Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 107(1): 63-70, July 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-792493

RESUMO

Abstract The scientific construction of chronic Chagas heart disease (CCHD) started in 1910 when Carlos Chagas highlighted the presence of cardiac arrhythmia during physical examination of patients with chronic Chagas disease, and described a case of heart failure associated with myocardial inflammation and nests of parasites at autopsy. He described sudden cardiac death associated with arrhythmias in 1911, and its association with complete AV block detected by Jacquet's polygraph as Chagas reported in 1912. Chagas showed the presence of myocardial fibrosis underlying the clinical picture of CCHD in 1916, he presented a full characterization of the clinical aspects of CCHD in 1922. In 1928, Chagas detected fibrosis of the conductive system, and pointed out the presence of marked cardiomegaly at the chest X-Ray associated with minimal symptomatology. The use of serological reaction to diagnose CCHD was put into clinical practice in 1936, after Chagas' death, which along with the 12-lead ECG, revealed the epidemiological importance of CCHD in 1945. In 1953, the long period between initial infection and appearance of CCHD was established, whereas the annual incidence of CCHD from patients with the indeterminate form of the disease was established in 1956. The use of heart catheterization in 1965, exercise stress testing in 1973, Holter monitoring in 1975, Electrophysiologic testing in 1973, echocardiography in 1975, endomyocardial biopsy in 1981, and Magnetic Resonance Imaging in 1995, added to the fundamental clinical aspects of CCHD as described by Carlos Chagas.


Resumo A construção científica da doença de Chagas crônica (DCC) começou em 1910, quando Carlos Chagas salientou a presença de arritmia cardíaca em exames físicos de pacientes com doença de Chagas crônica, e descreveu um caso de insuficiência cardíaca associada à inflamação do miocárdio e à presença de ninhos de parasitas durante a autópsia. Ele descreveu morte súbita cardíaca associada a arritmias em 1911, e sua associação ao bloqueio AV total detectado com o polígrafo de Jacquet, conforme reportou em 1912. Chagas mostrou a presença de fibrose do miocárdio como subjacente ao quadro clínico da DCC em 1916, e apresentou uma caracterização completa dos aspectos clínicos da DCC em 1922. Em 1928, Chagas detectou fibrose do sistema condutor, e apontou a presença de cardiomegalia acentuada no raio X do tórax, associada a sintomatologia mínima. O uso da reação sorológica no diagnóstico de DCC foi posta em prática clínica em 1936, após a morte de Chagas, e juntamente com o ECG de 12 derivações, revelou a importância epidemiológica da DCC em 1945. Em 1953, ficou comprovado o longo período de tempo entre a infecção inicial e o aparecimento de DCC, enquanto que a incidência anual de DCC na forma indeterminada da doença foi estabelecida em 1956. Os aspectos clínicos fundamentais de DCC descritos por Carlos Chagas foram complementados pelo uso de cateterismo cardíaco em 1965, teste ergométrico em 1973, Holter em 1973, teste eletrofisiológico em 1975, ecocardiografia em 1975, biópsia endomiocárdica em 1981 e ressonância magnética em 1995.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , Cardiomiopatia Chagásica/diagnóstico , Cardiomiopatia Chagásica/história , Arritmias Cardíacas/etiologia , Biópsia , Brasil , Ecocardiografia , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Doença Crônica , Disfunção Ventricular Esquerda/etiologia , Eletrocardiografia , Teste de Esforço , Insuficiência Cardíaca/etiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA