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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220673, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439356

RESUMO

Resumo Fundamento Vários estudos têm mostrado que as mulheres não recebem tratamento adequado e apresentam piores desfechos após infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Por isso, é necessário investigar questões relacionadas ao gênero para melhor lidar com esse problema no Brasil. Objetivo Determinar se existe associação entre o sexo feminino e eventos adversos em uma coorte contemporânea de pacientes com IAMCSST submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp). Métodos Este foi um estudo prospectivo do tipo coorte de pacientes com IAMCSST submetidos à ICPp em um hospital universitário terciário entre março de 2011 e dezembro de 2021. Os pacientes foram categorizados em grupos de acordo com o sexo ao nascimento. O primeiro desfecho clínico foi ECAM em longo prazo. Os pacientes foram acompanhados por um período máximo de cinco anos. Um nível de significância bilateral de 0,05 foi aplicado em todos os testes de hipóteses. Resultados Entre os 1457 pacientes internados por IAMCSST no período do estudo, 1362 foram incluídos e 468 (34,4%) eram do sexo feminino. As mulheres apresentaram maior prevalência de hipertensão (73% vs. 60%, p<0,001), diabetes (32% vs. 25%, p=0,003) e classe Killip 3-4 na internação (17% vs. 12%, p=0,01); o escore de risco TIMI foi maior nas mulheres [4 (2, 6) vs. 3 (2, 5), p<0.001]. A mortalidade hospitalar não foi diferente entre os grupos (12,8% vs. 10,5%; p=0,20). Os ECAMs foram numericamente maiores nas mulheres que nos homens tanto durante a internação (16,0% vs. 12,6%, p=0,085) como em longo prazo (28,7% vs. 24,4%, p=0,089), com significância limítrofe. Após a análise multivariada, o sexo feminino não foi associado a ECAMs (HR = 1,14; IC95% 0,86 - 1,51; p = 0,36). Conclusão Em uma coorte prospectiva contemporânea de pacientes com IAMCSST submetidos à ICPp, pacientes do sexo feminino apresentaram idade mais avançada e mais comorbidades no basal que os pacientes do sexo masculino, mas não houve diferenças significativas entre os sexos quanto aos desfechos adversos no hospital ou em longo prazo.


Abstract Background Several studies have shown that women are usually undertreated and have worse outcomes after ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI), hence the need to investigate questions related to sex in Brazil to better deal with the problem. Objective To determine whether female sex is still associated with adverse events in a contemporary cohort of patients with STEMI undergoing primary percutaneous coronary intervention (pPCI). Methods This was a prospective cohort study of STEMI patients submitted to pPCI in a tertiary university hospital between March 2011 and December 2021. Patients were categorized into groups based on their sex at birth. The primary clinical outcome was long-term MACCE. Patients were followed-up for up to five years. All hypothesis tests had a two-sided significance level of 0.05. Results Among 1457 patients admitted with STEMI in the study period, 1362 were included and 468 (34.4%) were women. Female patients had a higher prevalence of hypertension (73% vs. 60%, p <0.001), diabetes (32% vs. 25%, p=0.003) and Killip class 3-4 at hospital admission (17% vs. 12%, p=0.01); TIMI risk score was higher among women (4 [2, 6] vs. 3 [2, 5], p<0.001). In-hospital mortality was not different between groups (12.8% vs. 10.5%, p=0.20). In-hospital MACCE (16.0% vs. 12.6%, p=0.085) and long-term MACCE (28.7% vs. 24.4%, p=0.089) were numerically higher in women, with borderline significance. After multivariate analysis, female sex was not associated with MACCE (HR = 1.14; 95% CI 0.86 - 1.51; p = 0.36). Conclusion In a prospective cohort of STEMI patients submitted to pPCI, female patients were older and had more comorbidities at baseline, but no significant differences were found in terms of long-term adverse outcomes.

2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(3): 311-317, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-951825

RESUMO

Abstract Introduction: Female smoker's present increased susceptibility to several diseases when compared to the opposite gender. However, there are no studies showing differences in nasal mucociliary transport behavior between male and female smokers. Objective: To compare the nasal mucociliary transportability in male and female smokers and non-smokers, taking into consideration age, anthropometric data, smoking load and pulmonary function. Methods: The analysis included 139 individuals (33 men and 37 women smokers and 32 men and 37 women non-smokers). All participants answered an initial interview to obtain personal data and smoking load. Anthropometric data and carbon monoxide in the exhaled air were assessed. Individuals also performed pulmonary function test and Saccharin Transit Time test. To compare saccharin transit time values between men and women, smokers and non-smokers, stratification of all independent variables was performed (sociodemographic, smoking and respiratory variables) into two categories: below and above the median values. Results: There was no difference between men and women, smokers and non-smokers, regarding nasal mucociliary transportability. Significant differences were only observed between non-smokers. Among those with less forced vital capacity values (<97.37% of predicted), women presented mucociliary transport faster than men. Moreover, it was observed influence of BMI and COex (women smokers), FCV and FEV1 (men non-smokers) and FEF25-75% (women non-smokers) on saccharin transit time values. Conclusion: Based on the findings of this study, nasal mucociliary transport in male and female adult smokers, apparently healthy, are similar.


Resumo Introdução: Mulheres tabagistas apresentam maior susceptibilidade à diversas doenças quando comparadas ao sexo masculino. No entanto, não há estudos mostrando diferenças no comportamento do transporte mucociliar nasal entre tabagistas do sexo masculino e feminino. Objetivo: Comparar a transportabilidade mucociliar nasal em homens e mulheres fumantes e não fumantes, levando em consideração idade, dados antropométricos, carga tabágica e função pulmonar. Método: A análise incluiu 139 indivíduos (33 homens e 37 mulheres fumantes e 32 homens e 37 mulheres não fumantes). Todos os participantes responderam a uma entrevista inicial para a obtenção de dados pessoais e a carga tabágica. Dados antropométricos e monóxido de carbono no ar expirado foram avaliados. Os indivíduos também fizeram teste de função pulmonar e o teste de trânsito de sacarina. Para comparar os valores do teste de trânsito de sacarina entre homens e mulheres, fumantes e não fumantes, foi feita a estratificação de todas as variáveis independentes (variáveis sociodemográficas, tabágicas e respiratórias) em duas categorias: abaixo e acima dos valores médios. Resultados: Não houve diferenças entre homens e mulheres, fumantes e não fumantes, em relação à transportabilidade mucociliar nasal. Diferenças significativas foram observadas apenas entre não fumantes. Entre os que apresentaram valores menores de capacidade vital forçada (< 97,37% do previsto), as mulheres apresentaram transporte mucociliar mais rápido do que os homens. Além disso, observou-se influência do IMC e COex (mulheres fumantes), CVF e VEF1 (homens não fumantes) e FEF25%-75% (mulheres não fumantes) sobre os valores do teste de trânsito de sacarina. Conclusão: Com base nos achados deste estudo, o transporte mucociliar nasal em tabagistas masculinos e femininos adultos, aparentemente saudáveis, são semelhantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Sacarina/farmacocinética , Depuração Mucociliar/fisiologia , Fumantes , Muco/metabolismo , Mucosa Nasal/fisiologia , Testes de Função Respiratória , Fatores de Tempo , Estudos Transversais , Mucosa Nasal/metabolismo
3.
Sci. med. (Porto Alegre, Online) ; 27(3): ID27660, jul-set 2017.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-848449

RESUMO

AIMS: To assess accommodation phenomena characteristics (threshold, time and amplitude/intensity) during stimulation with interferential current, comparing male and female healthy adults. METHODS: A non randomized clinical trial with intentional sampling by gender included 30 healthy adult volunteers aged between 18 and 25 years, who were divided in two groups (15 in the Female Group and 15 in the Male Group) and received a tetrapolar interferential current for 20 minutes, close to L1 and L5 vertebrae. The subjects were instructed to refer an intense but comfortable paresthesia sensation and to report the moment it diminished (accommodation), requiring increasing of the current intensity. The first three events of accommodation (AV1, AV2 and AV3), including time and amplitude threshold, were analyzed. The differences from AV1 to AV2 (D1) and AV2 to AV3 (D2) were also considered. The number of accommodations for each subject during the 20 minutes experiment was identified. ANOVA and Student's t-test were used for analysis and the significance level was set at 5%. RESULTS: In the Male Group the mean time for accommodation was higher in AV3 compared to AV1 and AV2. In the Female Group the accommodation mean time was higher in AV3 in relation to AV2, and in AV2 in relation to AV1. No differences were found in the Male Group for D1 and D2, but in the Female Group, D2 was superior to D1. Women were accommodated more quickly than men in all three assessments, but the differences between one evaluation and another were constant considering both groups. Both groups showed similar current intensity behavior comparing the three evaluations within the same group. In the comparison between groups, women had lower mean values of intensity in the three evaluations. The Female Group had 7.5±1.5 accommodations, and the Male Group had 5.9±2.0 accommodations (p=0.0367) during the 20 minutes of the experiment. CONCLUSIONS: In this sample of healthy young adults, men required higher interferential current amplitude to obtain a comfortable paresthesia and took more time to have accommodations, while women had more accommodation episodes.


