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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 133-142, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138473

RESUMO

RESUMO Esta revisão sistemática de estudos longitudinais objetivou avaliar o efeito da administração da dieta enteral em pacientes críticos adultos e pediátricos em posição prona no volume residual gástrico e em outros desfechos clínicos. A busca da literatura foi conduzida nas bases de dados PubMed®, Scopus e Embase, a partir de termos relacionados à população e à intervenção. Dois revisores independentes analisaram os títulos e resumos, e a coleta dos dados foi realizada a partir de uma ficha padronizada. Discrepâncias foram resolvidas por um terceiro revisor. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada considerando o potencial para erros sistemáticos e os dados analisados qualitativamente. Quatro estudos com pacientes adultos e um com pacientes pré-termos foram incluídos. O volume residual gástrico foi avaliado como principal desfecho: três não diferiram no volume residual gástrico entre as posições prona e supina (p > 0,05), enquanto um estudo demonstrou maior volume residual gástrico durante a administração da dieta em posição prona (27,6mL versus 10,6mL; p < 0,05), e outro apresentou maior volume residual gástrico na posição supina (redução do volume residual gástrico de 23,3% na posição supina versus 43,9% na posição prona; p < 0,01). Dois estudos avaliaram a frequência de vômitos, sendo maior na posição prona em um estudo (30 versus 26 episódios; p < 0,001) e sem diferença significativa em outro (p > 0,05). Incidência de pneumonia aspirativa e de óbito foram avaliadas por um estudo, não sendo observada diferença entre os grupos (p > 0,05). A literatura acerca da administração de dieta enteral em pacientes críticos em posição prona é escassa e de qualidade limitada, e os resultados sobre volume residual gástrico são contraditórios. Estudos observacionais com tamanho amostral apropriado deveriam ser conduzidos para fundamentar conclusões sobre o tema.


ABSTRACT This systematic review of longitudinal studies aimed to evaluate the effect of enteral feeding of critically ill adult and pediatric patients in the prone position on gastric residual volume and other clinical outcomes. A literature search was conducted in the databases PubMed, Scopus and Embase using terms related to population and intervention. Two independent reviewers analyzed the titles and abstracts, and data collection was performed using a standardized form. Discrepancies were resolved by a third reviewer. The methodological quality of the studies was evaluated considering the potential for systematic errors, and the data were qualitatively analyzed. Four studies with adult patients and one with preterm patients were included. The gastric residual volume was evaluated as the main outcome: three studies did not show differences in the gastric residual volume between the prone and supine positions (p > 0.05), while one study showed a higher gastric residual volume during enteral feeding in the prone position (27.6mL versus 10.6mL; p < 0.05), and another group observed a greater gastric residual volume in the supine position (reduction of the gastric residual volume by 23.3% in the supine position versus 43.9% in the prone position; p < 0.01). Two studies evaluated the frequency of vomiting; one study found that it was higher in the prone position (30 versus 26 episodes; p < 0.001), while the other study found no significant difference (p > 0.05). The incidence of aspiration pneumonia and death were evaluated in one study, with no difference between groups (p > 0.05). The literature on the administration of enteral feeding in the prone position in critically ill patients is sparse and of limited quality, and the results regarding gastric residual volume are contradictory. Observational studies with appropriate sample sizes should be conducted to support conclusions on the subject.


Assuntos
Humanos , Estômago/fisiopatologia , Decúbito Ventral , Estado Terminal/terapia , Nutrição Enteral/métodos , Posicionamento do Paciente/métodos , Resultado do Tratamento
2.
Enferm. foco (Brasília) ; 8(3): 8-13, nov.-2017. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1028308

RESUMO

Objetivo: identificar na literatura as recomendações para a verificação do volume residual gástrico (VRG) em pacientes críticos. Metodologia: revisão integrativa, com coleta de dados realizada nas bases LILACS, BDENF, Scopus e EBSCOhost. Critérios de inclusão: idiomas português, espanhol e inglês, acesso online e ano de publicação entre 2006 e 2016. Resultados: encontrou-se cinco artigos que abordavam as recomendações da literatura sobre a verificação do VRG. Discussão: os artigos convergem para a não robustez da realização da mensuração do VRG em pacientes críticos. Conclusão: demonstra-se que não há evidências para que a mensuração do VRG seja mantida rotineiramente.


Objective: to identify in the literature the recommendations for the verification of gastric residual volume (GVR) in critically ill patients. Methodology: integrative review with data collection performed at LILACS, BDENF, Scopus and EBSCOhost databases. Inclusion criteria: Portuguese, Spanish and English languages, online access and year of publication between 2006 and 2016. Results: there were 5 articles that addressed the recommendations of the literature on the verification of GRV. Discussion: the articles converge to the non-robustness of performing GRV measurement in critically ill patients. Conclusion: there is no evidence that the VRG measurement needs to be routinely maintained.


Objetivo: identificar en la literatura recomendaciones para la verificación del volumen residual gástrico (VRG) en pacientes críticamente enfermos. Metodología: revisión integrativa con recolección de datos en bases de datos LILACS, BDENF, Scopus y EBSCOhost. Criterios de inclusión: idiomas portugués, español e inglés, acceso online y año de publicación entre 2006 y 2016. Resultados: 5 artículos abordaron las recomendaciones de la literatura sobre la verificación de VRG. Discusión: los artículos convergen a no robustez de realizar la medición de VRG en pacientes críticamente enfermos. Conclusión: no hay evidencia de que la medición de VRG se mantenga habitualmente.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Conteúdo Gastrointestinal , Cuidados Críticos , Cuidados de Enfermagem , Nutrição Enteral , Serviço de Acompanhamento de Pacientes
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