Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 412-421, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347289

RESUMO

RESUMO Objetivo: Calcular as velocidades médias da dilatação de pupila para classificar a gravidade da lesão derivada da escala de coma de Glasgow, estratificada por variáveis de confusão. Métodos: Neste estudo, analisaram-se 68.813 exames das pupilas para determinar a velocidade normal de dilatação em 3.595 pacientes com lesão cerebral leve (13 - 15), moderada (9 - 12) ou grave (3 - 8), segundo a escala de coma de Glasgow. As variáveis idade, sexo, raça, tamanho da pupila, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva, pressão intracraniana, uso de narcóticos, classificação pela escala de coma de Glasgow e diagnóstico foram consideradas confundidoras e controladas para análise estatística. Empregou-se regressão logística com base em algoritmo de classificação com aprendizado de máquina para identificar os pontos de corte da velocidade de dilatação para as categorias segundo a escala de coma de Glasgow. Resultados: As razões de chance e os intervalos de confiança desses fatores se mostraram estatisticamente significantes em sua influência sobre a velocidade de dilatação. A classificação com base na área sob a curva mostrou que, para o grau leve, na escala de coma de Glasgow, o limite da velocidade de dilatação foi de 1,2mm/s, com taxas de falsa probabilidade de 0,1602 e 0,1902 e áreas sob a curva de 0,8380 e 0,8080, respectivamente, para os olhos esquerdo e direito. Para grau moderado na escala de coma de Glasgow, a velocidade de dilatação foi de 1,1mm/s com taxas de falsa probabilidade de 0,1880 e 0,1940 e áreas sob a curva de 0,8120 e 0,8060, respectivamente, nos olhos esquerdo e direito. Mais ainda, para o grau grave na escala de coma de Glasgow, a velocidade de dilatação foi de 0,9mm/s, com taxas de falsa probabilidade de 0,1980 e 0,2060 e áreas sob a curva de 0,8020 e 0,7940, respectivamente, nos olhos esquerdo e direito. Esses valores foram diferentes dos métodos prévios de descrição subjetiva e das velocidades de dilatação previamente estimadas. Conclusão: Observaram-se velocidades mais lentas de dilatação pupilar em pacientes com escores mais baixos na escala de coma de Glasgow, indicando que diminuição da velocidade pode indicar grau mais grave de lesão neuronal.


ABSTRACT Objective: To calculate mean dilation velocities for Glasgow coma scale-derived injury severity classifications stratified by multiple confounding variables. Methods: In this study, we examined 68,813 pupil readings from 3,595 patients to determine normal dilation velocity with brain injury categorized based upon a Glasgow coma scale as mild (13 - 15), moderate (9 - 12), or severe (3 - 8). The variables age, sex, race, pupil size, intensive care unit length of stay, intracranial pressure, use of narcotics, Glasgow coma scale, and diagnosis were considered as confounding and controlled for in statistical analysis. Machine learning classification algorithm-based logistic regression was employed to identify dilation velocity cutoffs for Glasgow coma scale categories. Results: The odds ratios and confidence intervals of these factors were shown to be statistically significant in their influence on dilation velocity. Classification based on the area under the curve showed that for the mild Glasgow coma scale, the dilation velocity threshold value was 1.2mm/s, with false probability rates of 0.1602 and 0.1902 and areas under the curve of 0.8380 and 0.8080 in the left and right eyes, respectively. For the moderate Glasgow coma scale, the dilation velocity was 1.1mm/s, with false probability rates of 0.1880 and 0.1940 and areas under the curve of 0.8120 and 0.8060 in the left and right eyes, respectively. Furthermore, for the severe Glasgow coma scale, the dilation velocity was 0.9mm/s, with false probability rates of 0.1980 and 0.2060 and areas under the curve of 0.8020 and 0.7940 in the left and right eyes, respectively. These values were different from the previous method of subjective description and from previously estimated normal dilation velocities. Conclusion: Slower dilation velocities were observed in patients with lower Glasgow coma scores, indicating that decreasing velocities may indicate a higher degree of neuronal injury.


Assuntos
Humanos , Lesões Encefálicas , Pupila , Biomarcadores , Escala de Coma de Glasgow , Dilatação
2.
Arq. bras. oftalmol ; 79(3): 202-204, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787331

RESUMO

ABSTRACT For more than half a century, Urrets-Zavalia syndrome (fixed dilated pupil) has been described as a postoperative complication of ophthalmic surgery. Since first reported as a complication of penetrating keratoplasty for keratoconus in patients receiving atropine, the characteristic features of Urrets-Zavalia syndrome have been expanded. In previous literature, a total of 110 cases resulted in a fixed and dilated pupil. Increased intraocular pressure (IOP) in the immediate postoperative period, phakia, and air or gas in the anterior chamber appear to be the most important risk factors for Urrets-Zavalia syndrome following ophthalmic procedures. Mannitol, IOP control, the removal of air or gas in the anterior chamber, and iridectomy have all demonstrated utility in managing Urrets-Zavalia syndrome.


RESUMO Por mais de meio século, a síndrome de Urrets-Zavalia (pupila fixa e dilatada) foi descrita como uma complicação pós-operatória em oftalmologia. Desde o primeiro relato após ceratoplastia penetrante em pacientes portadores de ceratocone em uso de atropina, seu conceito foi ampliado. Na literatura, um total de 110 casos resultaram em pupila fixa e dilatada. Aumento da pressão intraocular (PIO) no pós-operatório imediato, facia, ar ou gás na câmara anterior parecem ser fatores de risco importantes para o aparecimento da síndrome. Sua prevenção pode ser alcançada com o uso de manitol, controle adequado da PIO e quantidade de ar ou gás na camâra anterior e iridectomia.


Assuntos
Humanos , Distúrbios Pupilares/etiologia , Distúrbios Pupilares/prevenção & controle , Ceratoplastia Penetrante/efeitos adversos , Síndrome , Fatores de Risco , Tomografia de Coerência Óptica , Pressão Intraocular , Doenças da Íris/etiologia , Doenças da Íris/prevenção & controle , Ilustração Médica
3.
Rev. bras. oftalmol ; 70(3): 182-184, maio-jun. 2011. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-596344

RESUMO

The Ectopia lentis et pupillae is a rare genetic syndrome, congenital, autosomal recessive with variable expression, characterized by ectopia of the lens and the pupil, usually bilateral and symmetrical, but without systemic manifestations. The pathogenesis of this anomaly is still unknown, but there are theories that the change is mesodermal, neuroectodermal, combined or mechanical. This article presents a clinical case of a patient with ectopia lentis et pupillae, describing its clinical and genetic aspects, secondary ocular complications and differential diagnosis.


A ectopia lentis et pupillae é uma síndrome genética rara, congênita, autossômica recessiva de expressividade variável, caracterizada por ectopia do cristalino e da pupila, geralmente bilateral e simétrica, sem associação com anormalidades sistêmicas. Sua patogênese ainda é desconhecida, porém se especula que haja alteração mesodérmica, neuroectodérmica, combinada ou mecânica. O artigo relata o caso clínico de um paciente portador de ectopia lentis et pupillae, descrevendo seus aspectos clínicos e genéticos, além de suas complicações secundárias e diagnósticos diferenciais.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA