Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. psicanál ; 46(4): 101-111, out.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138258

RESUMO

O ponto de partida da discussão é a constatação clínica de um paralelismo discursivo entre duas modalidades de enunciados que, apesar de coexistirem lado a lado, jamais se deixam tocar e estabelecer relações conflitantes. Trata-se, de um lado, de uma fala romanceada, permeada de devaneios e historicizada, e de outro, de uma série de dizeres extremamente claros e isentos de entrelinhas e equívocos. A partir desta constatação clínica, oferecemos um confronto entre duas das possíveis respostas que o sujeito fornece à alteridade necessária a sua constituição. A primeira destas respostas implicaria o trabalho de metaforização do discurso do outro; já a segunda remete à possibilidade de o sujeito não metaforizar os enunciados em questão. Deste modo, serão investigadas as principais consequências, na dinâmica psíquica do sujeito, quando o mecanismo de metaforização do discurso do outro não encontra seu devido espaço. Investiga-se, também, a questão da direção do tratamento face à singularidade desses processos.


The basis for discussion is the clinical finding of a discursive parallelism between two categories of enunciation which, although coexist, never touch one another or establish a conflicting relationship. On one hand, there is a romanticized, meandering, and historicized discourse; and on the other, a series of extremely clear articulations, free of mistakes or misinterpretations. From this clinical finding, we offer a confrontation between two possible answers that the subject gives to the otherness necessary to his constitution. The first answer implies the metaphorizing of the other's speech; the second one points to the possibility of the subject to not metaphorize the headings in question. Thus, the main consequences in the subject's psychic dynamic, when the mechanism of metaphorization of the other's speech cannot find its rightful place, will be studied. The question of the direction of the treatment, in the face of the singularity of these processes, is also investigated.


El punto de partida de la discusión es la constatación clínica de un paralelismo en el discurso entre dos modos de enunciaciones que, a pesar de coexistir lado a lado, nunca dejan de entrar en conflicto. Se trata, por una parte, de un lenguaje romántico, denotativo e historizado, y del otro, de una serie de dichos claros y libres de contradicciones y equívocos. A partir de esta observación clínica, presentamos un enfrentamiento entre dos de las posibles respuestas que el sujeto ofrece a la alteridad necesaria de su constitución. La primera de estas respuestas implica el trabajo de metaforización del discurso del otro; el segundo se refiere a la posibilidad de que el sujeto no metaforice el discurso. Así, serán investigadas las principales consecuencias, en la dinámica psíquica del sujeto, cuando el mecanismo de metaforización del discurso del otro no encuentra su debido espacio. Se examina, también, la cuestión de la dirección del tratamiento ante la singularidad de estos procesos.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA