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Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 15(4): 901-925, out.-dez. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506980

RESUMO

Esse artigo aborda as culturas de assistência ao parto na Bahia oitocentista e trabalha com a hipótese de que, em Salvador, coexistiram duas culturas obstétricas: a dos médicos-parteiros, que faziam uso dos recursos técnicos e cognitivos disponibilizados pela obstetrícia como especialidade médica; e a das tradicionais parteiras, cujo saber era de natureza empírico-sensorial. Apesar de todo o esforço empreendido pelos médicos para angariar a confiança das famílias baianas, as parteiras continuaram hegemônicas na arte de 'aparar' crianças e de tratar das doenças de mulheres. A análise enfoca os segmentos sociais e profissionais que atuaram na assistência ao parto; o papel da Faculdade de Medicina da Bahia na formação e certificação das parteiras; e a utilização dos periódicos como meio de legitimação dos médicos-parteiros; ao tempo em que problematiza a pequena participação das parteiras nesses veículos de comunicação.


Assuntos
História do Século XIX , História da Medicina , Saúde Materno-Infantil , Obstetrícia/história , Tocologia/história , Saúde Pública/história , Saúde da Mulher/história , Brasil , Parto , Publicação Periódica
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