Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 20(2): e20200986, 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1131912

RESUMO

Abstract: Jamesonia is a genus of Neotropical ferns that comprises about 50 species, distributed from Mexico to Uruguay. In spite of this wide distribution, this group is more diverse in Andean páramos and subpáramos. Due to the recent changes in its circumscription, with the junction of Eriosorus and segregation of Tryonia, the objective of this work was to carry out the taxonomic study of Jamesonia for Brazil, in order to elaborate its monograph to the Flora of Brazil 2020. This study was based on morphological analyses of specimens deposited in 25 Brazilian herbaria, plus online images of types, field expeditions in the southern and southeastern regions of Brazil, revision of the literature, and scanning electronic microscopy of the spores. Seven species and two hybrids were recognized: J. biardii, J. brasiliensis, J. cheilanthoides, J. flexuosa, J. insignis, J. osteniana, J. rufescens, J. brasiliensis × J. cheilanthoides, and J. ×intermedia, respectively. A distinct specimen, from the border of Brazil (Amazonas) and Venezuela, was treated as Jamesonia sp., due to the presence of only one material. Identification key, descriptions and illustrations are provided for the species and hybrids, as well as, geographical distribution data, comments, list of selected material examined for each taxon, and a full list of all exsiccatae analyzed. We also present an identification key for the genera Jamesonia and Tryonia.


Resumo: Jamesonia é um gênero de samambaias Neotropical, que compreende cerca de 50 espécies, distribuídas do México ao Uruguai. Apesar dessa ampla distribuição, o grupo é mais diverso nos páramos e subpáramos andinos. Devido às recentes mudanças na sua circunscrição, com a junção de Eriosorus e a segregação de Tryonia, o objetivo desse trabalho foi realizar o estudo taxonômico de Jamesonia para o Brasil, a fim de elaborar sua monografia para a Flora do Brasil 2020. Esse estudo foi baseado na análise morfológica de espécimes depositados em 25 herbários nacionais, mais imagens dos tipos online, expedições de campo para as regiões sul e sudeste do Brasil, revisão de literatura, e microscopia eletrônica de varredura dos esporos. Sete espécies e dois híbridos foram reconhecidos: J. biardii, J. brasiliensis, J. cheilanthoides, J. flexuosa, J. insignis, J. osteniana, J. rufescens, J. brasiliensis × J. cheilanthoides e J. ×intermedia, respectivamente. Um espécime distinto, oriundo da fronteira do Brasil (Amazonas) com a Venezuela, foi tratado como Jamesonia sp., devido à presença de somente um material. Chaves de identificação, descrições e ilustrações foram apresentadas para as espécies e híbridos, bem como, dados de distribuição geográfica, comentários, lista de material selecionado examinado para cada táxon e uma lista contendo todas as exsicatas analisadas. Nós também apresentamos uma chave de identificação para os gêneros Jamesonia e Tryonia.

2.
Braz. j. biol ; 77(2): 213-226, Apr.-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888745

RESUMO

Abstract Indicators are applied faster and at lower costs than conventional surveys, providing quick and efficient responses that can facilitate protected areas management. Our aim was to select indicators from vegetation to monitor protected areas. For this purpose, we analyzed understory and quantified lianas and tree ferns in protected and non-protected areas, in order to find indicator species. Our study areas are located in Vale do Ribeira, southeastern São Paulo state, Brazil. One of the areas is under two protection categories (IUCN's categories II and V), and the other is a privately owned farm. Lianas with large diameters (> 13 cm) and tree ferns with great heights (> 19 m) were considered indicators of undisturbed areas (protected areas) because their growth is directly related to forest successional stage. Indicator species within the protected area were shade tolerant species, such as Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum., whereas outside the protected area were pioneer species, such as Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. e Nectandra oppositifolia Ness. All of the suggested indicators can be used in management actions, especially in protected areas, to guarantee forest maintenance and ensure fulfillment of the conservation objectives of these areas.


Resumo Os indicadores são aplicados com menores custos e mais rapidez em comparação com levantamentos convencionais, fornecendo respostas rápidas e eficientes que podem facilitar a gestão das áreas protegidas. Nosso objetivo foi selecionar indicadores de vegetação para monitorar áreas protegidas. Para este fim, analisamos o sub-bosque e quantificamos as lianas e fetos arborescentes em áreas protegidas e não-protegidas em busca de espécies indicadoras. Nossas áreas de estudo estão localizadas na região do Vale do Ribeira, sudeste do Estado de São Paulo, Brasil. Uma delas é uma área protegida (categorias da IUCN II e V) e outra uma fazenda de propriedade privada. Lianas com grandes diâmetros (>13 cm) e fetos arborescentes com grandes alturas (>19 m) foram considerados indicadores de áreas não perturbadas (área protegida), pois seu crescimento está diretamente associado com o estágio sucessional das florestas. As espécies indicadoras da área protegida são não pioneiras, como Bathysa australis (A.St.-Hil.) K.Schum., já as da fazenda (não protegida) são pioneiras, como Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. e Nectandra oppositifolia Ness. Todos indicadores sugeridos podem ser utilizados em ações de gestão e conservação, especialmente em áreas protegidas, para garantir a manutenção dos remanescentes florestais e para assegurar o cumprimento dos objetivos destas áreas.


Assuntos
Conservação dos Recursos Naturais , Biodiversidade , Floresta Úmida , Árvores/crescimento & desenvolvimento , Brasil , Gleiquênias/crescimento & desenvolvimento
3.
Braz. j. biol ; 75(1): 208-215, Jan-Mar/2015. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-744324

RESUMO

We carried out a six-year study aimed at evaluating if and how a Brazilian Atlantic Forest small mammal community responded to the presence of the invasive exotic species Artocarpus heterophyllus, the jackfruit tree. In the surroundings of Vila Dois Rios, Ilha Grande, RJ, 18 grids were established, 10 where the jackfruit tree was present and eight were it was absent. Previous results indicated that the composition and abundance of this small mammal community were altered by the presence and density of A. heterophyllus. One observed effect was the increased population size of the spiny-rat Trinomys dimidiatus within the grids where the jackfruit trees were present. Therefore we decided to create a mathematical model for this species, based on the Verhulst-Pearl logistic equation. Our objectives were i) to calculate the carrying capacity K based on real data of the involved species and the environment; ii) propose and evaluate a mathematical model to estimate the population size of T. dimidiatus based on the monthly seed production of jackfruit tree, Artocarpus heterophyllus and iii) determinate the minimum jackfruit tree seed production to maintain at least two T. dimidiatus individuals in one study grid. Our results indicated that the predicted values by the model for the carrying capacity K were significantly correlated with real data. The best fit was found considering 20~35% energy transfer efficiency between trophic levels. Within the scope of assumed premises, our model showed itself to be an adequate simulator for Trinomys dimidiatus populations where the invasive jackfruit tree is present.


Realizamos um estudo de seis anos para avaliar se e como uma comunidade de pequenos mamíferos terrestres da Mata Atlântica respondia à presença da jaqueira Artocarpus heterophyllus, espécie possivelmente nativa da Índia. Nos arredores da Vila Dois Rios, Ilha Grande, RJ, nós estabelecemos 18 grades de estudo, sendo 10 com jaqueiras e oito sem jaqueiras. Resultados prévios indicaram que a composição e a abundância dessa comunidade de pequenos mamíferos foram alteradas pela presença e densidade de A. heterophyllus. Um dos efeitos observados foi o aumento das populações do rato-de-espinho Trinomys dimidiatus nas grades onde a jaqueira estava presente. Criamos um modelo matemático para prever a capacidade de suporte dessa espécie, baseado na equação logística de Verhulst-Pearl. Nossos objetivos foram i) calcular a capacidade de suporte K com base em dados reais coletados tanto para T. dimidiatus quanto de seu ambiente; ii) propor e avaliar um modelo matemático para estimar o tamanho populacional de T. dimidiatu baseado na produção mensal de sementes de jaqueira e iii) determinar a produção mínima de sementes de jaqueira necessária para manter pelo menos dois indivíduos de T. dimidiatus. Nossos resultados indicaram que os valores previstos para K gerados pelo modelo foram significativamente correlacionados com os dados reais coletados. O melhor ajuste foi obtido considerando uma eficiência de transferência de energia entre níveis tróficos entre 20 e 35%. Dentro do escopo das premissas assumidas, nosso modelo se mostrou um simulador adequado para populações de T. dimidiatus em áreas onde a jaqueira já tenha invadido.


Assuntos
Animais , Artocarpus/fisiologia , Frutas , Roedores/fisiologia , Sementes , Artocarpus/classificação , Brasil , Conservação dos Recursos Naturais , Comportamento Alimentar , Modelos Biológicos , Densidade Demográfica , Roedores/classificação
4.
Neotrop. entomol ; 38(5): 610-615, Sept.-Oct. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-532052

RESUMO

Eufriesea violacea (Blanchard) is a very seasonal euglossine species, more frequently found in the southern and southeastern regions of Brazil. A number of studies have revealed large variations in the abundance of males of this species present in Atlantic Forest remnants throughout both regions. In this paper, we report variations in the abundance of E. violacea males sampled in several forest patches of different sizes (ranging from 10 to 580 ha), and we propose that this species is possibly sensitive to the reduction in size of forest remnants. Surveys were carried out in nine forest remnants of Atlantic rainforest located in northern Paraná State, southern Brazil. Male euglossine bees were collected with an entomological net when visiting scent-baits, between 10:00 am and 1:00 pm, from October to December of 2001 and 2006. A total of 360 E. violacea males were captured in the nine forest fragments studied. The number of bees attracted to scent baits in each forest patch varied from zero to 261. A very high association (r = 0.993) was detected between the forest patch size and the visitation rate of E. violacea males at different sites, with the highest mean number of males visiting baits/sampling (43.5) being observed for bees from the largest forest remnant. Although alternative hypothesis should not be discharged for the decline in the abundance or absence of E. violacea in small forest patches, our results indicate that populations of this euglossine species need larger forest areas for existing.


Eufriesea violacea (Blanchard) é uma espécie de Euglossini bastante sazonal, de ocorrência mais frequente no Sul e Sudeste do Brasil. Vários estudos revelaram grandes variações na abundância de machos de E. violacea em remanescentes de Mata Atlântica dessas duas regiões brasileiras. Neste artigo, relatamos variações na abundância de machos de E. violacea de vários fragmentos florestais de tamanhos distintos (variando de 10 a 580 ha), e sugerimos que a espécie seja provavelmente sensível à redução no tamanho da área do fragmento florestal. As amostragens foram realizadas em nove remanescentes florestais de Mata Atlântica, localizados no Norte do Paraná, Sul do Brasil. Machos euglossíneos foram coletados com rede entomológica durante suas visitas às iscas-odores, entre 10:00h e 13:00h, de outubro a dezembro de 2001 e 2006. O total de 360 machos de E. violacea foi coletado nos fragmentos estudados. O número de abelhas atraídas às iscas em cada área variou de zero a 261 indivíduos. O tamanho do fragmento foi proporcionalmente relacionado (r = 0,993) à taxa de visitação de machos de E. violacea nas diferentes áreas, sendo que o maior número médio de machos (43,5) por amostragem foi observado para abelhas do fragmento florestal maior. Embora hipóteses alternativas para o declínio na abundância ou ausência de E. violacea em fragmentos florestais menores não devam ser descartadas, esses resultados indicam que populações de E. violacea necessitam de áreas florestais maiores para sua sobrevivência.


Assuntos
Animais , Masculino , Abelhas/fisiologia , Árvores , Brasil , Dinâmica Populacional
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA