RESUMO
Objetivo: Analizar las principales zoonosis virales emergentes y su impacto a nivel global en la presentación de epidemias y pandemias que afectan la salud humana. Método: Se desarrolló una revisión sistemática de 15 artículos de la base de datos PubMed. Análisis de los resultados: Considerando que, en la inmensa mayoría de los casos, la intervención o control en la fuente animal podría evitar problemas ulteriores de salud pública, se hace necesario considerar y desarrollar intervenciones integradas, que tengan en cuenta las causas que interactúan y son responsables de los problemas intersectoriales de salud. Conclusión: El impacto humano en la ecología y el clima, junto con un transporte más rápido entre países y regiones, han acelerado la aparición o reaparición de patógenos zoonóticos.
Objective: To analyze the main emerging viral zoonoses and their global impact on the occurrence of epidemics and pandemics affecting human health. Methods: A systematic review of 15 articles from the PubMed database was carried out. Analysis of results: Considering that, in the vast majority of cases, intervention or control at the animal source could prevent further public health problems, it is necessary to consider and develop integrated interventions that take into account the interacting causes responsible for intersectoral health problems. Conclusion: Human impact on ecology and climate, together with more rapid transport between countries and regions, have accelerated the emergence or re-emergence of zoonotic pathogens.
RESUMO
ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the epidemic of COVID-19 in northeastern Brazil, one of the regions most affected by the virus. METHODS The official data for COVID-19, from March 2020 to March 2021 in the states of the Northeast Region (NE), were used. The analysis of capital cities and states for accumulated weekly cases and confirmed deaths was made using the JoinPoint Trend Analysis application. RESULTS In one year, the Northeast region reported 22.9% of the cases and 21.5% of the deaths in the country due to COVID-19. At the beginning of the pandemic, all states showed a growing number of cases, first in the capitals and then in the interior. Following this wave, decreases are observed in all states and their capitals, but with many still reporting a large number of cases. In the middle of the 2nd semester of 2020 the number of cases begins to increase again simultaneously in states and their capitals—some at explosive speed—especially in late 2020 and early 2021. A similar pattern is observed in deaths, which exceed or approach the peak seen in the first wave. In the first wave, all capitals and northeastern states adopted intense isolation measures. Fortaleza, Recife and Teresina reached the highest isolation index of all capitals, close to 0.60. This index decreases, with a slight growth trend until the end of December. With the exception of Fortaleza and Salvador, the other capitals fell to less than 0.40. CONCLUSION The Brazilian NE and the country are in increasingly complicated health, social and economic situations. It is necessary to speed up vaccinations and maintain non-pharmacological measures: face masks, social distancing measures and hygiene care, in addition to policies to protect workers who have lost their incomes and to subsidize small business owners.
RESUMO OBJETIVO Analisar a epidemia da covid-19 na região Nordeste do Brasil, uma das mais atingidas por essa virose. MÉTODOS Os dados oficiais para covid-19 dos estados do Nordeste são referentes ao período de março de 2020 a março de 2021. A análise para capitais e estados da série do acumulado semanal de casos e de óbitos confirmados foi feita com emprego do aplicativo JoinPoint Trend Analysis. RESULTADOS Em um ano, o Nordeste acumulou 22,9% dos casos e 21,5% dos óbitos do país pela covid-19. No início da pandemia, todos os estados apresentaram um crescimento sustentável de casos, primeiro nas capitais e depois interior. Em seguida, observam-se decréscimos em todos os estados e suas capitais, porém muitos permanecem com números elevados. Em meados do segundo semestre de 2020, o número de casos começa a crescer nos estados e suas capitais, alguns em velocidade explosiva, em especial no final de 2020 e início de 2021. Padrão similar é observado para os óbitos, os quais ultrapassaram ou aproximam-se do teto observado na primeira onda, na qual todas as capitais e estados do Nordeste adotaram intensas medidas de isolamento. Fortaleza, Recife e Teresina atingiram os maiores índices de isolamento de todas as capitais, perto de 0,60. Esse índice decresce, com tendência leve de crescimento até final de dezembro, voltando a decrescer. Com exceção de Fortaleza e Salvador, as demais capitais caíram para menos de 0,40. CONCLUSÃO O Nordeste brasileiro e o país estão em uma situação sanitária, social e econômica cada vez mais complexa. É necessário acelerar o processo de vacinação e manter as medidas não farmacológicas - constante uso de máscaras faciais, medidas de distanciamento e cuidados de higiene -, além de políticas de proteção aos trabalhadores que perderam as suas rendas e subsídios aos pequenos empresários.
Assuntos
Humanos , Pandemias , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Cidades , SARS-CoV-2RESUMO
ABSTRACT Environmental modification by anthropogenic actions, disordered urban growth, globalization of international exchange and climate change are some factors that help the emergence and dissemination of human infectious diseases transmitted by vectors. This review discusses the recent entry of three arboviruses in Brazil: Chikungunya, West Nile, and Zika virus, focusing on the challenges for the Country's public health. The Brazilian population is exposed to infections caused by these three arboviruses widely distributed on the national territory and associated with humans. Without effective vaccine and specific treatment, the maintainance and integration of a continuos entomological and epidemiological surveillance are important so we can set methods to control and prevent these arboviruses in the Country.
RESUMO A modificação do ambiente por ações antrópicas, o crescimento urbano desordenado, o processo de globalização do intercâmbio internacional e as mudanças climáticas são alguns fatores que vêm facilitando a emergência e disseminação de doenças infecciosas humanas transmitidas por vetores. Este comentário aborda a recente entrada de três arbovírus no Brasil, Chikungunya (CHIKV), West Nile (WNV) e Zika (ZIKV), com enfoque nos desafios para a Saúde Pública do País. Transmitidos por mosquitos vetores amplamente distribuídos no território nacional e associados ao homem, a população brasileira encontra-se exposta à infecção por esses três arbovírus. Na ausência de vacina eficaz e tratamento específico, são importantes a manutenção e integração de uma vigilância entomológica e epidemiológica contínua, a fim de direcionarmos métodos de controle e prevenção contra essas arboviroses no País.