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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 15(4): 901-925, out.-dez. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506980

RESUMO

Esse artigo aborda as culturas de assistência ao parto na Bahia oitocentista e trabalha com a hipótese de que, em Salvador, coexistiram duas culturas obstétricas: a dos médicos-parteiros, que faziam uso dos recursos técnicos e cognitivos disponibilizados pela obstetrícia como especialidade médica; e a das tradicionais parteiras, cujo saber era de natureza empírico-sensorial. Apesar de todo o esforço empreendido pelos médicos para angariar a confiança das famílias baianas, as parteiras continuaram hegemônicas na arte de 'aparar' crianças e de tratar das doenças de mulheres. A análise enfoca os segmentos sociais e profissionais que atuaram na assistência ao parto; o papel da Faculdade de Medicina da Bahia na formação e certificação das parteiras; e a utilização dos periódicos como meio de legitimação dos médicos-parteiros; ao tempo em que problematiza a pequena participação das parteiras nesses veículos de comunicação.


Assuntos
História do Século XIX , História da Medicina , Saúde Materno-Infantil , Obstetrícia/história , Tocologia/história , Saúde Pública/história , Saúde da Mulher/história , Brasil , Parto , Publicação Periódica
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 15(4): 973-988, out.-dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506983

RESUMO

Fruto da luta da classe médica e dos interesses do Estado em resolver uma grave questão de saúde pública, o asilo de alienados baiano São João de Deus foi inaugurado em junho de 1874, cercado de otimismo e confiança por parte de todos os envolvidos. Entretanto sua história logo tomaria rumo inesperado quando a gravidez e o parto de uma interna envolveram a Santa Casa de Misericórdia, o Estado e a imprensa num emaranhado de interesses e conflitos, revelando que a realidade de uma instituição asilar estava muito longe das pretensões de seus idealizadores. No momento em que a psiquiatria baiana começava a dar seus primeiros passos, o caso lançou sérias dúvidas quanto à capacidade de essa medicina assumir integralmente a responsabilidade pelo tratamento da loucura.


Assuntos
História do Século XIX , História da Medicina , Hospitais Psiquiátricos/história , Mulheres/história , Pessoas Mentalmente Doentes/história , Psiquiatria/história , Saúde Pública/história , Brasil , Parto , Publicação Periódica , Gravidez , Meios de Comunicação de Massa
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 15(4): 1013-1023, out.-dez. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-506985

RESUMO

Ao longo do Oitocentos, observa-se uma delimitação crescente dos ofícios relacionados às artes de curar no Brasil, enfatizando-se prerrogativas e responsabilidades. Verifica-se, na medicina acadêmica, progressiva distinção entre os que prescreviam e aqueles envolvidos na fabricação e comercialização de medicamentos. Procuramos investigar esse processo enfatizando o exercício farmacêutico na província da Bahia, na segunda metade do século XIX. Alguns dos aspectos que analisamos são as mudanças e permanências na legislação e a sua execução local, a relação dos farmacêuticos com as autoridades, os médicos e aqueles que atuavam ilegalmente fabricando e vendendo remédios sem autorização.


Assuntos
História do Século XIX , Farmácia/história , História da Medicina , Legislação Farmacêutica/história , Legislação de Medicamentos/história , Preparações Farmacêuticas/história , Prescrições de Medicamentos/história , Saúde Pública/história , Brasil
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