Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Junguiana ; 40(1)jan.- jun. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1434724

RESUMO

O presente trabalho tem por finalidade estabelecer um diálogo entre a cosmovisão indígena e a psicologia analítica a fim de compreender de que modo essa interlocução pode contribuir para o reencantar do mundo. O estudo parte do pressuposto de que apesar do evidente progresso material e tecnológico, as estruturas do modelo ocidental baseado unilateralmente na razão mostram-se falidas e estéreis nas respostas às demandas do homem contemporâneo. Para a consecução do objetivo proposto e dentro do panorama da pesquisa exploratória, foi utilizada a revisão bibliográfica a fim de viabilizar um maior aprofundamento. Como resultado, foi apresentada a aproximação da psicologia analítica com dois aspectos da cosmovisão indígena: a noção de Bem Viver num olhar integrador com a alma do mundo e a experiência simbólica presente nos mitos, ritos e sonhos.


This work work aims to establish a dialogue between the indigenous worldview and analytical psychology to understand how this interlocution can contribute to "re-enchant" the world. The study assumes that despite the evident material and technological progress, the structures of the western model based unilaterally on reason prove to be bankrupt and sterile in responding to the demands of contemporary man. To achieve the proposed objective and within the panorama of exploratory research, a bibliographic review was used to enable further deepening. As a result, it presents the approach of analytical psychology to two aspects of the indigenous cosmovision: the notion of Good Living in an integrative look at the soul of the world and the symbolic experience present in myths, rites, and dreams.


El presente trabajo tiene como objetivo establecer un diálogo entre la cosmovisión indígena y la psicología analítica con el fin de comprender cómo este diálogo puede contribuir al "reencantamiento" del mundo. El estudio parte del supuesto de que, a pesar del evidente progreso material y tecnológico, las estructuras del modelo occidental basado unilateralmente en la razón son fallidas y estériles para responder a las exigencias del hombre contemporáneo. Para lograr el objetivo propuesto y en el marco de una investigación exploratoria, se utilizó una revisión bibliográfica con el fin de posibilitar una mayor profundidad. Como resultado, se presentó el acercamiento de la psicología analítica a dos aspectos de la cosmovisión indígena: la noción del Buen Vivir en una mirada integradora con el alma del mundo y la experiencia simbólica presente en mitos, ritos y sueños.


Assuntos
Cultura Indígena , Psicologia , Cosmovisão
2.
Rev. psicol. polit ; 20(49): 719-734, set.-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1150146

RESUMO

Os modos de vida originários pautam-se em relações ética e politicamente comprometidas com uma cultura de vida, fundamentada na complementaridade e convivência profunda com tudo o que existe. Disso, derivam estratégias de (re)existência que se contrapõem à concepção ocidental e garantem a preservação da identidade indígena. Objetivamos discutir as categorias afetividade e bem viver como propostas de (re)existência dos povos originários, em contextos de desigualdade social. Inspiradas na Psicologia social de base histórico- cultural, aproximamo-nos do povo Pitaguary, no Ceará, guiadas pela etnografia, de onde resultaram o diário de campo e relatos de história de vida de lideranças, submetidos à análise de conteúdo temática. Nossos resultados apontam o bem viver e a afetividade como modos de (re)existir indígena, embasados na cultura de promoção da vida. Consideramos que a proposta indígena viabiliza o equilíbrio cósmico e se coloca como alternativa à cultura ocidental, diante dos riscos derivados da exacerbada exploração da natureza.


The original ways of life are based on ethically and politically committed relationships with a culture of life, based on complementarity and deep coexistence with everything that exists. From this, strategies of (re) existence derive that are opposed to the western conception and guarantee the preservation of the indigenous identity. We aim to discuss the categories of affection and good living as proposals for the (re) existence of native peoples, in contexts of social inequality. Inspired by social psychology with a historical-cultural basis, we approached the Pitaguary people in Ceará, guided by ethnography, which resulted in the field diary and life history reports of leaders, submitted to thematic content analysis. Our results point to well-being and affection as ways of (re) existing indigenous people, based on the culture of promoting life. We consider that the indigenous proposal makes the cosmic balance viable and presents itself as an alternative to Western culture, given the risks derived from the exacerbated exploitation of nature.


Las formas de vida originales se basan en relaciones éticas y políticamente comprometidas con una cultura de la vida, basadas en la complementariedad y la profunda convivencia con todo lo que existe. De esto, se derivan estrategias de (re) existencia que se oponen a la concepción occidental y garantizan la preservación de la identidad indígena. Nuestro objetivo es discutir las categorías de afectividad y bien vivir como propuestas para la (re) existencia de los pueblos nativos, en contextos de desigualdad social. Inspirados en la psicología social con una base histórico-cultural, nos acercamos a la realidad del pueblo Pitaguary, guiados por la etnografía, que resultó en el diario de campo y la grabación de informes de historia de vida de liderazgos, sometidos a análisis de contenido temático. Nuestros resultados apuntan al buen vivir y el afecto como formas de (re) existencia de los pueblos indígenas existentes, basados en la cultura de promoción de la vida. Consideramos que la propuesta indígena hace viable el equilibrio cósmico y se presenta como una alternativa a la cultura occidental, dados los riesgos derivados de la explotación exacerbada de la naturaleza.

3.
Saúde Soc ; 26(1): 40-50, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962500

RESUMO

Resumo Bem Viver (BV) é tema intrigante quando se distancia da chamada sociedade de consumo. Diante do fenômeno das mudanças climáticas, não faz sentido discutir BV subjetivamente, sem correlacioná-lo ao significado de bem comum. O objetivo é dialogar sobre o tema do BV, relevando o interesse das gerações futuras, a partir da relação dialética entre subjetividade e bem comum e da complementaridade entre a dinâmica entre ser humano e natureza. Trata-se de um ensaio. A discussão remete à visão ecocêntrica, em que sugere que o sistema social está interconectado ao ecológico, sobretudo na ocasião em que se considera a produção do BV para gerações futuras. O BV, mais do que condição material, socioeducacional e de saúde, é estado particular de felicidade, no qual vigoram padrões culturais distintos. Não se nega abstrair a lógica econômica - na qual o sujeito calcula consequências individuais, mas releva territorialmente o bem comum -, e não é ela hegemônica ou mesmo determinante nos processos de produção e reprodução humana, dos quais resulta o sujeito esvaziado. Por fim, o BV não pode ficar relegado a conquistas de outras gerações ou ainda a um modo de vida "cool", desresponsabilizado e descontextualizado em relação a gerações futuras. Subjetividade e bem comum podem se reconciliar no plano de uma esfera societária que não seja reduzida a mero cálculo e em que o ser humano não deponha, nem ao outro (política) nem a si (psique), na produção de caminho ecossocioeconômico, o que constitui uma vida humana associada que não relegue sistemicamente o seu próprio processo de socialização.


Abstract Good Living (GL) is an intriguing theme when apart from the consumer society. It is purposeless to discuss GL subjectively in the face of climate change, without associating it with the meaning of common good. The aim is to discuss GL, taking the interest of future generations into account, from the dialectic relationship between subjectivity and common good and the complementarity between human beings and nature. This is an essay. The discussion refers to the ecocentric perspective, which suggests that the social system is interconnected with the ecological system, especially when one considers the creation of GL for future generations. GL, more than just material, health and socio-educational conditions, is a particular state of happiness, in which different cultural patterns prevail. One does not deny abstracting economic logic - in which the subject calculates individual consequences, but territorially ignores the common good - and it does not prevail over or even determine production processes and human reproduction, from which arises the emptied subject. Finally, GL cannot be relegated to achievements of other generations, or else to a "cool" way of life, without responsibilities and decontextualized from future generations. Subjectivity and common good can be reconciled in a societal dimension that is not reduced to mere calculation and where human beings do not put aside, nor to others (politics) nor to themselves (psyche), in the production of the eco-socio-economical path, what makes an associated human life that does not systemically relegate its own process of socialization.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Qualidade de Vida , Saúde Ambiental , Promoção da Saúde
4.
Rev. latinoam. bioét ; 17(1)ene.-jun. 2017.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536491

RESUMO

En este artículo se explica la relación de la actividad industrial con los modelos o ideales de progreso occidental, los cuales están estrechamente ligados al concepto de consumo y crecimiento económico; entornos que le dan sentido a la existencia humana durante la época contemporánea. Asimismo, se plantean postulados para argumentar el fin de la Modernidad y de la idea de progreso occidental, argumentando la necesidad de implementar otros modelos sociales y económicos, desde una perspectiva bioética, en los que prime la compensación ante el daño ambiental y social generado por la explotación de los recursos naturales durante el periodo de la industrialización. De igual forma, se postula un nuevo modelo de decrecimiento económico y de reducción del consumo, estructurado en el concepto quechua de buen vivir o sumak kawsay, que hace referencia al equilibrio generado al llevar una vida digna, que se ve reflejado a la hora de satisfacer las necesidades básicas entre el consumo racional mesurado y la conciencia del cuidado del planeta, para mitigar los daños al ecosistema como una alternativa fundante desde la perspectiva la bioética global.


This article explains the relationship of industrial activity to the models or ideals of Western progress, which are closely linked to the concept of consumption and economic growth; environments that give meaning to human existence in contemporary era. Likewise, postulates raised to argue the end of modernity and the idea of Western progress, arguing the need to implement other social and economic models, from a bioethical perspective, in which the compensation to the environmental and social damage generated by the exploitation of natural resources during the period of industrialization come first. Also, a new model of economic decline and consumption reduction, structured in the Quechua concept of Good Life or sumak kawsay, which refers to the balance generated by leading a dignified life, which is reflected when it's time to satisfy the basic needs of measured rational consumption and the awareness of the care of the planet, to mitigate damage to the ecosystem as a founding alternative from the perspective of global bioethics.


Neste artigo explica-se a relação da atividade industrial com os modelos ou ideais de progresso ocidental, os quais estão intimamente ligados ao conceito de consumo e crescimento econômico; ambientes que dão sentido à existência humana na época contemporânea. Além disso, planteiam-se postulados para argumentar o fim da modernidade e da ideia de progresso ocidental, argumentando a necessidade de implementar outros modelos sociais e econômicos, a partir de uma perspectiva bioética, no qual a prioridade seja a compensação perante o dano ambiental e social gerado pela exploração dos recursos naturais durante o período da industrialização. Da mesma forma, concorre-se um novo modelo de decrescimento econômico e de redução do consumo, estruturado no conceito quíchua de Bem Viver ou sumak kawsay, que faz referencia ao equilibro gerado a o levar uma vida digna, o que se vê refletido na hora de satisfazer as necessidades básicas entre o consumo racional medido e a consciência do cuidado do Planeta, para mitigar os danos ao ecossistema como uma alternativa fundadora a partir da perspectiva da bioética global.

5.
Saúde debate ; 36(spe1): 106-115, jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1509169

RESUMO

RESUMO No contexto da Rio+20 e na perspectiva da garantia da saúde de todos, este ensaio discutiu um novo tipo de pensar e de realizar a participação dos povos, tradicionalmente explorados e excluídos por efeito dos modelos de desenvolvimento capitalistas e colonizadores da vida humana e da natureza. Para tanto, o 'desenvolvimento brasileir o'foi analisado com foco no agronegócio e suas contradições, e criticado mediante a concepção do Bem Viver. Foi proposto aqui vincular a ideia do Bem Viver às demandas dos povos que lutam por outro mundo possível e que poderão ser concretizadas mediante dimensões contra-hegemônicas de poder, de saber e de direitos, no âmbito de um projeto emancipatório.


ABSTRACT In the context of the Rio+20 and with a view to ensuring health for all, this essay discussed a new kind of thinking and promotion of participation of the peoples who are traditionally exploited and excluded as a result of capitalist development models and colonizers of human life and nature. To this effect, the Brazilian way of development was analyzed with a focus on the agribusiness and its contradictions, and criticized by means of Living Well. It is proposed here to link the idea of Living Well to the peoples' demands for another world, which could be implemented by means of anti-hegemonic dimensions of power, knowledge and rights, as an emancipating project.

6.
Saúde debate ; 36(spe1): 106-115, jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1509184

RESUMO

RESUMO No contexto da Rio+20 e na perspectiva da garantia da saúde de todos, este ensaio discutiu um novo tipo de pensar e de realizar a participação dos povos, tradicionalmente explorados e excluídos por efeito dos modelos de desenvolvimento capitalistas e colonizadores da vida humana e da natureza. Para tanto, o 'desenvolvimento brasileir o'foi analisado com foco no agronegócio e suas contradições, e criticado mediante a concepção do Bem Viver. Foi proposto aqui vincular a ideia do Bem Viver às demandas dos povos que lutam por outro mundo possível e que poderão ser concretizadas mediante dimensões contra-hegemônicas de poder, de saber e de direitos, no âmbito de um projeto emancipatório.


ABSTRACT In the context of the Rio+20 and with a view to ensuring health for all, this essay discussed a new kind of thinking and promotion of participation of the peoples who are traditionally exploited and excluded as a result of capitalist development models and colonizers of human life and nature. To this effect, the Brazilian way of development was analyzed with a focus on the agribusiness and its contradictions, and criticized by means of Living Well. It is proposed here to link the idea of Living Well to the peoples' demands for another world, which could be implemented by means of anti-hegemonic dimensions of power, knowledge and rights, as an emancipating project.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA