Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
2.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(1): 127-134, Fev. 2020. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1223477

RESUMO

A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa, lentamente progressiva. As alterações posturais típicas da DP, associado à rigidez dos músculos intercostais, comprometem a mobilidade da caixa torácica, repercutindo na diminuição da expansibilidade pulmonar na inspiração e da depressão torácica na expiração. A dinâmica respiratória é afetada pela diminuição da força dos músculos respiratórios, a qual leva a atelectasia, hipoxemia e insuficiência ventilatória. OBJETIVO: Identificar através de revisão sistemática quais as disfunções respiratórias na doença de Parkinson. MATERIAS e MÉTODOS: trata-se de um estudo de Revisão Sistemática, sobre as disfunções respiratórias na doença de Parkinson. Foram realizadas buscas nas bases de dados, Medline, PubMED, Lilacs, SciELO, Scopus não foi imposta restrição de idiomas para pesquisa. Para critério de inclusão foram selecionados estudos que relataram as disfunções respiratórias na DP, desenvolvidos nos últimos 10 anos. A qualidade metodológica dos estudos foi analisada utilizando a escala de PEDro. RESULTADOS: Na buscar iniciada no período de 2009 a outubro de 2019, foram incluídos 10 artigos nesta revisão sistemática que demostraram as disfunções respiratórias na doença de Parkinson. CONCLUSÃO: Os estudos demostraram que a doença de Parkinson apresenta diminuição do volume expiratório forçado no primeiro segundo, diminuição da capacidade vital forçada, aumento do volume residual e resistências das vias aéreas.


Parkinson's disease (PD) is a slowly progressive neurodegenerative disorder, being the characteristic neurological sign of the loss of dopaminergic neurons in the compact part of substantia nigra, causing and unknown and affecting elderly people over 65 years. The clinical features published in PD are used for signs and symptoms such as tremor at rest, bradykinesia, hypokinesia, postural alteration, loss of postural reflexes and freezing phenomenon. Because typical postural changes in PD, associated with intercostal muscle stiffness, compromise rib cage mobility, decrease the impact on pulmonary expansion on inspiration, and thoracic changes in respiration, respiratory respiration is affected by respiratory muscle strength, occasionally respiratory muscle strength intercostal muscles stiffness and bradykinesia leading to atelectasis, hypoxemia and ventilatory insufficiency. OBJECTIVE: Identify, through systematic review, what are the respiratory dysfunctions in Parkinson's disease. MATERIALS AND METHODS: This is a systematic review study on respiratory dysfunction in Parkinson's disease. Searches were performed in the databases Medline, Pubmed, Lilacs, Scielo, and no language restrictions were imposed for research. For inclusion criteria, studies related to respiratory dysfunction in PD lasting 10 years were selected. The methodological quality of the studies was analyzed using a PEDro scale. RESULT: In the research initiated between 2009 and October 2019, 10 articles were included in this systematic review that demonstrated respiratory dysfunction in Parkinson's disease. CONCLUSION: Studies of Parkinson's disease showed decreased forced expiratory volume in one second, decreased forced vital capacity, increased residual volume and airway resistance.


Assuntos
Doença de Parkinson , Respiração
3.
Rev. bras. anestesiol ; 58(2): 152-159, mar.-abr. 2008. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-477733

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Bloqueio do nervo frênico é um evento adverso do bloqueio do plexo braquial; entretanto, na sua maioria, sem repercussões clínicas importantes. O objetivo deste relato foi apresentar um caso em que ocorreu bloqueio do nervo frênico, com comprometimento ventilatório, em paciente com insuficiência renal crônica submetido a instalação de fístula arteriovenosa extensa, sob bloqueio do plexo braquial pela via perivascular interescalênica. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 50 anos, tabagista, portador de insuficiência renal crônica em regime de hemodiálise, hipertensão arterial, hepatite C, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, a ser submetido à instalação de fístula arteriovenosa extensa no membro superior direito sob bloqueio de plexo braquial pela via interescalênica. O plexo braquial foi localizado com utilização do estimulador de nervo periférico. Foram injetados 35 mL de uma solução de anestésico local, constituída de uma mistura de lidocaína a 2 por cento com epinefrina a 1:200.000 e ropivacaína a 0,75 por cento em partes iguais. Ao final da injeção o paciente apresentava-se lúcido, porém com dispnéia e predomínio de incursão respiratória intercostal ipsilateral ao bloqueio. Não havia murmúrio vesicular na base do hemitórax direito. A SpO2 manteve-se em 95 por cento, com cateter nasal de oxigênio. Não foi necessária instalação de métodos de auxílio ventilatório invasivo. Radiografia do tórax revelou que o hemidiafragma direito ocupava o 5° espaço intercostal. O quadro clínico foi revertido em três horas. CONCLUSÕES: O caso mostrou que houve paralisia total do nervo frênico com sintomas respiratórios. Apesar de não ter sido necessária terapêutica invasiva para o tratamento, fica o alerta para a restrição da indicação da técnica nesses casos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Phrenic nerve block is a common adverse event of brachial plexus block. However, in most cases it does not have any important clinical repercussion. The objective of this work was to report a case with phrenic nerve block with respiratory repercussions in a patient with chronic renal failure who had an extensive arteriovenous fistula created under perivascular interscalene brachial plexus block. CASE REPORT: A 50-year old male patient, smoker, with chronic renal failure on hemodialysis, hypertension, hepatitis C, diabetes mellitus, and chronic obstructive pulmonary disease, was scheduled for creation of an arteriovenous fistula in the right upper limb under interscalene brachial plexus block. The brachial plexus was identified by a peripheral nerve stimulator. Thirty-five milliliter of a local anesthetic mixture containing equal parts of 2 percent lidocaine with epinephrine at 1:200.000 and 0.75 percent ropivacaine were injected. After the injection, the patient was alert and oriented, but developed dyspnea and predominance of intercostal respiration on the side of the blockade. Breath sounds were not present in the right base. SpO2 was maintained at 95 percent with oxygen through nasal cannula. Institution of invasive ventilatory support was not necessary. A chest X-ray showed the right hemidiaphragm on the 5th intecostal space. The patient returned to normal after three hours. CONCLUSION: In this case, the patient developed complete paralysis of the phrenic nerve with respiratory symptoms. Although invasive treatment was not necessary, it is necessary to alert anesthesiologists to restrict the indication of this technique.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo del nervio frénico es un evento adverso del bloqueo del plexo braquial, sin embargo, en su mayoría, sin repercusiones clínicas importantes. El objetivo de este relato fue presentar un caso en que ocurrió bloqueo del nervio frénico, con comprometimiento ventilatorio en paciente con insuficiencia renal crónica, sometido a la instalación de fístula arterio-venosa extensa, bajo bloqueo del plexo braquial por la vía perivascular interescalénica. RELATO DEL CASO: Paciente del sexo masculino, 50 años, tabaquista, portador de insuficiencia renal crónica en régimen de hemodiálisis, hipertensión arterial, hepatitis C, diabetes melito, enfermedad pulmonar obstructiva crónica, sometido a la instalación de fístula arterio-venosa extensa en el miembro superior derecho bajo bloqueo de plexo braquial por la vía interescalénica. El plexo braquial fue localizado con la utilización del estimulador de nervio periférico. Se inyectaron 35 mL de una solución de anestésico local constituida de una mezcla de lidocaína a 2 por ciento con epinefrina a 1:200.000 y ropivacaína a 0,75 por ciento en partes iguales. Al final de la inyección el paciente estaba lúcido, pero sin embargo con disnea y predominio de incursión respiratoria intercostal ipsilateral al bloqueo. No había murmullo vesicular en la base del hemitórax derecho. La SpO2 se mantuvo en un 95 por ciento, con catéter nasal de oxígeno. No fue necesaria la instalación de métodos de auxilio ventilatorio invasivo. La radiografía del tórax reveló que el hemidiafragma derecho ocupaba el 5° espacio intercostal. El cuadro clínico se revirtió en tres horas. CONCLUSIONES: El caso mostró que hubo parálisis total del nervio frénico con síntomas respiratorios. A pesar de no haber sido necesaria la terapéutica invasiva para el tratamiento, queda el aviso aquí para la restricción de la indicación de la técnica en esos casos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Plexo Braquial , Bloqueio Nervoso , Nervo Frênico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA