RESUMO
ABSTRACT Purpose: Blepharoptosis with coexisting strabismus can be observed in adults, and both these conditions affect cosmetic appearance and have psychosocial effects. Both also commonly require surgery, which is typically performed using a sequential approach. This study aimed to evaluate the efficacy of simultaneous Müller's muscle-conjunctival resection with or without tarsectomy and strabismus surgery in adult patients with ptosis and coexisting strabismus. Methods: Patients with ptosis and coexisting strabismus who underwent simultaneous Müller's muscle-conjunctival resection with or without tarsectomy and horizontal strabismus surgery were retrospectively evaluated. Analysis included measurement of the angle of deviation in prism diopters, margin reflex distance, eyelid height asymmetry, and complications following surgery. Success of Müller's muscle-conjunctival resection with or without tarsectomy was defined as a margin reflex distance of ≥3.5 and ≤5 mm with a difference between the two upper eyelids of <1 mm. Strabismus success was defined as alignment with ±10 prism diopters of orthotropia. Results: The patients comprised three women and five men with a mean age of 37.12 years (range, 22-62 years). The strabismus stage of the surgery was performed first in all patients. Upper eyelid symmetry outcomes were assessed as perfect (<0.5 mm) in four patients and good (≥0.5 mm, <1 mm) in four patients. Success of Müller's muscle-conjunctival resection with or without tarsectomy was achieved in six of eight patients (75%), and strabismus success was achieved in all patients. No revision eyelid or strabismus surgery was required following simultaneous surgery in any of the patients. Conclusion: Müller's muscle-conjunctival resection with or without tarsectomy combined with strabismus surgery may be an alternative approach for use in patients with ptosis and coexisting strabismus.
RESUMO Objetivo: Blefaroptose e estrabismo podem ser coexistentes em adultos e ambos afetam a aparência estética e o domínio psicossocial. Ambos também geralmente requerem cirurgia, realizada tradicionalmente em uma abordagem sequencial. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da execução simultânea da ressecção musculoconjuntival de Müller, com ou sem cirurgia de tarsectomia, e da cirurgia de estrabismo em pacientes adultos com ptose e estrabismo coexistentes. Métodos: Foram retrospectivamente avaliados pacientes com ptose e estrabismo coexistentes submetidos simultaneamente à ressecção musculoconjuntival de Müller, com ou sem tarsectomia, e à cirurgia de estrabismo horizontal. A análise incluiu a mensuração do ângulo de desvio das dioptrias de prisma, a distância do reflexo à margem, a assimetria da altura palpebral e quaisquer complicações após a cirurgia. A ressecção musculoconjuntival de Müller, com ou sem sucesso na tarsectomia, foi considerada bem-sucedida com uma distância reflexo-margem medindo entre 3,5 e 5 mm, e uma diferença entre as duas pálpebras superiores menor que 1 mm. O sucesso da cirurgia de estrabismo foi definido como um alinhamento com ± 10 dioptrias prismáticas de ortotropia. Resultados: Os pacientes foram 3 mulheres e 5 homens, com média de idade de 37,12 anos (faixa de 22 a 62 anos). A parte de estrabismo da cirurgia foi realizada primeiro em todos os pacientes. Os resultados da simetria palpebral superior foram avaliados como perfeitos (<0,5 mm) em 4 pacientes, bons (≥0,5 mm, <1 mm) em 4 pacientes e regulares (≥1 mm) em nenhum. A ressecção musculoconjuntival de Müller, com ou sem sucesso na tarsectomia, teve sucesso em 6 dos 8 pacientes (75%) e a intervenção para o estrabismo foi bem-sucedida em todos os pacientes. Não foi necessária cirurgia de revisão da pálpebra ou do estrabismo após a cirurgia simultânea em nenhum paciente. Conclusão: A ressecção musculoconjuntival de Müller, com ou sem tarsectomia, pode ser combinada com a cirurgia de estrabismo em uma abordagem alternativa para pacientes com ptose e estrabismo coexistentes.
RESUMO
ABSTRACT Purpose: To review the outcomes of frontalis suspension surgeries with the use of polytetrafluoroethylene in patients with blepharoptosis. Methods: A retrospective observational study analyzed the outcomes of frontalis suspension surgeries performed in a single institution from 2003 to 2018. All procedures were performed with closed incision and single pentagon techniques. Outcomes were classified as satisfactory or unsatisfactory, with satisfactory defined as a margin reflex distance of >3 mm and <1 mm between eyelids and unsatisfactory as hypocorrection, surgical complications, and asymmetry. Results: We included a total of 76 eyelids from 52 patients in our study. Within a mean postoperative follow-up of 16.8 ± 18.5 months (range, 3-95), 59 (77.6%) eyelids had a satisfactory outcome, and 17 (22.4%) were unsatisfactory (8 cases of asymmetry, 3 granulomas, 3 suture extrusions, 2 abscesses, and 1 case of cellulitis). Nine eyelids from the unsatisfactory group required reoperation. Among the patients with a follow-up of ³12 months (38 surgeries), lasting results were observed in most eyelids, except for 2 late-onset suture extrusions. Conclusion: The use of polytetrafluoroethylene in frontalis suspension surgery was shown to be predictable, safe, and lasting. Our findings support previous studies that have shown adequate functional results and low complication rates.
RESUMO Objetivo: Revisar os resultados de cirurgias de sus pensão ao músculo frontal com o uso de fio de politetrafluoretileno em pacientes com blefaroptose. Métodos: Em um estudo observacional retrospectivo, foram analisados os resultados das cirurgias de músculo frontal de uma instituição, realizadas entre 2003 e 2018. Todos os procedimentos foram realizados com incisão fechada e técnica de pentágono. Os desfechos foram classificados como satisfatórios ou insatisfatórios com definição satisfatória definida como distância margem-reflexo >3mm e <1mm entre as pálpebras e insatisfatória como hipocorreção, complicações cirúrgicas e assimetria. Resultados: Incluímos um total de 76 pálpebras de 52 pacientes em nosso estudo. Com um tempo médio de seguimento pós-operatório de 16,8 ± 18,5 meses (intervalo 3-95), 59 (77,6%) pálpebras apresentaram desfecho satisfatório e 17 (22,4%) insatisfatórios (8 casos de assimetria, 3 granulomas, 3 extrusões de sutura, 2 abscessos e 1 caso de celulite). Nove pálpebras do grupo insatisfatório necessitaram de reoperação. Entre os pacientes com seguimento ³12 meses (38 cirurgias), resultados duradouros foram observados na maioria dos casos, exceto por 2 extrusões de sutura de surgimento tardio. Conclusão: O uso de politetrafluoretileno na cirurgia de músculo frontal mostrou ser previsível, seguro e duradouro, Nossos achados corroboram com estudos prévios que mostraram resultados funcionais adequados e baixos índices de complicação.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Politetrafluoretileno/uso terapêutico , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroplastia/métodos , Pálpebras/cirurgia , Músculos Oculomotores/cirurgia , Complicações Pós-Operatórias , Reoperação , Estudos Retrospectivos , Técnicas de Sutura , Resultado do TratamentoRESUMO
Resumo Paciente de 69 anos evoluiu com entrópio palpebral severo após cirurgia de correção de ptose palpebral pela técnica de reinserção da aponeurose do músculo levantador da pálpebra superior. Realizada reintervenção onde foi diagnosticado uma fixação da aponeurose em uma posição muito inferior e feita uma refixacação no 1/3 superior do tarso, com melhora do quadro funcional e estético com boa satisfação da paciente. Devido às suturas em topografia mais inferior, o tarso adquire forma de U em decorrência do dobramento no centro da placa tarsal e da rotação inferior da sua metade superior resultando no entrópio. Este caso ressalta a importância do cuidado quanto a localização da inserção da aponeurose do MLPS, principalmente nos paciente idosos, como forma de evitar o encurvamento vertical do tarso.
Abstract Sixty-nine (69) year old patient with severe upper eyelid entropion following surgical correction of ptosis through levator muscle aponeurosis advancement and reinsertion. The aponeurosis advancement appeared to be much lower than typically intended, and surgical repair was performed via aponeurosis re-fixation into the superior 1/3 of the tarsal plate, with subsequent improvement in the aesthetic and functional outcome, and a satisfied patient. Due to the inferiorly located tarsal sutures, the tarsal plate acquires a U-shape due to a central fold and an inferior rotation of its upper half, resulting in entropion formation. This case highlights the importance of taking great care when advancing the levator muscle in ptosis due to levator aponeurosis dehiscence, particularly in elderly patients, so as to avoid vertically folding the superior tarsal plate.
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos/efeitos adversos , Blefaroplastia/efeitos adversos , Entrópio/etiologia , Reoperação , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroplastia/métodos , Entrópio/cirurgia , Músculos Oculomotores/cirurgiaRESUMO
ABSTRACT Accidental removal of the lacrimal gland is a rare complication of ptosis surgery. We report two children who underwent large unilateral levator palpebrae superioris resections (LPSr). After surgery, both patients developed dry eye. Post-operatively, the parents of both patients noticed no tears in the affected eye when their child cried. Computed tomography proved the absence of the lacrimal gland in the operated eye in both patients. Oculoplastic surgeons should pay close attention to the anatomy of the levator muscle and its proximity to surrounding tissues in order to avoid lesions on important orbital structures, including the lacrimal gland, and to avoid the development of long-term dry eye.
RESUMO A remoção acidental da glândula lacrimal é uma complicação rara da cirurgia de ptose. Relatamos duas crianças que foram submetidas à grandes ressecções unilaterais do músculo levantador da pálpebra superior que desenvolveram olho seco após a cirurgia. No pós-operatório, os pais notaram ausência de secreção lacrimal durante o choro no olho operado. Tomografia computadorizada de órbitas comprovou ausência da glândula lacrimal no olho submetido à cirurgia, em ambos os casos. Cirurgiões oculoplásticos devem estar atentos à anatomia do músculo levantador e estruturas relacionadas para evitar lesões em importantes estruturas orbitais como as da glândula lacrimal que podem induzir permanente olho seco.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Criança , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Síndromes do Olho Seco/etiologia , Blefarofimose/cirurgia , Erros Médicos/efeitos adversos , Aparelho Lacrimal/lesões , Músculos Oculomotores/cirurgia , Tomografia Computadorizada por Raios X , Aparelho Lacrimal/diagnóstico por imagemRESUMO
ABSTRACT Purpose: The aim of this study is to describe a variation in technique of the frontalis sling surgery with silicone rods and its results, using an alternative needle with similar effectiveness to the Wright needle at a reduced cost. Methods: This was a prospective, interventional, noncomparative study of patients with severe ptosis who underwent surgical correction using a simple and modified frontalis sling surgery technique. Patients were included in this study from January 2012 to January 2014. 23 surgeries were performed on 15 patients. The minimum "follow-up" was 12 months. Results: Most patients had congenital ptosis (86%) and the average preoperative margin reflex distance 1 (MRD1) was -1.1 mm (range -3 to 0 mm). 1 week post-operation, this was 2.7 mm ( 1.8 to 3.8 mm), 1.8 mm after 1 month and 1.7 mm (1 to 2.5 mm) after one year. The satisfaction rate was 80% (12 patients). Among the dissatisfied patients, one had extrusion and infection with subsequent explantation of the wire, one had asymmetry greater than 2 mm and one had persistent lagophthalmos and punctate keratitis, with subsequent explantation of silicone. Conclusion: The use of silicone rods with tarsal fixation using an alternative needle was effective in the treatment of severe ptosis with few complication rates, a low rate of dissatisfaction and good stability of the results in the follow-up period.
RESUMO Objetivos: O objetivo deste estudo é descrever uma variação da técnica cirúrgica da suspensão ao músculo frontal com fio de silicone e seus resultados, utilizando uma agulha alternativa à agulha de Wright, com a mesma eficácia e melhor razão custo-benefício. Métodos: Foram analisados prospectivamente todos os casos de blefaroptose severa submetidos à correção cirúrgica, utilizando a técnica de suspensão ao músculo frontal modificada, no período de janeiro de 2012 à janeiro de 2014. Foram realizadas 23 cirurgias em 15 pacientes. O "follow-up" mínimo foi de 12 meses. Resultados: A grande maioria dos pacientes apresentavam blefaroptose congênita (86%), a média da distância margem reflexo pré-operatória foi de -1,1mm (-3 a 0 mm), no pós-operatório de 1 semana foi de 2,7 mm (1,8 a 3,8 mm), após 1 mês foi de 1,8 mm e após 1 ano, de 1,7mm (1 a 2,5 mm). O índice de satisfação foi de 80% (12 pacientes). Dos 3 pacientes insatisfeitos, 1 teve extrusão e infecção com posterior explante do fio, 1 apresentou assimetria maior que 2mm e 1 evoluiu com lagoftalmo persistente e ceratite puntacta, com posterior explante do silicone. Conclusão: O uso do fio de silicone com fixação tarsal usando uma agulha alternativa, se mostrou eficaz no tratamento da blefaroptose severa, com poucas complicações, baixo índice de insatisfação e boa estabilidade dos resultados no período de seguimento.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Silicones , Técnicas de Sutura/instrumentação , Blefaroplastia/instrumentação , Blefaroplastia/métodos , Agulhas , Músculos Oculomotores/cirurgia , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroptose/congênito , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Satisfação do Paciente , Pálpebras/cirurgia , Músculos Faciais/cirurgiaRESUMO
RESUMO Relato de caso de distrofia muscular oculofaríngea, doença genética de herança autossômica dominante e uma das causas de ptose miogênica adquirida. A paciente apresentou quadro de ptose palpebral bilateral e disfagia, achados clínicos típicos da doença, foi submetida a tratamento cirúrgico da ptose, com bom resultado estético e funcional.
ABSTRACT The authors report a case of oculopharyngeal muscular dystrophy, an autosomal dominant genetic disease, which leads to miogenic ptosis. This patient presented bilateral palpebral ptosis and dysphagia and underwent ptosis surgical treatment, with a good functional and aesthetic result.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroptose/etiologia , Transtornos da Motilidade Ocular/cirurgia , Transtornos da Motilidade Ocular/etiologia , Blefaroplastia/métodos , Distrofia Muscular Oculofaríngea/complicações , Blefaroptose/diagnóstico , Transtornos de Deglutição , Transtornos da Motilidade Ocular/diagnóstico , Distrofia Muscular Oculofaríngea/diagnóstico , Pálpebras/cirurgia , Pálpebras/patologia , Músculos Oculomotores/cirurgia , Músculos Oculomotores/patologiaRESUMO
A paquidermoperiostose é uma síndrome caracterizada por acometimento cutâneo e ósseo, e em alguns casos ocorre comprometimento palpebral leve. É uma síndrome rara, idiopática ou hereditária, com provável herança autossômica dominante de penetrância variável. Descreve-se o caso de um paciente com ptose grave por paquidermoperiostose elucidando sua fisiopatologia e conduta cirúrgica aplicada.
Pachydermoperiostosis is a rare disorder characterized by the involvement of skin and bone, and in some cases it can have a mild adverse effect in the eyelid. Although the etiology is still unclear, idiopathic or hereditary cases, in an autossomal dominant inheritance, have been reported. This study is a case report of a patient with severe blepharoptosis due to pachydermoperiostosis, which describes the surgical procedure and the physiopathology of the condition.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Osteoartropatia Hipertrófica Primária/complicações , Blefaroptose/etiologia , Osteoartropatia Hipertrófica Primária/diagnóstico , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroptose/diagnóstico , Procedimentos de Cirurgia Plástica/métodos , Pálpebras/cirurgia , Microscopia com Lâmpada de FendaRESUMO
A blefaroptose é o posicionamento inadequado da pálpebra superior, estando abaixo de sua posição normal na posição primária do olhar, a qual seria 0,5 – 2mm abaixo do limbo superior. Pode causar bloqueio parcial ou completo do campo visual superior, além do comprometimento estético. As causas são categorizadas em congênitas ou adquiridas. É considerada congênita se presente ao nascimento ou diagnosticada no primeiro ano de vida. As principais técnicas utilizadas para o tratamento da ptose congênita são a ressecção da aponeurose do músculo levantador da pálpebra superior (MLPS) e a suspensão frontal. A medida da função do MLPS é o parâmetro mais importante na escolha da técnica cirúrgica. Quando a função é fraca, a suspensão frontal é mais indicada; a ressecção supramáxima do MLPS também pode ser empregada. Acima de 4 ou 5mm de função do MLPS, prefere-se a ressecção da aponeurose. Para a cirurgia de suspensão frontal, vários são os materiais utilizados, portanto apresentamos uma comparação entre os estudos mais relevantes. Discutiremos também particularidades em casos mais complicados, como as Síndromes da Blefarofimose e de Marcus-Gunn, além de técnicas cirúrgicas menos utilizadas e as complicações relatadas.
The blepharoptosis is the improper positioning of the upper eyelid, being below its normal position in primary gaze, which is 0.5 - 2mm below the superior corneal limbus. It may block partially or completely the upper visual field, and lead to aesthetic commitment. The causes are categorized as congenital or acquired. It is considered congenital if present at birth or diagnosed during the first year of life. The main techniques used for the treatment of congenital ptosis are the resection of the levator muscle aponeurosis and the frontalis suspension. The function of the levator muscle is the most important parameter to define the surgical technique. When the function is weak, the frontalis suspension is more appropriate; the supra-maximal resection of the levator muscle may also be employed. With function above 4 or 5mm, the resection of the aponeurosis is preferred. For the frontalis suspension surgery, various materials can be used, so we present a comparison of the most relevant studies. We also discuss some characteristics in more complicated cases, such as the Blepharophimosis syndrome and the Marcus-Gunn syndrome, and surgical techniques less performed and complications reported.
Assuntos
Humanos , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroptose/congênito , Blefarofimose/cirurgia , Blefaroplastia/métodos , Pálpebras/anormalidades , Pálpebras/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos/métodos , Retalhos Cirúrgicos , Técnicas de Sutura , Músculos Oculomotores/cirurgiaRESUMO
Este trabalho foi realizado com o objetivo de demonstrar a possível utilização do músculoorbicular para o tratamento de ptose palpebral em casos em que não exista ação ou funçãodo músculo elevador das pálpebras, utilizando-se um retalho bipediculado do músculo orbicularpalpebral em sua porção superior em forma de asa, fixado à aponeurose inferiorsuperciliar do músculo frontal da face, tal avaliação foi realizada no período entre 1992 e2009.
The objetive of this scientific research was to demonstrate the possibility of use of theorbicular muscle in cases that function and action of the elevator muscle of the eylid doesnot exist, using a bipedicular flap of the orbicular muscle in its superior portion in formof a wing fixated to the inferior aponeurosis of frontal muscle in the supraciliar region.This study was performed between the years 1992 and 2009.