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1.
Epidemiol. serv. saúde ; 25(4): 725-733, out.-dez. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-828766

RESUMO

OBJETIVO: analisar a tendência da incidência de dengue no Brasil, no período de 2002 a 2012. MÉTODOS: estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan); a taxa de incidência de dengue foi calculada segundo grupos etários, unidades da federação (UF) e grandes regiões do país, utilizando-se a regressão de Prais-Winsten. RESULTADOS: as taxas de incidência de dengue no Brasil, em 2002 e 2012, foram de 401,6 e 301,5 por 100 mil habitantes, respectivamente; as taxas de incremento anual revelaram-se estáveis (21,4%; IC95% -19,8;83,7) na maioria das UF, à exceção de Alagoas (38,9%; IC95% 5,1;83,5) e Tocantins (50,4%; IC95% 12,6;100,7); a região Norte foi a única a apresentar tendência de crescimento da incidência de dengue. CONCLUSÃO: embora as taxas tenham permanecido estáveis na maioria das UF, ainda são altas no país; políticas mais amplas com foco em novas estratégias de combate à dengue mostram-se necessárias.


OBJETIVO: describir la tendencia de la incidencia de dengue en Brasil, de 2002 a 2012. MÉTODOS: estudio ecológico con datos del Sistema de Información de Enfermedades y Notificación; la tasa de incidencia del dengue se calculó según, edad, unidades de la federación (UF) y regiones; Regresión Prais-Winsten fue utilizada. RESULTADOS: las tasas de incidencia de dengue en Brasil fueron 401,6 y 301,5 por 100 mil habitantes, respectivamente; tasas de crecimiento anual se mantuvieron estables en el país (21,4% - IC95% -19,8;83,7) y la mayor parte de la UF, con la excepción de Alagoas (38,9% - IC95% 5,1;83,5) y Tocantins (50,4% - IC95% 12,6;100,7); la Región Norte fue la única a presentar tendencia al alza en la incidencia del dengue. CONCLUSIÓN: aunque las tasas se han mantenido estables la mayoría de las UF, siguen siendo altas en Brasil; políticas públicas más amplias parecen ser necesarias, centrándose principalmente en las nuevas estrategias de control del dengue.


OBJECTIVE: to analyze dengue incidence trend in Brazil from 2002 to 2012. METHODS: this was an ecological study with data of the Information System for Notifiable Diseases (Sinan); the incidence rate was calculated by age groups, states and macroregions, through Prais-Winsten regression. RESULTS: dengue incidence rates in Brazil, in 2002 and 2012, were of 401.6 and 301.5 per 100,000 inhabitants, respectively; annual increment rates were stable (21.4%; 95%CI -19.8;83.7) in most of the states, except for Alagoas (38.9%; 95%CI 5.1;83.5) and Tocantins (50.4%; 95%CI 12.6;100.7); the North Region was the only region to present increase trend in the incidence of dengue. CONCLUSION: although rates have remained stable in most of the states, they are still high in Brazil; broader public policies focusing on new dengue control strategies are necessary.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Dengue/epidemiologia , Monitoramento Epidemiológico , Brasil/epidemiologia , Estudos de Séries Temporais , Incidência , Estudos Ecológicos
2.
Rev. patol. trop ; 45(3): 243-255, set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-911910

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo relacionar a incidência do dengue com variáveis demográficas, temporais e meteorológicas, a fim de identificar as áreas com as mais elevadas incidências e determinar os sorotipos mais prevalentes, no período de 2002 a2012, no Município de São Luís, MA. Os dados foram extraídos dos boletins dos casos de dengue até então notificados, disponíveis na Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Epidemiológica e Sanitária do Município de São Luís, MA. Foi calculada estatística descritiva para todas as variáveis relevantes, como idade, sexo, condições climáticas, distribuição dos sorotipos e índice de infestação predial (IIP) pela larva de Aedes aegypti. Um total de 21.986 casos de dengue foi notificado ao Sistema de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica de São Luís, MA, o que correspondeu a 34,3% dos casos notificados no estado do Maranhão durante o período estudado. A faixa etária mais atingida foi a de 20 a49 anos, sem predomínio de sexo. A correlação entre os casos de dengue registrados e as condições meteorológicas, como pluviosidade, temperatura e umidade do ar, mostrou que a incidência de casos flutuou com essas variáveis climáticas. Assim, verificou-se ter ocorrido um aumento de casos de dengue durante o primeiro semestre dos anos estudados, que corresponde ao período chuvoso e de elevação de temperaturas, ao passo que, em intervalos de estiagem, a tendência foi de queda (meses de julho a dezembro). Nas mesmas condições, verificou-se um aumento da forma grave do dengue, como a febre hemorrágica do dengue, em população previamente exposta aos sorotipos 1, 2 e 3. O IIP pelo A. aegypti foi maior no período de2001 a 2007 e no ano de 2011. Nos anos em que foi registrada elevação dos índices de IIP, ocorreram os números mais elevados de casos de dengue no município de São Luis, MA.


Assuntos
Dengue , Incidência , Aedes , Monitoramento Epidemiológico
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