RESUMO
A proposta deste artigo é apresentar uma argumentação crítica do conceito de identidade grupal a partir de um diálogo entre as obras de Freud e de Hardt e Negri. Assim, trabalhamos na desnaturalização desse conceito, denunciando todo o jogo de forças conflitantes que participam de sua construção, forças estas que sempre fazem surgir um sentimento de estranheza. Portanto, destacamos toda a mobilidade e inacabamento presentes nos mecanismos identificatórios, inacabamento este que se liga a uma memória daquilo que uma identidade pretende sepultar.
The purpose of this paper is to present a critical discussion of the concept of group's identity through a dialogue between the works of Freud and Hardt & Negri. We work in the denaturalization of this concept, denouncing the conflicting forces that participate in its construction, forces that always emerge a sense of strange. Therefore, we emphasize the mobility and the incompleteness present in the identificatory mechanisms, incompleteness that binds to a memory of an identity intends to bury.