La maternidad subrogada: retos para el derecho en un mundo globalizado / Surrogacy: challenges for the law in a globalized world / Barriga de aluguel: desafios para o direito em um mundo globalizado

Hay información que los primeros estudios y los primeros nacimientos de niños concebidos mediante fecundación in vitro tuvieron lugar en el último cuarto del siglo XX, pero el primer caso de litigio relacionado con maternidad subrogada (Johnson v. Calvert) se registra a comienzos de los 90 en EE.UU., ante la Corte Suprema de California, esto quiere decir, que la práctica de la maternidad subrogada es relativamente reciente. Los primeros desarrollos jurídicos conocidos son en jurisprudencia; la regulación sobre la materia ha sido posterior. El problema de investigación gira en torno a la pregunta ¿Cuáles son los alcances y límites del Derecho en relación con la maternidad subrogada? Para responderla, se determinan los alcances y límites de intervención del Derecho en relación con la maternidad subrogada en un mundo globalizado. La investigación es teórica con enfoque cualitativo. El método adoptado es el si stémico-estructural-funcional. Aunque comienza haciendo una descripción y comparación entre ordenamientos jurídicos de tres países: Colombia, EE.UU. y España, identifica los elementos esenciales de la maternidad subrogada y termina explicando cómo estos elementos interactúan en el derecho y cómo el derecho interactúa con la ética y la política en el contexto de la maternidad subrogada hoy en día.

There is information that the first studies and the first births of children conceived through in vitro fertilization took place in the last quarter of the 20th century, but the first case of litigation related to surrogacy (Johnson v. Calvert) is registered at the beginning of the 1990s in the USA, before the Supreme Court of California, which means that the practice of surrogacy is relatively recent. The first known legal developments are in jurisprudence, the regulation on the subject has been later. The research problem revolves around the question: what are the scope and limits of the Law in relation to surrogacy? To answer it, the scope and limits of intervention of the Law in relation to surrogacy in a globalized world are determined. The research is theoretical with a qualitative approach. The method adopted is the systemic-structural-functional. Although it begins by making a description and comparison between legal systems of three countries: Colombia, USA and Spain, it identifies the essential elements of surrogacy and ends by explaining how these elements interact in the law and how the law interacts with the ethics and politics in the context of surrogacy today.

Há informações de que os primeiros estudos e os primeiros nascimentos de crianças concebidas por fertilização in vitro ocorreram no último quartel do século XX, mas o primeiro caso de litígio relacionado à barriga de aluguel (Johnson versus Calvert) foi registrado no início da década de 1990 nos Estados Unidos, perante a Suprema Corte da Califórnia, isso significa que a prática da barriga de aluguel é relativamente recente. Os primeiros desenvolvimentos legais conhecidos estão na jurisprudência, já a regulamentação sobre o assunto foi posterior. O problema desta pesquisa tratou da questão: quais são os alcances e limites da lei em relação à barriga de aluguel? Para respondê-la, foram determinados os alcances e limites de intervenção do direito em relação à barriga de aluguel em um mundo globalizado. A pesquisa desenvolvida foi teórica com abordagem qualitativa. O método adotado foi o sistêmico-estrutural-funcional. O artigo inicia descrevendo e comparando os sistemas jurídicos de três países: Colômbia, Estados Unidos e Espanha; em seguida, identifica os elementos essenciais da barriga de aluguel e termina explicando como esses elementos interagem no direito e como o direito interage com a ética e a política no contexto da barriga de aluguel atualmente.

Los acuerdos de maternidad subrogada: nuevos retos en la protección de los derechos de la mujer y la infancia / Surrogacy Motherhood Agreements: new challenges in the protection of the rights of women and children / Acordos sobre Maternidade Subrogada: novos desafios na proteção dos direitos da mulher e da infância

Los avances en materia de reproducción humana asistida, junto a la relativización de las fronteras, suponen un reto continuo para la ciencia, la ética y el derecho. Un ejemplo de tal situación es la maternidad subrogada, cuya prohibición en algunos países no impide que recurran a ella ciudadanos afectados por tal prohibición en otros Estados cuya práctica está permitida. Tampoco impide que se pretenda el reconocimiento de efectos jurídicos sobre los bebes nacidos sobre aquellos acuerdos. Junto a cuestiones de salud, la protección de los derechos de mujeres y niños, se erigen en los argumentos de referencia que sustentan la nulidad de los acuerdos de gestación subrogada, siendo paradójico que esos mismos argumentos se conviertan en el cauce que va abriendo paso al reconocimiento de efectos jurídicos.

Advances in assisted human reproduction, by the relativization of borders, pose a continuing challenge to science, ethics and law. An example of such a situation is surrogacy, which ban in some countries does not preclude having recourse to citizens affected by such a ban in other States whose practice is permitted. It does not prevent the recognition of legal effects on babies born to those agreements were intended. Along with issues of health, protection of the rights of women and children are erected in reference arguments that support the nullity of surrogacy agreements, being paradoxical that the same arguments become the channel that is making its way to recognition of legal effects.

Os avanços na reprodução humana assistida, pela relativização das fronteiras, constituem um desafio contínuo até a ciência, ética e direito. Um exemplo de tal situação é sub-rogação, que proíbem, em alguns países não exclui recorrer aos cidadãos afectados por essa proibição, em outros Estados cuja prática é permitida. Não impede o reconhecimento de efeitos jurídicos sobre os bebês nascidos de tais acordos se destinavam. Juntamente com as questões de saúde, a protecção dos direitos das mulheres e crianças, são erguidas em argumentos de referência que suportam a nulidade dos acordos de sub-rogação, sendo paradoxal que os mesmos argumentos se tornar o canal que está a fazer o seu caminho para reconhecimento de efeitos jurídicos.