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1.
São Paulo; s.n; 2014. 140 p. ilus, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-750086

RESUMO

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença que pode determinar lesões em diversos órgãos inclusive nos olhos. As doenças vasculares oculares constituem a grande maioria das causas de cegueira na atualidade e a HAS tem contribuição importante nesta estatística. A variabilidade da pressão arterial tem sido implicada na gênese de uma série de lesões de órgãos-alvo. Na tentativa de compreender melhor a patogênese das doenças vasculares oculares testamos a hipótese de que não apenas os efeitos da HAS, mas também a variabilidade da pressão arterial (PA) poderia determinar lesão de órgão-alvo (ocular). Materiais e Métodos: A desnervação sino-aórtica (DSA), um modelo experimental de aumento da variabilidade da pressão arterial foi utilizado nos experimentos. Foram obtidas medidas da pressão intraocular e a partir destas medidas, a pressão de perfusão ocular. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo (8-OHdG e nitrotirosina),VEGF e receptores AT1 na retina de animais normotensos e hipertensos com e sem DSA aguda (12 e 24 horas) e crônica (10 semanas). Resultados: Os animais desnervados apresentaram aumento da variabilidade da PA sem modificar a PA basal e redução da sensibilidade do barorreflexo. Houve aumento da modulação simpática vascular e da pressão de perfusão ocular (PPO), nos animais hipertensos, com aumento adicional da PPO nos hipertensos e desnervados crônicos.Observou-seestresse oxidativo retiniano nos animais desnervados agudos e noshipertensos desnervados crônicos, além do aumento da expressão de receptores AT1 da Angiotensina II nos animais hipertensos. Os níveis de VEGF retinianos dos animais desnervados crônicos, apresentaram comportamento inverso aos níveis de Caspase-3. Conclusão: Tais resultados indicam que só a HAS, mas também a variabilidade da PA podem determinar variações na pressão de perfusão ocular, assim como também podem induzir dano oxidativo às células retinianas. Além disso, pode-se sugerir efeito...


Introduction: High blood pressure (HBP) is a disease that can determine lesions in many organs including the eyes. The ocular vascular diseases constitute the vast majority of causes of blindness and hypertension has important contribution in this statistic. Blood pressure variability has been implicated in the genesis of a series of end-organ damage. In an attempt to better understand the pathogenesis of ocular vascular diseases, we hypothesized that not only the effects of hypertension, but also the variability of blood pressure (BPV) could determine target end-organ damage (ocular). Materials and Methods: Sino-aortic denervation (SAD), an experimental model of increased blood pressure variability was used in the experiments. The intraocular pressure measurements were performed and from these measurements the ocular perfusion pressure was estimated. Oxidative stress markers (8-OHdG and nitrotyrosine), VEGF and AT1 receptor in rat retinas were analyzed inacute and chronic hypertensive and normotensiveSAD rats and in controls. Results: Denervated animals showed increased BP variability without altering the basal BP, while presenting reduced baroreflex sensitivity.There was an increase in sympatheticvascular modulation and in OPP,in hypertensive animals, that was additionally in chronic denervated hypertensive animals.Acute denervated and chronic hypertensive denervated animals showed retinal oxidative stress as well as hypertensive animals presented increased expression of AT1 receptors of angiotensin II. The levels of retinal VEGF of chronically denervated animals showed inverse behavior of levels of Caspase-3 Conclusion: These results suggest that, apart from the arterial hypertension, BP variability not only determines changes in ocular perfusion pressure, but also induces oxidative damage to retinal cells. Furthermore, one can suggest retinal neuroprotective effect of VEGF...


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Denervação Autônoma , Barorreflexo , Glaucoma , Hipertensão , Pressão Intraocular , Estresse Oxidativo , Retina , Receptor 1 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular
2.
Arq. bras. cardiol ; 99(2): 732-739, ago. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647717

RESUMO

FUNDAMENTO: A morte súbita é a principal causa de óbito na doença de Chagas, acometendo pacientes mesmo em fases precoces da doença. É reconhecido o comprometimento do sistema nervoso autônomo nessa doença e seu potencial como deflagrador de arritmias malignas quando associado a alterações estruturais ou metabólicas. OBJETIVO: Buscamos identificar, em pacientes chagásicos com função sistólica preservada, o comprometimento do sistema nervoso autônomo e sua associação com anticorpos funcionalmente ativos contra receptores anti-m2 e anti-β1. MÉTODOS: Mediante análise espectral da variabilidade RR durante teste de inclinação passiva, pacientes chagásicos crônicos foram comparados com controles saudáveis pareados por idade. Posteriormente, a associação de disfunção autonômica com anticorpos funcionalmente ativos com ação anti-m2 e anti-β1 foi pesquisada pelo método de Langendorf. RESULTADOS: Observamos que pacientes chagásicos sem disfunção ventricular expressam atividade parassimpática ante um estímulo vagal, porém com menor intensidade em relação aos controles. Pacientes chagásicos com anticorpos anti-m2 ou anti-β1 apresentaram uma redução ainda mais expressiva da resposta vagal durante a arritmia sinusal respiratória, independentemente da presença de lesão estrutural. Entretanto, a associação de ambos promoveu resposta ao estímulo vagal similar aos chagásicos sem a presença dos mesmos. CONCLUSÃO: A menor reserva vagal em pacientes chagásicos com função preservada esteve associada à presença de anticorpos anti-m2 ou anti-β1 funcionalmente ativos, e não à presença de lesão cardíaca estrutural.


BACKGROUND: Sudden death is the leading cause of death in Chagas' disease, affecting patients even in the early stages of the disease. The impairment of the autonomic nervous system in this disease has been recognized, as well as its potential as a trigger for malignant arrhythmias when associated with structural or metabolic changes. OBJECTIVE: We sought to identify, in Chagas patients with preserved systolic function, the impairment of the autonomic nervous system and its association with functionally active anti-m2 and anti-β1 receptor antibodies. METHODS: Using spectral analysis of RR variability during passive tilt test, chronic chagasic patients were compared with healthy controls matched for age. Subsequently, the association of autonomic dysfunction with functionally active antibodies with anti-m2 and anti-β1 action was investigated by the Langendorf method. RESULTS: We observed that patients with Chagas disease without ventricular dysfunction express parasympathetic activity against a vagal stimulus, however with less intensity compared to controls. Chagasic patients with anti-m2 or anti-β1 antibodies showed a further significant reduction of the vagal response during respiratory sinus arrhythmia, regardless of the presence of structural lesion. However, the association of both factors promoted response to vagal stimulation similar to that seen in Chagas disease without their presence. CONCLUSION: The lower vagal reserve in Chagas patients with preserved function was associated with functionally active anti-m2 or anti-β1 antibodies, and not with the presence of structural heart lesion.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Autoanticorpos/imunologia , Sistema Nervoso Autônomo/imunologia , Sistema Nervoso Autônomo/fisiopatologia , Doença de Chagas/imunologia , Doença de Chagas/fisiopatologia , Receptores Adrenérgicos beta 1/imunologia , Arritmias Cardíacas/imunologia , Arritmias Cardíacas/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Eletrocardiografia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Valores de Referência , Receptores Acoplados a Proteínas G/imunologia
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 39(2): 146-150, mar.-abr. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626634

RESUMO

Os autores analisam a relação entre carcinogênese gastrintestinal e doença de Chagas, com base em revisão pormenorizada da literatura. Para tal, foram selecionados estudos epidemiológicos, experimentais e de descrição anatomopatológica com material humano. O artigo discute a possibilidade de a proteção ser conferida por fatores celulares morfocinéticos, imunológicos e neuroendócrinos não totalmente conhecidos e que seriam secundários à degeneração plexular. Também são apresentados aspectos relacionados à interação parasito-hospedeiro, sob o ponto de vista da modulação epitelial da mucosa colônica, e suas implicações antitumorais. Por fim, expõe-se o mecanismo fisiopatológico de desenvolvimento da neoplasia de esôfago em pacientes com megaesôfago. Conclui-se que a colopatia chagásica, especialmente o dano neuronal intrínseco, constitui modelo de estudo que pode contribuir no entendimento da carcinogênese colorretal.


The authors analyze the relation between gastrointestinal carcinogenesis and Chagas disease, based on detailed review of the literature. To this end, epidemiological, experimental and human material pathology description studies have been selected. The article discusses the possibility of protection being afforded by not fully known morphokinetic cellular, immune and neuroendocrine factors that would be secondary to plexus degeneration. Also aspects related to the parasite-host interaction from the viewpoint of epithelial modulation of colonic mucosa and its antitumor implications are presented. Finally, it exposes the pathophysiological mechanism of esophageal cancer development in patients with mega-organ. In conclusion, chagasic colopathy, especially the intrinsic neuronal damage, is a study model that can contribute to the understanding of colorectal carcinogenesis.


Assuntos
Humanos , Doença de Chagas/complicações , Gastroenteropatias/parasitologia , Neoplasias Gastrointestinais/parasitologia
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