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1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 29(3): 645-660, jul.-set. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1405036

RESUMO

Resumo Discute o modelo de eugenia empregado pelo médico-sanitarista Belisário Penna durante a campanha do saneamento do Brasil nas décadas de 1920 e 1930. São abordados dois conceitos fundamentais para o seu pensamento: "raça brasileira" e eugenia "preventiva". A maneira como Penna avaliava a questão racial brasileira era fundamental para aderir à concepção eugênica aliada à medicina social e ao seu projeto de "consciência sanitária". O texto oferece uma perspectiva de como foi bordada a concepção eugênica de Penna e o diálogo estabelecido com o movimento eugênico brasileiro, em especial com o eugenista Renato Kehl. Assim, a defesa de uma eugenia classificada como "preventiva" estabelecia coerência para um projeto reformista social via o saneamento defendido por Penna.


Abstract The purpose of this article is to discuss the eugenics model used by the medical-sanitarist Belisário Penna during the sanitation campaign in Brazil in the 1920s and 1930s. The article addresses two fundamental concepts for his thinking: "Brazilian race" and "preventive" eugenics. The way in which Penna saw the Brazilian racial issue was fundamental to adhere to the eugenic conception combined with social medicine and its project of "health awareness." The text offers a perspective of how Penna's eugenics was conceived and the dialogue established with the Brazilian eugenic movement, especially with the eugenicist Renato Kehl. Thus, the defense of an eugenics classified as "preventive" established a coherence for a social reform project through the sanitation defended by Penna.


Assuntos
Saneamento/história , Grupos Raciais , Eugenia (Ciência) , Promoção da Saúde , Brasil , História do Século XX
2.
Saúde Soc ; 21(4): 848-857, out.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-662807

RESUMO

A contribuição do médico sanitarista Belisário Penna (1868-1939) à história da saúde pública no Brasil constitui o tema central do texto. Belisário Penna é retratado aqui a partir de sua militância, dos combates que travou em defesa do saneamento rural e pela melhoria das condições de saúde de toda a população brasileira. O propósito também é situá-lo em meio aos debates de sua época, esclarecendo, por exemplo, como as ideias de Belisário - tão bem apresentadas em suas eloquentes palestras - primavam por se contrapor ao pensamento racista dominante entre as elites do País. Belisário argumentava que os obstáculos ao progresso nacional residiam na precariedade tanto da saúde quanto da instrução pública. Nessa medida, os problemas referidos à questão da eugenia no País eram interpretados sob um prisma otimista: no lugar de determinismos raciais intangíveis, a presença do Estado, por meio de programas de higiene e educação cívica, traria o progresso desejado. O "otimismo sanitário" do combatente mineiro não consistiu em um atributo só dele, mas era compartilhado por outros médicos e intelectuais em torno de movimentos como a Liga Pró-Saneamento, cujas bandeiras acenavam a necessidade de mudanças sociais e alcançaram significativa ressonância popular.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antropologia Cultural , Diversidade Cultural , Eugenia (Ciência) , Mudança Social , Reforma dos Serviços de Saúde , Saneamento Rural , Saúde Pública , Educação em Saúde , Higiene , Valores Sociais
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 17(4): 939-954, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572384

RESUMO

Da forma como a lepra era percebida na sociedade brasileira do início do século XX, a segregação dos doentes era vista como o único modo de proteger os sãos. A política praticada pela Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas privilegiava o isolamento em leprosários. Belisário Penna, crítico à atuação desta Inspetoria, defendia que a melhor forma de isolar os doentes seria através da criação de municípios geograficamente distantes dos centros urbanos. Em 1926, instaurou-se uma polêmica entre Penna e Eduardo Rabello, ex-chefe da Inspetoria, sobre esse tema. Essa polêmica se configurou como parte de um debate mais geral sobre a melhor forma de se controlar a lepra, e nos permite entender as mudanças ocorridas na década de 1930 acerca das políticas implementadas contra a doença.


Assuntos
História do Século XIX , Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde , Saúde Pública/história , Brasil
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