Comportamiento cromático de resinas acrílicas y bisacrílicas para restauraciones provisionales / Chromatic behavior of acrylic and bisacrylic resins used for provisional restorations

Introducción: Las prótesis provisionales son restauraciones usadas en prótesis fijas durante un tiempo, hasta la cementación de la prótesis definitiva. Uno de los problemas que presentan este tipo de restauraciones es el cambio de color, que afecta a la estética y, en consecuencia, produce sensación de desagrado en los pacientes. Objetivo: Evaluar, para restauraciones provisionales, con y sin el pulido final de la superficie, la estabilidad del color de dos resinas al ser sumergidas en café. Métodos: Estudio experimental in vitro, realizado en el Laboratorio de Prótesis de la Facultad de Odontología de la Universidad Nacional del Nordeste, Corrientes-Argentina, 2019. Se comparó una resina acrílica (Duralay®) con una bisacrílica (ProtempIV 3M®) para restauraciones provisionales. Se elaboraron 40 discos de resinas a partir de moldes metálicos de 25 mm de diámetro y 2 mm de espesor. Se utilizaron 20 discos para cada tipo de resina, de ellos, 10 pulidos y 10 sin pulir. Las muestras fueron almacenadas en agua destilada en estufa a 37 °C durante 24 h para hidratarlos. Luego se procedió a la toma del color. Con posterioridad, cada grupo se sumergió en café, manteniéndolos en estufa a 37 °C durante 24 h más. Seguidamente, se realizó la segunda toma del color. Se utilizó el colorímetro Kónica Minolta®, determinando la diferencia total de color ΔE. Para el análisis estadístico se utilizó ANOVA una vía y test de Tukey para identificar la diferencia entre grupos. Resultados: Se observó en el grupo de resina acrílica pulida una diferencia ΔE = 0,82 ± DS = 0,22 y de ΔE = 3,86 ± DS = 0,30 sin pulido. En el grupo de resina bisacrílica pulido se obtuvo ΔE = 4,84 ± DS = 0,25 y, para el no pulido, ΔE = 5,85 ± DS = 0,29. Conclusiones: Se comprobaron diferencias significativas en la estabilidad del color de ambas resinas. La resina bisacrílica fue la menos estable, independientemente del pulido(AU)

Introduction: Provisional prosthesis are restorations used in fixed prostheses for a while, until the definitive prosthesis is cemented. One of the problems posed by this type of restoration is the change in color, which affects esthetics and therefore creates a feeling of displeasure in patients. Objective: Evaluate, in the case of provisional restorations with and without final surface polish, the color stability of two resins when soaked in coffee. Methods: An in vitro experimental study was conducted in the Prosthesis Laboratory at the Dental School of the National University of the Northeast in Corrientes, Argentina, in the year 2019. A comparison was made of an acrylic resin (Duralay®) versus a bisacrylic resin (ProtempIV 3M®) for provisional restorations. Forty resin disks were made from metal molds 2 mm thick and 25 mm in diameter. Twenty disks were used for each type of resin, of which 10 were polished and 10 were not. The samples were stored in distilled water in a stove at 37ºC for 24 h to hydrate them. Color measurements were then taken. Next, each group was soaked in coffee and kept in the stove at 37ºC for another 24 h. A second color measurement was then taken. A Konica Minolta® colorimeter was used to determine total color difference ΔE. Statistical analysis was based on one-way ANOVA and Tukey's test was used to identify the difference between the groups. Results: In the polished acrylic resin group a difference was found of ΔE = 0.82 ± SD = 0.22, whereas in the non-polish group the difference was ΔE = 3.86 ± SD = 0.30. In the polished bisacrylic resin group the difference was ΔE = 4.84 ± SD = 0.25, whereas in the non-polish group the difference was ΔE = 5.85 ± SD = 0.29. Conclusions: Significant differences were found in the color stability of both resins. The bisacrylic resin was the least stable, regardless of polish(AU)

Enamel loss and superficial aspect during bonding and debonding of metallic brackets / Perda de esmalte e aspecto superficial durante colagem e descolagem de bráquetes metálicos

To evaluate the cumulative enamel loss during bonding and debonding procedures of orthodontic metallic brackets and to analyze the enamel superficial roughness. Forty-seven maxillary first premolars were obtained for quantitative and qualitative analysis. For quantitative analysis, forty premolars were weighed at each stage of treatment and the equivalent thickness of enamel loss was measured. The amount of tooth mass loss in each stage was divided by the density value to obtain the corresponding enamel volume lost. Subsequently, these volumes were divided by a circular area with a diameter of 7 mm, thus obtaining the equivalent thickness of enamel loss. They were assessed under the following conditions: as sound enamel, after acid conditioning, following the removal of residual resin composite, after final polishing with high or low-speed, and with or without water refrigeration. A rugosimeter was used to obtain a graphic registration of the enamel superficial roughness before and after acid conditioning. The data were analyzed with the Quantikov software and the Shapiro Wilk's and Wilcoxon statistical tests were used to evaluate enamel superficial roughness. The one-way ANOVA followed by Bonferroni Post-Hoc tests were used to analyze the amount of enamel loss. For qualitative analysis, scanning electron microscopy (SEM) of the enamel surfaces was performed on seven premolars, one in each step. Acid conditioning significantly increased enamel surface roughness (p<0.01). Based on the dental mass weighed after each stage of evaluation, enamel loss was statistically significant in all stages (p<0.01). However, when the 4 different final polishing methods were compared, no statistically significant differences were registered regarding loss of mineralized structure (p=0.72). The SEM analysis revealed that the tungsten-carbide bur with water refrigeration and lowspeed rubber points caused less damage to the enamel. The greatest amount of enamel loss was due to acid conditioning. The losses relative to abrasion with composite removal or after the 4 polishing protocols were similar. Finally, none of the enamel surfaces was restored to their original aspects after bonding and debonding metallic brackets.

Determinar a perda de esmalte durante os procedimentos de colagem e descolagem de bráquetes ortodônticos e analisar a rugosidade superficial do esmalte. Quarenta e sete primeiros pré-molares superiores foram obtidos para análise quantitativa e qualitativa. Para a análise quantitativa, quarenta pré-molares foram pesados em cada uma das etapas do tratamento e a espessura equivalente do esmalte foi medida. A perda de massa em cada fase foi dividida pelo valor de densidade do esmalte para obter o volume correspondente. Em seguida, o volume foi dividido pela área circular de 7 mm de diâmetro, obtendo-se assim a espessura equivalente da perda de esmalte. Os dentes foram avaliados nas seguintes condições: esmalte íntegro, após condicionamento ácido, depois da remoção da resina remanescente e após o polimento final em alta e baixa rotação, com e sem refrigeração. Ainda foi utilizado um rugosímetro para obtenção dos registros gráficos de perfis da rugosidade superficial do esmalte antes e após o condicionamento ácido. Os dados foram analisados utilizando-se o software Quantikov, para determinação e comparação dos comprimentos dos registros obtidos antes e após o condicionamento ácido, o teste Shapiro Wilk e o Wilcoxon para rugosidade superificial do esmalte e, por fim, o ANOVA um fator seguido pelo Bonferroni Post-Hoc para perda de esmalte. Para a análise qualitativa, foi empregada a microscopia eletrônica de varredura nas superfícies de esmalte de sete pré-molares, um dente para cada etapa. O condicionamento ácido promoveu o aumento do comprimento do perfil de superfície do esmalte, ou seja, o aumento da rugosidade (p<0,01). Na avaliação da massa dos elementos dentários, percebeu-se que a perda de esmalte foi estatisticamente significante em todas as etapas do experimento (p<0,01). Entretanto, ao comparar os diferentes métodos de polimentos, verificou-se que não há diferença estatisticamente significante na perda de estrutura mineralizada (p=0,72). Na análise da microscopia eletrônica de varredura, a remoção da resina com broca carbide de tungstênio multilaminada com refrigeração e o polimento em baixa rotação sob refrigeração apresentaram menos dano ao esmalte. A maior perda de esmalte foi devida ao condicionamento ácido. As perdas referentes ao desgaste com a broca e o polimento são semelhantes e os 4 protocolos de polimento testados resultaram em diminuições similares na espessura do esmalte. Nenhuma das superfícies de esmalte foi restaurada ao seu aspecto original após a colagem e descolagem de bráquetes metálicos.