disarticulation cause, postoperative complications, mortality rates and functional status after hip disarticulation. RESULTS: Hip disarticulation was performed electively in most cases and urgently in only three cases. The indications had the following origins: infection (n = 6), tumor (n = 6), trauma (n = 3), and ischemia (n = 2). The mean post-surgery survival was 200.5 days. The survival rates were 6875% after six months, 5625% after one year, and 50% after three years. The mortality rates were higher in disarticulations with traumatic (66.7%) and tumoral (60%) causes. Regarding the eight patients who survived, half of them ambulate with crutches and without prosthesis, 25% walk with limb prosthesis, and 25% are bedridden. Complications and mortality were higher in the cases of urgent surgery, and in those with traumatic and tumoral causes. CONCLUSION: Hip disarticulation is a major ablative surgery with obvious implications for limb functionality, as well as high rates of complications and mortality. However, when performed at the correct time and with proper indication, this procedure can be life-saving and can ensure the return to the home environment with a certain degree of quality of life.


RESUMO OBJETIVO: Apresentar um estudo retrospectivo em 16 pacientes submetidos a desarticulação da anca. MÉTODOS: Foram identificados 16 pacientes submetidos a desarticulação da anca ao longo de 16 anos. Todos foram estudados por meio dos registos clínicos quanto a sexo, idade na cirurgia, causa da desarticulação, complicações no pós-operatório, índices de mortalidade e grau de funcionalidade após a desarticulação da anca. RESULTADOS: A desarticulação da anca foi feita eletivamente na maioria das situações e apenas de forma urgente em três casos. As indicações tiveram as seguintes origens: infecção (n = 6), tumor (n = 5), traumatismo (n = 3) e isquemia (n = 2). O tempo médio global de sobrevivência pós-cirurgia foi de 200,5 dias. Os índices de sobrevivência foram de 68,75% após seis meses, 56,25% após um ano e de 50% após três anos. Os índices de mortalidade foram mais elevados nas desarticulações de causa traumática (66,7%) e de causa tumoral (60%). Em relação aos oito pacientes que permanecem vivos, metade faz marcha com apoio de muletas canadenses e sem prótese, 25% fazem marcha com membro protético e 25% encontram-se acamados. As taxas de complicações e mortalidade foram mais elevadas nas desarticulações urgentes e nas efetuadas em consequência de traumatismos e tumores. CONCLUSÃO: A desarticulação da anca é uma cirurgia altamente mutilante, com implicações óbvias na funcionalidade do membro e taxas elevadas de complicações e mortalidade. No entanto, quando efetuado em um momento adequado e com indicação correta, esse procedimento pode salvar a vida do paciente e garantir o seu regresso ao domicílio com alguma qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Amputação Cirúrgica , Infecções , Articulações , Extremidade Inferior , Neoplasias
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA