Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(2): 124-131, 03/2014. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-709338

RESUMO

Graças ao significativo avanço na conduta e no tratamento de pacientes com as diversas formas de hiperplasia adrenal congênita por deficiência de 21-hidroxilase (D21OH) durante a infância e a adolescência, essas mulheres puderam atingir a idade adulta. Dessa maneira, o manejo nessa fase tornou-se ainda mais complexo, originando novos desafios. Tanto a exposição continuada à corticoterapia (pelo uso de doses muitas vezes suprafisiológicas), quanto ao hiperandrogenismo (pelo tratamento irregular ou uso de doses insuficientes), pode causar resultados pouco favoráveis à saúde e à qualidade de vida dessas mulheres, como: osteoporose, complicações metabólicas com risco cardiovascular, prejuízos cosméticos, infertilidade e alterações psicossociais e psicossexuais. No entanto, há poucos estudos de seguimento de longo prazo nas pacientes adultas. Nessa revisão procuramos abordar alguns aspectos importantes e mesmo controversos no seguimento de mulheres adultas com D21OH, recomendando a adoção de terapia individualizada e de caráter multidisciplinar, enquanto novos estudos não proponham atitudes mais bem definidas e consensuais visando à melhora da qualidade de vida dessas mulheres.


Due to major improvements in the management and therapy of patients with congenital adrenal hyperplasia owing to 21-hydroxylase deficiency (21OHD) along childhood and adolescence, affected women are able to reach adulthood. Therefore, management throughout adult life became even more complex, leading to new challenges. Both the protracted use of corticosteroids (sometimes in supraphysiologic doses), and excess androgen (due to irregular treatment and/or inadequate dosage) may impair the quality of life and health outcomes in affected adult women, causing osteoporosis, metabolic disturbances with high cardiovascular risk, cosmetic damage, infertility, and psychosocial and psychosexual changes. However, long-term follow-up studies with 21OHD adult women are still required. In this review, we discuss some important and controversial aspects of the follow-up of adult women with 21OHD, and recommend the use of a customized multi-disciplinary therapeutic approach while further studies with these patients do not provide distinct understanding and well-defined attitudes towards better quality of life.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/tratamento farmacológico , Algoritmos , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/complicações , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/diagnóstico , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/epidemiologia , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/etiologia , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/psicologia , Fertilidade/efeitos dos fármacos , Guias como Assunto , Glucocorticoides/efeitos adversos , Glucocorticoides/uso terapêutico , Incidência , Qualidade de Vida/psicologia
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 53(1): 40-46, fev. 2009. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-509864

RESUMO

OBJETIVES: Deficiency of 21-hydroxylase is the most common form of congenital adrenal hyperplasia (CAH-21OH). The aim of this study was to determine, by allele-specific PCR, the frequency of microconversions of the CYP21A2, in sixteen patients with the classical forms and in 5 patients with the nonclassical (NC) form of CAH-21OH and correlate genotype with phenotype. METHODS: Genotypes were classified into 3 mutation groups (A, B and C), based on the degree of enzymatic activity. Screening for 7 microconversions by allele-specific PCR diagnosed 74.3 percent (n=26) of the 35 unrelated alleles. RESULTS: The most frequent mutations were Q318X (25.7 percent), V281L (17.1 percent), I2 Splice (14.3 percent), I172N (14.3 percent), and R356W (14.3 percent). Genotype was identified in 57.1 percent of the patients. We observed correlation between genotype and phenotype in 91.7 percent of the cases. CONCLUSION: The highest frequency for Q318X (25.7 percent) when compared to other studies may reflect individual sample variations in this Northeastern population.


OBJETIVOS: Deficiência de 21-hidroxilase é a forma mais comum de hiperplasia adrenal congênita (CAH-21OH). O objetivo deste estudo foi determinar, por PCR alelo-específica, a freqüência de microconversões no CYP21A2, em 16 pacientes com a forma clássica e em cinco pacientes com a forma não-clássica (NC) de CAH-21OH e correlacionar o genótipo com o fenótipo. MÉTODOS: Genótipo foi classificado em três grupos de mutações (A, B e C), baseado no grau de atividade enzimática. A técnica de PCR alelo-específico diagnosticou 74,3 por cento (n = 26) dos 35 alelos não relacionados. RESULTADOS: As mutações mais freqüentes foram Q318X (25,7 por cento), V281L (17,1 por cento), I2 Splice (14,3 por cento), I172N (14,3 por cento) e R356W (14,3 por cento). O genótipo foi identificado em 57,1 por cento dos pacientes. Houve correlação genótipo-fenótipo em 91,7 por cento dos casos. CONCLUSÃO: A mais alta freqüência da mutação Q318X (25,7 por cento) comparada a outros estudos pode refletir variações individuais desta população do nordeste.


Assuntos
Adolescente , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/genética , Frequência do Gene/genética , Mutação/genética , /genética , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/classificação , Brasil , Genótipo , Fenótipo
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(8): 1388-1392, Nov. 2008. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-503310

RESUMO

Steroid 21-hydroxylase deficiency (21-OHD) accounts for more than 90 percent of congenital adrenal hyperplasia. CAH newborn screening, in general, is based on 17-hydroxyprogesterone dosage (17-OHP), however it is complicated by the fact that healthy preterm infants have high levels of 17-OHP resulting in false positive cases. We report on molecular features of a boy born pre-term (GA = 30 weeks; weight = 1,390 g) with elevated levels of 17-OHP (91.2 nmol/L, normal < 40) upon neonatal screening who was treated as having CAH up to the age of 8 months. He was brought to us for molecular diagnosis. Medication was gradually suspended and serum 17-OHP dosages mantained normal. The p.V281L mutation was found in compound heterozygous status with a group of nucleotide alterations located at the 3' end intron 4 and 5' end exon 5 corresponding to the splice site acceptor region. Molecular studies continued in order to exclude the possibility of a nonclassical 21-OHD form. The group of three nucleotide changes was demonstrated to be a normal variant since they failed to interfere with the normal splicing process upon minigene studies.


A deficiência de 21-hidroxilase (21-OHD) é uma doença autossômica recessiva que contribui com mais de 90 por cento dos casos de hiperplasia congênita da adrenal. O teste de dosagem de 17-hidroxiprogesterona (17-OHP) por radioimunoensaio em amostras de sangue colhidas em papel de filtro tem sido o método mais usado nos programas de triagem neonatal. No entanto, essa triagem pode apresentar alto número de falso-positivos pelo fato de os recém-nascidos prematuros apresentarem dosagens mais elevadas deste esteróide. Apresentamos aqui os estudos moleculares de uma criança, sexo masculino, nascida pré-termo (IG = 30 sem; peso = 1.390 g) que apresentava valores elevados de 17-OHP sérica (91,2 nmol/L, normal < 40) na triagem neonatal e que foi tratada como portadora da forma clássica da 21-OHD até a idade de 8 meses quando nos foi encaminhada para diagnóstico molecular. A terapia foi, então, gradativamente descontinuada, sendo que as concentrações séricas de 17-OHP se mantiveram normais. A mutação p.V281L foi encontrada em heterozigose composta com um grupo de alterações no terminal 3' do íntron 4 e no terminal 5' do éxon 5 correspondendo à região do sítio aceptor de splicing. A análise do gene CYP21A2 prosseguiu para se excluir a possibilidade de a criança ser afetada com a forma não-clássica de 21-OHD. Pela análise de minigene ficou demonstrado que o grupo de três trocas nucleotídicas não afeta o processo normal de transcrição. Concluindo, a criança é apenas heterozigota da mutação p.V281L sem necessidade de tratamento.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/diagnóstico , Mutação/genética , Triagem Neonatal , /genética , /sangue , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/sangue , Hiperplasia Suprarrenal Congênita/genética , Reações Falso-Positivas , Heterozigoto , Nascimento Prematuro
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA