Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Nat. Hum. (Online) ; 20(2): 1-11, jul.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430919

RESUMO

Este artigo parte da problemática das construções - ou reconstruções - em análise, tal qual postulada por Freud, para então retomá-la, à luz da clínica winnicottiana. Descreve, primeiramente, o tipo de reconstrução freudiana, exemplificando-a com a reconstrução da visão da cena primária, no caso do "homem dos lobos". Em seguida, entra na caracterização da reconstrução na clínica winnicottiana, para distingui-la daquela da clínica freudiana. Por meio de um caso clínico de Winnicott, ligado à fantasia de espancamento, procura evidenciar como a reconstrução do ambiente traumatogênico, apoiada no escrutínio do campo transferencial, pode ser uma ferramenta clínica terapeuticamente eficaz.


This article starts from the problematization of the constructions - or reconstructions - in analysis, such as formulated by Freud, to re-define them in Winnicott's clinics. It describes, firstly, the type of Freudian reconstruction, exemplifying it with the reconstruction of the vision of the primary scene, in the clinical case of "the wolf man". Then it enters the characterization of the reconstruction in Winnicott's clinics, to distinguish it from the Freudian one. By means of a clinical case described by Winnicott, which involved beating fantasy, it tries to evince how the reconstruction of the traumatogenic environment, based on the scrutiny of the field of transference, may be a therapeutically effective clinical toy.

2.
Rev. bras. psicanál ; 46(1): 162-169, jan.-mar. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138213

RESUMO

A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.


Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.


La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia.

3.
Rev. bras. psicanál ; 45(4): 77-84, out.-dez. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138190

RESUMO

Neste relato, que privilegia as últimas sessões de um menino de quatro anos, em vias de interromper sua análise, a analista exercita os três tempos analíticos preconizados por Fabio Herrmann. No tempo longo, "A história do paciente cai como uma sombra sobre o campo transferencial" (Herrmann, 2004), condensando tal interrupção outras impossibilidades de sua curta vida, vivida intensamente. O tempo médio: jogo da transferência, da relação viva. É o tempo dos dramas transferenciais. "Você não é boa para os meus medos de cinco anos, só os de quatro", conclui o pequeno paciente, tentando entender mais uma separação na sua vida. Tempo curto "é o tempo da palavra analítica, da sessão enquanto acontecimento em si". É também o tempo da técnica - aqui, o trabalho com crianças talvez mereça uma diferenciação. A palavra analítica: poderíamos pensar em gesto justo. Nesse tempo curto, surge "a cuequinha do homem-aranha".


In this report, which focuses on the final sessions of a four year-old boy about to interrupt his analysis, the analyst employs the three analytical periods advocated by Fabio Herrmann. In the long-term, “The patient's history falls like a shadow on the field of transference” (Herrmann, 2004), condensing within this interruption other impossibilities of his short, intensively lived life. The medium-term: the game of transference, in the living relationship. This is the period in which the dramas of transference are played out. “You are no good for my five year-old fears, only my four year old-ones”, the young patient concludes, trying to understand yet another separation in his life. Short-term “is the period of the analytical word, of the session as an event in itself ”. It is also a period for technique - here, working with children may deserve some differentiation. The analytical word: we can think of the appropriate gesture. It is in this short term that Spiderman underpants appear.


En este relato, que privilegia las últimas sesiones de un niño de cuatro años, a punto de interrumpir su análisis, el analista ejercita los tres campos analíticos propuestos por Fabio Herrmann. A largo tiempo, “La historia del paciente cae como una sombra sobre el campo transferencial” (Herrmann, 2004), condensando tal interrupción otras imposibilidades de su corta vida, vivida intensamente. A medio tiempo: juego de transferencia, de la relación viva. Es el tiempo de los dramas transferenciales: “Usted no es buena para los mis miedos de cinco años, sólo para los de cuatro”, concluye el pequeño paciente, intentando entender otra separación en su vida. En corto tiempo “es el tiempo de la palabra analítica, de la sesión como un acontecimiento en sí”. Es también el tiempo de la técnica- aquí, el trabajo con niños tal vez merezca una diferenciación. La palabra analítica: podríamos pensar en gesto justo. En ese tiempo corto surge “el calzoncillo del hombre araña”.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA