Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 34: 1-10, 17/02/2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1348055

RESUMO

Objetivo: Investigar a opinião de médicos brasileiros sobre o tratamento precoce da COVID-19 com hidroxicloroquina/ cloroquina e azitromicina em pacientes com suspeita clínica e sobre o tratamento com corticoterapia na fase inflamatória da doença. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de opinião, com amostragem por conveniência, com médicos atuantes no Brasil. A coleta dos dados ocorreu no período de 26 de maio a 8 de junho de 2020 (13 dias), por meio de um formulário Google, disponibilizado publicamente nas redes sociais e aplicativos de comunicação. Realizou-se uma análise descritiva dos dados, teste de independência, teste T Student e modelo de regressão logística com análise multivariada. Resultados: A pesquisa contou com 1.020 médicos participantes, com média de 21,9 anos de formado. 72,4% dos participantes apresentaram-se a favor do tratamento precoce com hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina e 89,7% dos médicos apresentaram-se favoráveis ao uso da corticoterapia para o tratamento da fase inflamatória da COVID-19. Constatou-se também que participantes com maior idade, com residência médica, atuantes nas regiões Nordeste e Norte possuíam mais chances de serem favoráveis aos tratamentos. Por outro lado, profissionais especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia, além de atuantes nas unidades de terapia intensiva, mostraram-se mais desfavoráveis. Conclusão: A maioria dos médicos investigados nesta pesquisa de opinião mostrou-se a favor do tratamento precoce apresentado e do uso da corticoterapia no tratamento da COVID-19. Já os especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia e profissionais atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva mostraram-se mais desfavoráveis.


Objective: To investigate the opinion of Brazilian physicians on the early treatment of COVID-19 with hydroxychloroquine/ chloroquine and azithromycin in patients with clinical suspicion and on the treatment with corticosteroid therapy in the inflammatory stage of the disease. Methods: This is an opinion survey conducted with a convenient sample of physicians working in Brazil. Data were collected from May 26 to June 8, 2020 (13 days) through Google forms made publicly available on social media and chat applications. Data underwent descriptive analysis, independence test, Student t-test, and a logistic regression model using multivariate analysis. Results: The survey included 1020 physicians with a mean of 21.9 years since graduation. 72.4% of the participants were in favor of early treatment with hydroxychloroquine/chloroquine and azithromycin and 89.7% of the physicians were in favor of using corticosteroid therapy to treat the inflammatory stage of COVID-19. We also observed that older participants, those who completed medical residency, and those working in the Northeast and North regions were more likely to be in favor of the treatments. On the other hand, professionals specialized in intensive care medicine, infectious diseases and pneumology and working in intensive care units were more opposed. Conclusion: Most physicians in this opinion survey were in favor of the early treatment presented and the use of corticosteroid therapy in the treatment of COVID-19. But specialists in intensive care medicine, infectious diseases and pulmonology, and professionals working in Intensive Care Units were more opposed to them.


Objetivo: Investigar la opinión de médicos brasileños sobre el tratamiento precoz de la COVID-19 con la hidroxicloroquina/ cloroquina y la azitromicina en pacientes con sospecha clínica y bajo el tratamiento de corticoterapia en la fase inflamatoria de la enfermedad. Métodos: Se trata de una investigación de opinión con la muestra de conveniencia realizada con médicos de Brasil. La recogida de datos se dio en el periodo entre 26 de mayo y 8 de junio de 2020 (13 días) a través de un formulario Google que ha estado disponible públicamente en las redes sociales y los aplicativos de comunicación. Se realizó un análisis descriptivo de los datos, la prueba de independencia, la prueba T Student y el modelo de regresión logística con el análisis multivariado. Resultados: La investigación tuvo 1.020 médicos participantes, con la media de 21,9 años de término del grado. El 72,4% de los participantes se presentaron a favor del tratamiento precoz con la hidroxicloroquina/cloroquina y la azitromicina y el 89,7% de los médicos se presentaron favorables a la utilización de la corticoterapia para el tratamiento de la fase inflamatoria de la COVID-19. Se constató también que los participantes de más edad, con el curso de residencia medica y que eran de las regiones Noreste y Norte del país eran más favorables a los tratamientos. Los profesionales especialistas de la medicina intensiva, la infectologia y la neumología, además de actuaren en las unidades de cuidados intensivos parecieron más desfavorables. Conclusión: La mayoría de los médicos investigados de esa investigación de opinión se mostró favorable al tratamiento precoz presentado y a la utilización de la corticoterapia para el tratamiento de la COVID-19. Los especialistas de la medicina intensiva, la infectología y la neumología y los profesionales de las Unidades de Cuidados Intensivos se presentaron más desfavorables a los tratamientos.


Assuntos
Corticosteroides , Infecções por Coronavirus , Tratamento Farmacológico , Hidroxicloroquina
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(2): 166-196, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138490

RESUMO

RESUMO Introdução: Há diversas terapias sendo utilizadas, consideradas ou propostas para o tratamento da COVID-19, muitas carecendo de apropriada avaliação de efetividade e segurança. O propósito deste documento é fornecer recomendações baseadas nas evidências científicas disponíveis e em sua interpretação transparente, para subsidiar decisões sobre o tratamento farmacológico da COVID-19 no Brasil. Métodos: Um grupo de 27 especialistas e metodologistas integraram a força-tarefa formada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Foram realizadas revisões sistemáticas rápidas, atualizadas até 28 de abril de 2020. A qualidade das evidências e a elaboração das recomendações seguiram o sistema GRADE. As recomendações foram elaboradas nos dias 5, 8 e 13 de maio de 2020. Resultados: Foram geradas 11 recomendações, embasadas em evidência de nível baixo ou muito baixo. Não há indicação para uso de rotina de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, corticosteroides ou tocilizumabe no tratamento da COVID-19. Heparina deve ser utilizada em doses profiláticas no paciente hospitalizado, mas não deve ser realizada anticoagulação na ausência de indicação clínica específica. Antibacterianos e oseltamivir devem ser considerados somente nos pacientes em suspeita de coinfecção bacteriana ou por influenza, respectivamente. Conclusão: Até o momento, não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifiquem seu uso de rotina no tratamento da COVID-19, devendo os pacientes serem tratados preferencialmente no contexto de pesquisa clínica. As recomendações serão revisadas continuamente, de forma a capturar a geração de novas evidências.


ABSTRACT Introduction: Different therapies are currently used, considered, or proposed for the treatment of COVID-19; for many of those therapies, no appropriate assessment of effectiveness and safety was performed. This document aims to provide scientifically available evidence-based information in a transparent interpretation, to subsidize decisions related to the pharmacological therapy of COVID-19 in Brazil. Methods: A group of 27 experts and methodologists integrated a task-force formed by professionals from the Brazilian Association of Intensive Care Medicine (Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB), the Brazilian Society of Infectious Diseases (Sociedad Brasileira de Infectologia - SBI) and the Brazilian Society of Pulmonology and Tisiology (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT). Rapid systematic reviews, updated on April 28, 2020, were conducted. The assessment of the quality of evidence and the development of recommendations followed the GRADE system. The recommendations were written on May 5, 8, and 13, 2020. Results: Eleven recommendations were issued based on low or very-low level evidence. We do not recommend the routine use of hydroxychloroquine, chloroquine, azithromycin, lopinavir/ritonavir, corticosteroids, or tocilizumab for the treatment of COVID-19. Prophylactic heparin should be used in hospitalized patients, however, no anticoagulation should be provided for patients without a specific clinical indication. Antibiotics and oseltamivir should only be considered for patients with suspected bacterial or influenza coinfection, respectively. Conclusion: So far no pharmacological intervention was proven effective and safe to warrant its use in the routine treatment of COVID-19 patients; therefore such patients should ideally be treated in the context of clinical trials. The recommendations herein provided will be revised continuously aiming to capture newly generated evidence.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/tratamento farmacológico , Infecções por Coronavirus/tratamento farmacológico , Pandemias , COVID-19
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA