Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ribeirão Preto; s.n; 2023. 163 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1554877

RESUMO

A pandemia da COVID-19 impôs desafios importantes para a formação dos futuros enfermeiros no que tange aos conhecimentos e habilidades necessárias sobre as medidas de biossegurança dos equipamentos de proteção individual. Diante disto, neste estudo objetivou-se avaliar a efetividade da intervenção educativa no conhecimento e habilidade técnica de estudantes de enfermagem sobre paramentação e desparamentação e medidas preventivas no contexto da COVID-19 antes e após intervenção educativa. Trata-se de um estudo misto, composto de duas etapas. Na primeira etapa, foi conduzido um estudo metodológico de junho a setembro de 2021 com a construção e validação Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE) por 22 juízes, foram convidados via e-mail através do Google Forms para validar os instrumentos. E a segunda etapa, consistiu em um estudo quase-experimental tipo antes e depois, de junho a agosto de 2022, constituído por 80 estudantes de enfermagem regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior do interior de São Paulo, do segundo ao quarto ano, aplicando teste de conhecimento (pré e pós teste), intervenção educativa, OSCE sobre paramentação e desparamentação, uso de escalas acerca de precauções padrão e medo da COVID-19, dados analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Para verificar se houve diferença entre pré e pós-teste das escalas CSPS, SPQ-PB e escala de Medo, além de verificar se houve associação entre as variáveis sociodemográficas e o conhecimento, foi realizado o Teste de Wilcoxon. Para comparar possíveis diferenças nos acertos no teste de conhecimento entre pré e pós, foi utilizado o Teste de Mcnemar, em todos adotou-se um nível de significância de α ≤0,05. Na etapa I, obteve-se a validação do OSCE por juízes/especialistas, onde o IVC relativo à objetividade e conteúdo foi de 0,95 e 1; IVC de 0,82 e 0,95 referente à clareza e avaliação geral. A intervenção educativa mostrou-se efetiva sobre o aumento do conhecimento dos estudantes, as variáveis com associações significantes foram: sexo feminino, pertencer ao Curso de Bacharelado em Enfermagem. Houve aumento nos acertos em 14 questões, onde em sete identificou-se diferença estatisticamente significante. Quanto ao desempenho dos estudantes observou-se que os estudantes tiveram maiores acertos nas etapas da paramentação comparado a desparamentação, em nenhuma das etapas da desparamentação foi alcançado 100% de acertos. Observou-se que 78 (97,5%) se autocontaminaram durante a realização da desparamentação dos EPI e apenas 2 (2,5%) não se autocontaminaram. Quanto a avaliação do cumprimento às PP por meio da escala CSPS tanto no pré-teste como no pós-teste, encontrou-se que oito itens obtiveram taxas de cumprimento acima de 80%. Entre os fatores que facilitam a adesão às PP, 77 (96,3%) dos estudantes afirmaram ser totalmente eficaz estar capacitado no que se refere às precauções-padrão tanto no pré como no pós-teste e redução do medo de morrer de COVID-19 para 17,5%. Assim, foi percebida a melhora conhecimento e habilidades acerca da paramentação e desparamentação de EPI, das medidas preventivas sobre COVID-19 pelos estudantes de enfermagem, além de esmiuçar as áreas com maiores presenças de autocontaminação simulada após a desparamentação


The COVID-19 pandemic has imposed significant challenges for the education of future nurses regarding the necessary knowledge and skills regarding biosafety measures and personal protective equipment. Therefore, this study aimed to evaluate the effectiveness of an educational intervention on the knowledge and technical skills of nursing students on donning and doffing, as well as preventive measures in the context of COVID-19, before and after the intervention. This mixed-methods study consisted of two stages. In the first stage, a methodological study was conducted from June to September 2021, involving the construction and validation of the Objective Structured Clinical Examination (OSCE) by 22 judges. The judges were invited via email using Google Forms to validate the instruments. The second stage consisted of a quasi-experimental pre- and post-test study conducted from June to August 2022, involving 80 nursing students regularly enrolled in a higher education institution in the interior of São Paulo, Brazil. The students were in their second to fourth year of study. The study included a knowledge test (pre- and post-test), an educational intervention, OSCE donning and doffing, the use of scales regarding standard precautions and fear of COVID-19. The data were analyzed using descriptive and inferential statistics. The Wilcoxon test was used to verify if there was a difference between the pre- and post-test scores of the scales CSPS (Compliance with Standard Precautions Scale), SPQ-PB (Standard Precautions Questionnaire-Perceived Barrier Scale), and Fear Scale. The association between sociodemographic variables and knowledge was also examined. The McNemar test was used to compare possible differences in knowledge test scores between the pre-and post-tests. A significance level of α ≤0.05 was adopted for all analyses. In Stage I, the OSCE was validated by judges/experts. The Content Validity Index (CVI) for objectivity and content was 0.95 and 1, respectively. The CVI for clarity and overall evaluation was 0.82 and 0.95, respectively. The educational intervention was effective in increasing students' knowledge. The variables with significant associations were female gender and enrollment in the Bachelor of Nursing program. There was an increase in correct answers for 14 questions, with statistically significant differences observed in seven questions. Regarding student performance, it was observed that students had higher scores in the donning stages compared to the doffing stages. None of the doffing stages achieved 100% accuracy. It was observed that 78 (97.5%) students self-contaminated during the doffing, while only 2 (2.5%) did not self-contaminate. Regarding compliance with standard precautions, as evaluated by the CSPS scale in both the pre- and post-tests, eight items achieved compliance rates above 80%. Among the factors that facilitate adherence to standard precautions, 77 (96.3%) students reported that being trained in standard precautions was fully effective, both in the pre- and post-tests. The fear of dying from COVID-19 decreased by 17.5%. Thus, an improvement in knowledge and skills on donning and doffing, as well as preventive measures for COVID-19, was observed among nursing students. The areas with the highest presence of simulated self-contamination after doffing were also identified


Assuntos
Humanos , Estudantes de Enfermagem , Contenção de Riscos Biológicos , Pandemias , Equipamento de Proteção Individual , COVID-19
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2022. 84 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1524245

RESUMO

A COVID-19 impactou todos os países do mundo, causando transtornos em diversos segmentos da saúde, economia, entre outros. Nesse contexto, os profissionais de saúde, especialmente os de enfermagem, passaram por diversos momentos críticos desde o desconhecimento sobre a causa e a transmissão da doença, além da escassez e qualidade de insumos, como os equipamentos de proteção individual e do despreparo e desconhecimento sobre a correta paramentação e desparamentação desses materiais. Os protocolos de biossegurança em saúde e as precauções frente a pandemia do vírus da COVID-19 foram sendo reajustadas conforme os estudos foram sendo conduzidos, a fim de garantir conhecimento e preparo técnico científico a estes profissionais de saúde. Objetivou-se analisar os fatores associados à adesão aos protocolos de paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual no contexto da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, analítico, tipo inquérito online, multicêntrico, ocorrido no período de outubro a dezembro de 2020. Convocou-se para o estudo um total de 12.086 profissionais da saúde da assistência direta ao paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde. Assim foram elegíveis 9.039 profissionais de enfermagem que fizeram uso de protocolos de paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual em sua prática assistencial. Observou-se que os profissionais de enfermagem do sexo masculino adotaram com maior frequência a sequência correta do uso de equipamentos de proteção individual (42,9%), estando a sequência correta de paramentação pelos profissionais de enfermagem associada ao sexo (p=0,015), idade (p=0,008), categoria profissional (p=0,011), unidade de terapia intensiva como setor de atuação (p=0,002), capacitação sobre a COVID-19 (p < 0,001), fornecimento de equipamentos de proteção individual suficiente (p < 0,001) e de qualidade (p=0,007). Além disso, os profissionais de enfermagem que receberam capacitação ou curso sobre a COVID-19 apresentaram maior frequência no seguimento correto da paramentação. Em uma análise de frequência, observa-se que profissionais de enfermagem do sexo feminino adotaram com maior frequência a sequência correta de desparamentação (37,3%). Os principais fatores que interferiram nos protocolos foi o sexo, a idade, a experiência e a ausência de treinamento, os quais colaboram para errosna sequência correta da paramentação e desparamentação dos equipamentos de proteção individual. Diante dos resultados, a adesão aos protocolos para a paramentação e desparamentação dos Equipamentos de Proteção Individual pode facilitar a capacitação dos profissionais de enfermagem que atuam na assistência direta aos pacientes com suspeita ou confirmados com COVID-19 e com isso fornecer evidências para otimizar protocolos padronizados para reduzir a contaminação


COVID-19 has impacted all countries in the world, causing disorders in various segments of health, economy, among others. In this context, health professionals, especially nurses, have gone through several critical moments due to the lack of knowledge about the cause and transmission of the disease, in addition to the scarcity and quality of supplies, such as personal protective equipment and the lack of preparation and lack of knowledge about the disease. The correct dressing and undressing of these materials. Health biosecurity protocols and precautions against the COVID-19 virus pandemic were being readjusted as studies were being conducted, in order to guarantee scientific technical knowledge and preparation for these health professionals. The objective was to analyze the factors associated with adherence to protocols for dressing and undressing personal protective equipment in the context of the COVID-19 pandemic. This is a cross-sectional, analytical, online survey, multicenter study, carried out from October to December 2020. A total of 12,086 health professionals from direct patient care at different levels of health care were invited to the study. health. Thus, 9,039 nursing professionals who used protocols for dressing and undressing of personal protective equipment in their care practice were eligible. It was observed that male nursing professionals more frequently adopted the correct sequence of use of personal protective equipment (42.9%), with the correct sequence of vestments by nursing professionals associated with sex (p=0.015) , age (p=0.008), professional category (p=0.011), intensive care unit as a sector of activity (p=0.002), training on COVID-19 (p < 0.001), supply of sufficient personal protective equipment ( p < 0.001) and quality (p=0.007). In addition, nursing professionals who received training or a course on COVID-19 showed a higher frequency in the correct follow-up of the attire. In a frequency analysis, it is observed that female nursing professionals more frequently adopted the correct undressing sequence (37.3%). The main factors that interfered in the protocols were sex, age, experience and lack of training, which contribute to errors in the correct sequence of dressing and undressing of personal protective equipment. In view of the results, adherence to protocols for putting on and undressing of Personal Protective Equipment can facilitate the training of nursing professionals who work in direct care for patients with suspected or confirmed COVID-19 and thereby provide evidence to optimize standardized protocols to reduce contamination


Assuntos
Humanos , Contenção de Riscos Biológicos , Pandemias , Equipamento de Proteção Individual , COVID-19 , Profissionais de Enfermagem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA