Miniscrew-assisted rapid palatal expander (MARPE): the quest for pure orthopedic movement

ABSTRACT The midpalatal suture has bone margins with thick connective tissue interposed between them, and it does not represent the fusion of maxillary palatal processes only, but also the fusion of palatal processes of the jaws and horizontal osseous laminae of palatal bones. Changing it implies affecting neighboring areas. It has got three segments that should be considered by all clinical analyses, whether therapeutic or experimental: the anterior segment (before the incisive foramen, or intermaxillary segment), the middle segment (from the incisive foramen to the suture transversal to the palatal bone ) and the posterior segment (after the suture transversal to the palatal bone ). Rapid palatal expansion might be recommended for patients at the final pubertal growth stage, in addition to adult patients with maxillary constriction. It represents a treatment solution that can potentially avoid surgical intervention. When performed in association with rapid palatal expanders, it might enhance the skeletal effects of the latter. Of the various designs of expansion appliances, MARPE (miniscrew-assisted rapid palatal expander) has been modified in order to allow its operational advantages and outcomes to become familiar in the clinical practice.

RESUMO A sutura palatina mediana tem margens ósseas interpostas por tecido conjuntivo denso e não representa apenas a união dos processos palatinos da maxila, mas também a dos processos alveolares das maxilas e das lâminas horizontais dos ossos palatinos. Modificá-la implica em influenciar outras áreas vizinhas. Ela tem três segmentos a serem considerados em todas as análises clínicas, terapêuticas e experimentais: anterior (antes do forame incisivo, ou intermaxilar), médio (do forame incisivo até a sutura transversa com o osso palatino) e posterior (após a sutura transversa com o osso palatino). A expansão rápida da maxila pode ser indicada para pacientes que se encontram no final da fase de crescimento da puberdade, além de pacientes adultos com atresia maxilar, representando uma solução de tratamento, possivelmente evitando uma intervenção cirúrgica. Quando associada a aparelhos de protração maxilar, pode maximizar os efeitos esqueléticos desses. Entre os vários designs de aparelhos disjuntores, ultimamente encontra-se o MARPE (Miniscrew-Assisted Rapid Palatal Expander), que tem sido modificado para que ocorra, na rotina clínica, uma familiarização com suas vantagens operatórias e resultados obtidos.

Nasal septum changes in adolescent patients treated with rapid maxillary expansion

Objective: To analyze cone-beam computed tomography (CBCT) scans to measure changes in nasal septal deviation (NSD) after rapid maxillary expansion (RME) treatment in adolescent patients. Methods: This retrospective study involved 33 patients presenting with moderate to severe nasal septum deviation as an incidental finding. Out of these 33 patients, 26 were treated for transverse maxillary constriction with RME and seven, who did not undergo RME treatment, were included in the study as control group. CBCT scans were taken before appliance insertion and after appliance removal. These images were analyzed to measure changes in nasal septum deviation (NSD). Analysis of variance for repeated measures (ANOVA) was used. Results: No significant changes were identified in NSD regardless of the application or not of RME treatment and irrespective of the baseline deviation degree. Conclusion: This study did not provide strong evidence to suggest that RME treatment has any effect on NSD in adolescent patients; however, the results should be interpreted with caution, due to the small sample size and large variation amongst individual patient characteristics.

Objetivo: analisar imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) para mensurar as alterações no desvio de septo nasal (DSN) após o tratamento com expansão rápida da maxila (ERM) em pacientes adolescentes. Métodos: o presente estudo retrospectivo incluiu 33 pacientes com desvio de septo nasal de moderado a severo, diagnosticado como um achado incidental. Dos 33 pacientes analisados, 26 tiveram a constrição maxilar transversal tratada por meio de ERM; 7 pacientes não foram submetidos à ERM, sendo incluídos no estudo como grupo controle. As imagens de TCFC foram obtidas antes da instalação do aparelho e após sua remoção, sendo analisadas para mensurar as alterações no DSN. A análise de variância para medidas repetidas (ANOVA) foi empregada. Resultados: não foram identificadas alterações significativas no DSN, independentemente da realização ou não do tratamento com ERM e do grau inicial de desvio. Conclusão: esse estudo não fornece evidências suficientes para sugerir que o tratamento com ERM produza qualquer efeito sobre o DSN em pacientes adolescentes. Porém, esses resultados devem ser interpretados com cautela, em virtude do tamanho reduzido da amostra e da grande variação das características individuais dos pacientes.

Efeitos dentais e esqueletais mediatos da E.R.M. utilizando o disjuntor Hyrax / RME dental and skeletal effects with Hyrax appliance

OBJETIVO: o aparelho disjuntor tipo Hyrax tem sido apontado como o aparelho expansor da maxila que melhor permite ao paciente efetuar sua higienização. Porém, por não ser dento-muco-suportado e por não possuir nenhum dispositivo de controle vertical, presume-se que o aparelho Hyrax causaria, em amplitude maior que os disjuntores tipo Haas e de cobertura oclusal, inclinações vestibulares dos dentes de apoio, agravando os efeitos colaterais no sentido vertical. Por isso, esse tipo de aparelho de disjunção maxilar seria contra-indicado para pacientes esqueleticamente divergentes. Sendo assim, o presente estudo foi realizado com o intuito de verificar se as alterações pós-disjunção, já amplamente estudadas, persistem ou se, em pacientes que se encontram em fase de crescimento e em plenas condições de adaptações musculares, tais alterações seriam dissipadas com o tempo. METODOLOGIA: para isso, foram avaliadas radiografias cefalométricas em norma lateral, tomadas pré-disjunção e pós-disjunção (em média de 2 anos e 9 meses pós-disjunção) de 30 pacientes com faixa etária de 7 anos e 8 meses, em média, no T1 (inicial) e 10 anos e 7 meses no T2 (final). Tais pacientes apresentavam dentadura mista e necessidade de ganho transversal da maxila e, por isso, foram submetidos à expansão maxilar com aparelho do tipo Hyrax até que se conseguisse a sobrecorreção. Este grupo, tratado apenas com disjunção, foi comparado com um outro grupo controle de 30 pacientes com faixa etária média de 9 anos e 4 meses no NT1 (inicial) e 12 anos e 3 meses no NT2 (final), dos quais foram feitas tomadas radiográficas iniciais e finais (após, em média, 2 anos e 9 meses); esses pacientes não sofreram nenhum tipo de tratamento ortodôntico. RESULTADOS E CONCLUSÃO: estatisticamente, quando foram comparados através de grandezas cefalométricas, os dois grupos não apresentaram diferenças significativas, tanto na fase inicial quanto após o período de tratamento/acompanhamento. Assim,...

AIM: The Hyrax appliance has been considered the easiest to clean maxillary expander. However, it is presumed to present the most significant dentoalveolar effects due to not present any tissue bearing contact. Is has been speculated that it would produce more buccal inclination of the posterior teeth as well as more extrusion. Therefore, it would not be indicated in patients with vertical growth patterns. This study was conducted to verify if any harmful short term effects of rapid maxillary expansion (RME) remain over time in growing patients. METHODS: Lateral cephalometric radiographs were taken before and after RME (average 2 years and 9 months) in 30 patients with an initial mean age of 7 years and 8 months and a final mean age of 10 years and 7 months. All patients were initially in the mixed dentition and presented clinical signs of maxillary constriction. They were subjected to maxillary expansion with a Hyrax appliance until overcorrection was obtained. This group was compared to a untreated control group comprising 30 patients with a initial mean age of 9 years and 9 months and a final age of 12 years and 3 months, with a mean observation period of 2 years and 9 months. RESULTS AND CONCLUSIONS: There were statistically significant differences between the two groups, both at initial and at the final observation. It was concluded that any adverse effects produced by the Hyrax appliance at the early stages of therapy do not remain over time, probably compensated by growth, muscular activity and occlusion.