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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(7): 456-459, July 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011365

RESUMO

ABSTRACT Patients on anticoagulant or antiplatelet therapy are often required to discontinue these medications before and during surgical or invasive procedures. In some cases, the patient stops the treatment without medical supervision. These situations may increase stroke risk. Objective To identify the ischemic stroke and transient ischemic attack (TIA) prevalence related to length of time of discontinuation of antiplatelet or vitamin K antagonist therapy, in a group of inpatients from a specialized neurological hospital in Brazil. Methods Cross-sectional, retrospective and descriptive study of stroke inpatients for three years. Medical reports were reviewed to find study participants, stroke characteristics, risk factors, reasons and time of drug interruption. Results In three years, there were 360 stroke and TIA inpatients, of whom 27 (7.5%) had a history of antiplatelet or vitamin K antagonist interruption correlated with the time of the event (81% ischemic stroke, 19% TIA). The median time between antiplatelet interruption and an ischemic event was five days, and 62% of events occurred within seven days after drug suspension. For vitamin K antagonists, the average time to the ischemic event was 10.4 days (SD = 5.7), and in 67% of patients, the time between drug discontinuation and the event was 7-14 days. The most frequent reason for drug suspension was patient negligence (37%), followed by planned surgery or invasive examination (26%) and side effects, including hemorrhage (18.5%). Conclusion Antiplatelet or vitamin K antagonist suspension has a temporal relationship with the occurrence of stroke and TIA. Since these events are preventable, it is crucial that healthcare professionals convince their patients that drug withdrawal can cause serious consequences.


RESUMO Pacientes em terapia anticoagulante ou antiagregante plaquetária frequentemente são solicitados a descontinuar essas medicações antes e durante procedimentos cirúrgicos ou invasivos. Se o paciente interromper tratamento sem supervisão médica, poderá aumentar de risco de acidente vascular cerebral (AVC). Objetivo Identificar prevalência de AVC isquêmico e ataque isquêmico transitório (AIT) associados à descontinuação de terapia antiplaquetária ou coumarínicos em pacientes internados em hospital especializado em atendimento neurológico no Brasil. Métodos Estudo transversal, retrospectivo de três anos, descritivo dos pacientes hospitalizados por AVC. A revisão de relatórios médicos determinou características do AVC, fatores de risco, motivos e tempo de interrupção medicamentosa. Resultados Em três anos, foram internados 360 pacientes por AVC ou AIT; destes, 27 interromperam temporariamente terapia antiplaquetária ou coumarínicos relacionando ao evento (81% acidente vascular cerebral isquêmico, 19% AIT). A prevalência foi de 7,5%. O tempo médio entre interrupção antiplaquetária e evento foi cinco dias, com 62% deles ocorrendo até sete dias após suspensão medicamentosa. Para coumarínicos, o tempo médio foi 10,4 dias (d.p.= 5,7), em 67% dos casos o tempo entre a descontinuação medicamentosa e o evento foi 7-14 dias. O motivo mais frequente para suspensão do medicamento foi negligência do paciente (37%), seguido por cirurgia planejada ou exame invasivo (26%) e efeitos colaterais, incluindo hemorragia (18,5%). Conclusão Suspensão de terapia de antiplaquetários ou coumarínicos tem relação temporal com ocorrência de AVC e de AIT. Esses eventos são passíveis de serem evitados, sendo imprescindível que profissionais de saúde convençam seus pacientes das consequências graves da retirada do medicamento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fibrilação Atrial/etiologia , Varfarina/administração & dosagem , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Ataque Isquêmico Transitório/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Anticoagulantes/administração & dosagem , Brasil , Aspirina/administração & dosagem , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Clopidogrel/administração & dosagem
2.
São Paulo med. j ; 126(3): 166-171, May 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-489016

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: The success of vaccination campaigns depends on the degree of adherence to immunization initiatives and schedules. Risk factors associated with children's failure to receive the measles vaccine at the correct age were studied in the city of São Paulo, Brazil. DESIGN AND SETTING: Case-control and exploratory study, in the metropolitan area of São Paulo. METHODS: The caregivers of 122 children were interviewed regarding their perceptions and understanding about the measles vaccination and the disease. RESULTS: The results showed that age, region of residence, marital status and education level were unrelated to taking measles vaccines adequately. Most individuals remembered being informed about the last annual vaccination campaign by television, but no communication channel was significantly associated with vaccination status. The answers to questions about knowledge of the disease or the vaccine, when analyzed alone, were not associated with taking measles vaccinations at the time indicated by health agencies. The results showed that, when parents felt sorry for their children who were going to receive shots, they delayed the vaccination. Most of the children did not take the measles vaccination on the exactly recommended date, but delayed or anticipated the shots. CONCLUSION: It is clear that there is no compliance with the government's recommended measles vaccination schedule (i.e. first dose at nine and second at 15 months of age, as recommended in 1999 and 2000). Feeling sorry for the children receiving shots can delay vaccination taking.


CONTEXTO E OBJETIVO: O sucesso das campanhas de vacinação depende da adesão às iniciativas e ao calendário de imunização. Fatores de risco associados com não tomar a vacina contra o sarampo na idade recomendada foram estudados na cidade de São Paulo. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo caso-controle e exploratório, realizado na área metropolitana de São Paulo. MÉTODO: Cuidadores de 122 crianças foram entrevistados sobre sua percepção e compreensão sobre a vacina contra o sarampo e sobre a doença. RESULTADOS: Os resultados mostraram que idade, região de residência, status marital ou nível educacional não se relacionaram com a tomada adequada das vacinas contra o sarampo. A maioria dos indivíduos lembrou-se de ter sido informada sobre a última campanha nacional de vacinação na televisão, mas nenhum canal de comunicação se associou significativamente com o status vacinal. As respostas às questões sobre conhecimentos a respeito da doença e da vacina, quando analisadas em separado, não se associaram à tomada das vacinas nas datas indicadas pelas instituições de saúde. Os resultados mostraram que quando os pais sentiam dó ao verem os filhos tomando as injeções, eles atrasavam a vacinação por pelo menos 20 dias. A maioria das crianças não toma a vacina contra o sarampo exatamente no dia recomendado, mas atrasa ou antecipa as injeções. CONCLUSÃO: Esta claro que não há aderência ao calendário governamental recomendado de vacinação contra o sarampo (i.e. primeira dose aos 9 e segunda dose aos 15 meses de idade, como recomendado em 1999 e 2000). Sentir pena de ver a criança recebendo uma injeção pode atrasar a tomada da vacina.


Assuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Esquemas de Imunização , Vacina contra Sarampo/administração & dosagem , Sarampo/prevenção & controle , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Vacinação , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Comunicação , Programas de Imunização , Recusa de Participação/psicologia , População Urbana
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