OBJETIVOS: Avaliar características dos fenômenos de acomodação (limiar, tempo e amplitude/intensidade) durante estimulação com corrente interferencial, comparando adultos saudáveis do gênero masculino e feminino. MÉTODOS: Um ensaio clínico não randomizado com amostragem intencional por gênero incluiu 30 voluntários adultos saudáveis com idade entre 18 e 25 anos, que foram divididos em dois grupos (15 no Grupo Feminino e 15 no Grupo Masculino) e receberam uma corrente interferencial tetrapolar por 20 minutos, na altura das vértebras L1 e L5. Os sujeitos foram instruídos a referir uma sensação de parestesia intensa mas confortável e relatar o momento em que ela diminuiu (acomodação), requerendo aumento da intensidade da corrente. Foram analisados os três primeiros fenômenos de acomodação (AV1, AV2 e AV3), incluindo tempo e limiar de amplitude. Foram consideradas também as diferenças entre AV1 e AV2 (D1) e entre AV2 e AV3 (D2). Foi identificado o número total de acomodações para cada sujeito nos 20 minutos do experimento. Para a análise foram usados ANOVA e teste t de Student e o nível de significância foi definido em 5%. RESULTADOS: No Grupo Masculino, o tempo médio para acomodação foi maior em AV3 comparado com AV1 e AV2. No Grupo Feminino, o tempo médio foi maior em AV3 em relação a AV2 e em AV2 em relação a AV1. Não foram encontradas diferenças no Grupo Masculino entre D1 e D2, mas no Grupo Feminino, D2 foi superior a D1. As mulheres apresentaram acomodação mais rapidamente do que os homens em todas as três avaliações, mas as diferenças entre uma avaliação e outra foram constantes considerando os dois grupos. Ambos os grupos apresentaram comportamento semelhante na intensidade da corrente, comparando as três avaliações dentro do mesmo grupo. Na comparação entre os grupos, as mulheres apresentaram valores médios de intensidade mais baixos em todas as três avaliações. O Grupo Feminino apresentou 7,5±1,5 acomodações e o Grupo Masculino 5,9±2,0 acomodações (p=0,0367) durante os 20 min do experimento. CONCLUSÕES: Nesta amostra de jovens adultos saudáveis, os homens necessitaram de corrente interferencial com maior amplitude para obter uma parestesia confortável e demoraram mais tempo para apresentar acomodação, enquanto as mulheres tiveram mais episódios de acomodação.


Assuntos
Masculino , Feminino , Terapia por Estimulação Elétrica , Caracteres Sexuais , Modalidades de Fisioterapia
4.
Rev. CEFAC ; 16(4): 1231-1238, Jul-Aug/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-724073

RESUMO

Objetivo avaliar o dimorfismo sexual e a relação entre as características morfológicas craniofaciais, dos arcos dentários e do músculo masseter na fase de dentição mista. Métodos 32 crianças, com idade entre 6-10 anos (14♀/18♂) com oclusão normal, compuseram a amostra. Características morfológicas craniofaciais, dos arcos dentários e espessura do masseter foram avaliadas por meio de radiografia cefalométrica posteroanterior, modelos em gesso e ultrassonografia, respectivamente. Os resultados foram analisados utilizando testes Shapiro-Wilk, Mann-Whitney/teste “t” e regressão linear múltipla para avaliar a relação entre a largura da face e idade, gênero, índice de massa corporal, espessura do masseter, distâncias intermolares e intercaninos (entre cúspides e pontos cervicais) e larguras nasal, maxilar, mandibular e intermolar. Resultados a espessura do masseter não diferiu significativamente entre os lados esquerdo e direito. A comparação entre os gêneros mostrou diferença significativa apenas na largura da face (maior em meninos). O modelo de regressão mostrou que a largura da face relacionou-se positivamente com o índice de massa corporal, espessura do masseter, distâncias intermolares (cúspides) e intercaninos (cervicais) inferiores e largura intermolar maxilar; e negativamente com a distância intermolares superiores (cúspides) e inferiores (cervicais) e intercaninos inferiores (cervicais). Ou seja, quando as demais variáveis foram adicionadas ao modelo, a variável explanatória gênero não alcançou valor significativo. Conclusão na amostra avaliada, a espessura do masseter e dimensões dos arcos dentários não diferiram entre gêneros; além disso, a largura da face mostrou relação ...


Purpose to evaluate sexual dimorphism and the relationship between craniofacial characteristics, dental arch morphology and masseter muscle thickness in children in the mixed dentition stage. Methods the study sample comprised 32 children, aged 6-10 years (14♀/18♂) with normal occlusion. Craniofacial characteristics, dental morphology and masseter muscle thickness were evaluated by means of posteroanterior cephalometric radiographs, dental cast evaluation and ultrasound exam, respectively. The results were analyzed using Shapiro-Wilk test, Mann-Whitney/t-test and stepwise linear regression to assess the relation between face width and age, gender, body mass index, masseter thickness, distances between first molars and canines on dental casts (between cusps/cervical points), nasal, maxillary, mandibular and intermolar widths. Results masseter thickness showed no significant difference between the sides left/right. The comparison between genders showed significant difference only in face width, being larger in boys. The regression model showed that face width was positively related with body mass index, masseter thickness, mandibular first molar distances (cusps), mandibular canine distances (cervical points), and maxillary intermolar width; and negatively with maxillary (cusps) and mandibular molar distances (cervical points) and mandibular canine distances (cusps). That is, when the other studied variables were considered, the explanatory variable gender did not reach a significant value. Conclusion in the studied sample, the dimensions of the dental arches and masseter thickness did not differ between boys and girls; moreover, face width showed significant relationship with body mass index, masseter thickness, and dimensions of dental arches; but gender did not contribute significantly to face width variation. .

5.
Cad. saúde pública ; 28(8): 1459-1467, ago. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-645545

RESUMO

This pioneering cross-sectional study in São Luís, Maranhão State, Brazil, aimed to compare men and women with chronic pain by identifying associated factors and characterizing the pain and its impact on daily life. Considering an expected prevalence of 25%, 95% confidence interval, and 3% precision, a cluster sample of 1,597 individuals was selected. The descriptive analysis showed a predominance of women, age bracket of 18 to 29 years, and brown skin color. Prevalence of chronic pain was higher in women than in men. Risk factors were analyzed with logistic regression. Increasing age was an associated risk factor for chronic pain in both sexes. In women, 12 or more years of schooling were associated with lower prevalence of chronic pain, and divorce or widowhood was associated with higher prevalence. Lower back pain and headache were the two most frequently reported sites. There was no difference between the sexes in time since onset or intensity of pain. Chronic pain had a greater impact on daily life for women and generated more feelings of sadness.


Estudo transversal, pioneiro em São Luís, Maranhão, Brasil, com o objetivo de comparar homens e mulheres com dor crônica por meio da identificação dos fatores associados, caracterização da dor e influência na vida diária. Considerando a prevalência de 25%, nível de 95% de confiança e precisão de 3% foram entrevistadas 1.597 pessoas selecionadas por amostragem do tipo conglomerado. Na análise descritiva houve predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 18 e 29 anos e cor parda. A prevalência de dor crônica foi maior nas mulheres em relação aos homens. Utilizou-se regressão logística para análise dos fatores de risco. Maior idade foi um fator associado à dor crônica em ambos os sexos. Nas mulheres, escolaridade a partir de 12 anos de estudos associou-se à menor prevalência, e estar divorciada/viúva e desempregada à maior prevalência de dor crônica. As regiões lombar e cefálica foram as mais referidas como locais de dor. Não houve diferença entre os sexos em relação ao tempo e intensidade dolorosa. A dor crônica teve maior influência na vida diária das mulheres e gerou mais sentimento de tristeza.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atividades Cotidianas/psicologia , Dor Crônica/epidemiologia , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Dor Crônica/etiologia , Emoções , Modelos Logísticos , Medição da Dor , Prevalência , Fatores Socioeconômicos
6.
Cad. saúde pública ; 27(supl.1): s27-s35, 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-582629

RESUMO

The objective of this study is to analyze gender differences in HIV-related practices in the Brazilian population. A national survey was carried out in 2008 with a sample size of 8,000 individuals aged 15-64 years old. The sampling was stratified by macro geographical region and urban/rural areas. Logistic regression models were used to investigate the main predictors of consistent condom use. The results showed that women have less sexy, start sexual life later than men, have fewer casual sexual partners, but use condom less frequently than men. On the other hand, the coverage of HIV testing is significantly greater among women. Significant differences by gender were seen in all HIV-related risky practices. The greater vulnerability was always associated with women, with exception of HIV testing. The low proportion of condom use in infidelity situations was a problem for box sexes and deserves special consideration when developing prevention strategies.


O objetivo do trabalho foi analisar as diferenças por sexo nas práticas relacionadas à infecção pelo HIV na população brasileira. Inquérito de âmbito nacional foi realizado em 2008, com amostra de 8 mil indivíduos de 15-64 anos. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica e situação urbano/rural. Utilizou-se modelo de regressão logística para investigar os principais fatores associados às práticas de sexo protegido. Os resultados indicaram que as mulheres têm menor taxa de atividade sexual, iniciam a vida sexual mais tardiamente, têm menos parceiros casuais do que os homens, mas usam menos o preservativo. Por outro lado, a cobertura de teste de HIV é significativamente maior entre as mulheres quando comparadas aos homens. Foram evidenciadas grandes diferenças por sexo nas práticas relacionadas à infecção pelo HIV, sempre com maior vulnerabilidade associada às mulheres, exceto no que diz respeito ao teste de HIV. O baixo uso de preservativo nas situações de infidelidade foi um problema para ambos os sexos e merece consideração específica nas estratégias de prevenção.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Preservativos , Infecções por HIV , Fatores Sexuais , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Brasil , Infecções por HIV , Vigilância da População , Assunção de Riscos
7.
Rev. enferm. UERJ ; 18(2): 284-290, abr.-jun. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-561994

RESUMO

Objetivou-se verificar características sexuais de adolescentes usuários de drogas, drogas consumidas e intensidade do consumo; e verificar suas percepções quanto à drogadição e saúde sexual. Estudo transversal, de campo, realizado com 69 adolescentes (13 a 17 anos), acompanhados em instituição especializada em dependência química de Fortaleza-CE. Os dados foram coletados de janeiro/2007 a fevereiro/2008, por entrevista semiestruturada e organizados no Excel for Windows, sendo as questões abertas organizadas conforme técnica de análise categorial. Detectou-se baixa escolaridade, baixa renda e elevado abandono escolar. As drogas mais consumidas foram maconha e crack. Atividade sexual sob efeito de drogas foi relatada por 31 (46,9%) adolescentes e 30 (46,1%) afirmaram usar o preservativo sempre. Foi perceptível a interferência do uso de drogas na prática do sexo inseguro, deixando-os vulneráveis às DST/HIV/AIDS e gravidez não planejada. Serviços que lidam com prevenção e tratamento de drogas devem fomentar discussões sobre os riscos à saúde sexual desse público.


The sexual characteristics of adolescent drug users, the drugs they consumed and intensity of consumption were investigated, and their perceptions of drug addiction and sexual health assessed, by a transverse field study of 69 13- to 17-year-olds attending an institution specialized in addiction in Fortaleza, Ceará State. Data were collected from January 2007 to February 2008 by semi-structured interview and organized in Excel for Windows, with the open-ended questions organized using the category analysis technique. Low levels of education and income and high rates of school dropout were detected. The drugs most used were marijuana and crack. Sexual activity under the influence of drugs was reported by 31 (46.9%) adolescents, while 30 (46.1%) reported using a condom every time. Drug use influenced noticeably the practice of unsafe sex, leaving them vulnerable to STD/HIV/AIDS and unplanned pregnancies. Drug use prevention and treatment services should encourage discussions of the risks to this public’s sexual health.


Los objetivos fueron verificar características sexuales de adolescentes en uso de drogas, drogas consumidas e intensidad de la consumición; identificar sus percepciones cuanto a la drogadición y salud sexual. Estudio transversal, de campo, realizado con 69 adolescentes (13 a 17 años), atendidos en institución especializada en dependencia química de Fortaleza-CE-Brasil. Los datos fueron colectados de enero/2007 a febrero/2008, por encuesta semiestructurada y fueron organizados en el Excel for Windows, siendo las preguntas abiertas organizadas por técnica de análisis categorial. Fue detectada baja escolaridad, bajo sueldo y muy grande abandono de la escuela. Las drogas más consumidas fueron marijuana y crack. Actividad sexual bajo efecto de drogas fue dicha por 31 (46,9%) adolescentes y 30 (46,1%) afirmaron utilizar el condón siempre. Fue perceptible la interferencia del uso de drogas en la práctica del sexo inseguro, dejándolos más vulnerables a las DST/HIV/AIDS y al embarazo no previsto. Los servicios que se ocupan de la prevención y del tratamiento de drogas deben fomentar debates cuanto a los riesgos a la salud sexual de este público.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Comportamento do Adolescente , Drogas Ilícitas , Saúde do Adolescente , Sexo Seguro , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Fatores Sexuais , Pesquisa Qualitativa
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