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1.
Arq. gastroenterol ; 59(4): 456-461, Out,-Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420208

RESUMO

ABSTRACT Background: Endoscopic ultrasonography is used in the diagnosis and treatment of digestive diseases in adults. In children, its use is limited due to a lack of available expertise. Objective: This study aimed to evaluate the clinical impact of endoscopic ultrasonography on diagnostic and therapeutic strategy changes in pediatric patients. Methods: Over ten years, this study retrospectively and consecutively analyzed children aged ≤18 years who underwent endoscopic ultrasonography because of inconclusive imaging or laboratory tests. The indications, results, occurrence of adverse events, and clinical impact of the procedures were analyzed. The clinical impact was classified as major (when the findings led to changes in diagnosis and management), minor (change in diagnosis but not in management), or none (no change in diagnosis or management). Results: Overall, 107 children [77 (72%) of whom were female; mean age: 11.7 ± 4 years] underwent upper [102 (95.3%)] and lower [5 (4.7%)] endoscopic ultrasonography; 64 (58%) patients underwent diagnostic endoscopic ultrasonography, and 43 (42%) underwent interventional endoscopic ultrasonography. Endoscopic ultrasonography was used to investigate pancreaticobiliary, gastric, rectal, esophageal, duodenal, and mediastinal diseases in 81 (76%), 14 (13%), 5 (4.6%), 3 (2.8%), 2 (1.8%), and 2 (1.8%) patients, respectively. The clinical impact was significant in 81% of the children. Major and no clinical impact on pancreaticobiliary, gastrointestinal diseases, and mediastinal masses occurred in 50 (62%) and 13 (16%), 13 (54%) and 9 (37%), and 2 (100%) and 0 (0%) of the patients, respectively. Conclusion: This study evaluated the impact of diagnostic and interventional endoscopic ultrasonography in pediatric patients. When clinically and appropriately indicated, these procedures are safe and effective diagnostic or therapeutic interventions in pediatric patients with gastrointestinal or pancreaticobiliary disorders.


RESUMO Contexto: A ecoendoscopia (EUS) faz parte da prática clínica diária no diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos, no entanto, seu uso em crianças é limitado. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto clínico da ecoendoscopia diagnóstica (EUS-D) e ecoendoscopia intervencionista (EUS-I) na população pediátrica. Métodos: Por um período de 10 anos, analisamos retrospectivamente os prontuários de 107 crianças (≤18 anos) submetidas à ecoendoscopia alta [102 (95.3%)] e ecoendoscopia baixa [5 (4.7%)] que tiveram teste de imagem ou laboratorial inconclusivos. O impacto clínico foi classificado como forte (quando mudou o diagnóstico e a terapêutica), fraco (modificou o diagnóstico, mas não o manejo) e ausente (não houve mudança nem do diagnóstico e nem no manejo). Resultados: 107 meninas (72%) e 30 meninos (28%), média de idade 11.7±4 anos (5-18), foram submetidas à ecoendoscopia. 64 (58%) à EUS-D e 43 (42%) à EUS-I [EUS-FNA em 33 (77%) e 10 (33%) a drenagens (pseudocisto (5), walled off necrosis (2), perirectal abscesso (1)) e neurólise do plexo celíaco (2). O sucesso técnico, clínico e a taxa de efeitos adversos para a EUS-I foram de 100%, 90% e 0%, respectivamente. A via biliopancreática foi estudada em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4.6%), esôfago 3 (2.8%), duodeno 2 (1.8%) e mediastino 2 (1.8%) casos. O impacto clínico total foi de 81%. O impacto clínico foi forte e fraco para a via biliopancreática (81), gastrointestinal (24) e mediastinal (2) em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. A sensibilidade, especificidade e acurácia da EUS-FNA com microhistologia foi de 76.2%, 100% e 84.8%, respectivamente. Conclusão: Os autores concluem que a EUS-D e a EUS-I são efetivas e seguras quando indicadas corretamente para as doenças digestivas em crianças. A EUS-FNA tem elevada acurácia e pode esclarecer a maioria dos casos duvidosos, determinando o diagnóstico preciso das enfermidades digestivas. O impacto clínico foi grande em relação ao diagnóstico e a mudança do tipo de tratamento na maioria das crianças.

2.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRW5909, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1133764

RESUMO

ABSTRACT The new coronavirus disease pandemic is defining 2020, with almost 17.5 million infected individuals and 700 thousand deaths up to beginning of August. It is caused by SARS-CoV-2 and the transmission is through the respiratory tract. Those infected may be asymptomatic, present typical symptoms (fever, dry cough and dyspnea), gastrointestinal symptoms (diarrhea, nausea, vomiting and abdominal pain) and viral RNA in stools. The objective of this work was to review the literature related to the prevalence of gastrointestinal symptoms, and to check the possibility of fecal-oral transmission. We searched PubMed® database on COVID-19 and gastrointestinal tract and selected articles using the PRISMA method. We eliminated articles based on titles and abstracts, small number of patients and the mechanism of infection, leaving 14 studies. Comorbidities and laboratory alterations (elevation of hepatic aminotransferases and bilirubin) were related to worsening of the disease. The prevalence of gastrointestinal symptoms ranged from 6.8% to 61.3%, including diarrhea (8.14% to 33.7%), nausea/vomiting (1.53% to 26.4%), anorexia (12.1% to 40.0%) and abdominal pain (0% to 14.5%). The presence of viral RNA in stools was rarely tested, but positive in 0% to 48.1%. The gastrointestinal tract is affected by COVID-19, causing specific symptoms, laboratory alterations and viral presence in the feces. However, the results of prevalence and possibility of fecal-oral transmission were varied, requiring further studies for more assertive conclusions. It is important that healthcare professionals draw attention to this fact, since these changes can help make diagnosis and initiate early treatment.


RESUMO Com quase 17,5 milhões de infectados e 700 mil mortos até o início de agosto no mundo, a pandemia do novo coronavírus está marcando o ano de 2020. O agente causador da doença é o vírus SARS-CoV-2, e a transmissão é por via respiratória. Os infectados podem ser assintomáticos, apresentar sintomas típicos (febre, tosse seca e dispneia), sintomas gastrintestinais (diarreia, náusea, vômito e dor abdominal) e RNA viral nas fezes. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura relacionada com a prevalência dos sintomas gastrintestinais, e verificar se é possível a transmissão fecal-oral da doença. Fizemos uma pesquisa na base de dados PubMed® sobre a COVID-19 e o trato gastrintestinal, selecionando artigos pelo método PRISMA. Eliminamos artigos com base em títulos e resumos, quantidade pequena de pacientes e sobre mecanismo de infecção, restando 14 estudos. Comorbidades e alterações laboratoriais (elevação de aminotransferases hepáticas e bilirrubina) foram relacionadas com piora da doença. A prevalência de sintomas gastrintestinais variou entre 6,8% e 61,3%, sendo eles diarreia (8,14% a 33,7%), náusea/vômito (1,53% a 26,4%), anorexia (12,1% a 40,0%) e dor abdominal (0% a 14,5%). A presença do RNA viral foi pouco testada, mas foi positiva entre 0% a 48,1%. O trato gastrintestinal é muito acometido pela COVID-19, provocando sintomas específicos, alterações laboratoriais e presença viral nas fezes. Contudo, os resultados de prevalência e a possibilidade de transmissão fecal-oral foram variados, necessitando de estudos maiores para conclusões mais assertivas. É importante a atenção de profissionais da saúde a isso, visto que essas alterações podem ajudar no diagnóstico e a iniciar tratamento precoce.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/fisiopatologia , Infecções por Coronavirus/fisiopatologia , Trato Gastrointestinal/virologia , Pneumonia Viral/transmissão , Infecções por Coronavirus/transmissão , Trato Gastrointestinal/fisiopatologia , Fezes/virologia , Pandemias , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
3.
Rev. méd. Paraná ; 75(1): 53-61, 2017.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1344176

RESUMO

As doenças sistêmicas crônicas têm maior prevalência nos pacientes idosos, elevando os riscos de morbimortalidade. As alterações do sistema gastrointestinal podem trazer complicações para qualidade de vida destes. O objetivo deste estudo é determinar a prevalência de sintomas gastrointestinais numa amostra de pacientes idosos e a associação com comorbidades e uso de medicações. Metodologia: Foram selecionados 100 pacientes idosos (idade ≥ 60 anos) do Ambulatório do Hospital Evangélico de Curitiba, submetidos a entrevista estruturada e preenchimento de questionário padronizado de sintomas gastrointestinais. Foi analisada a associação com comorbidades, uso de medicamentos e busca de ajuda médica. Os dados coletados foram analisados através do percentual. Resultados: O estudo mostrou uma prevalência de sintomas gastrointestinais em idosos de 78%. A disfagia (37%), plenitude pós prandial (29%) e a constipação intestinal (25%) foram os sintomas esofágico, dispéptico e intestinal mais prevalentes, respectivamente. Dos pacientes sintomáticos, 56,41% procuraram ajuda médica e 53,8% utilizaram medicações sem orientações. A manifestação gastrointestinal mais comum nas mulheres foi plenitude pós prandial e pirose nos homens. Dos pacientes entrevistados, 19 apresentavam diabetes melitus e o sintoma mais prevalente foi a disfagia. As doenças cardiovasculares foram encontrados em 70 pacientes e a manifestação prevalente foi a pirose. As doenças osteomusculares foram encontradas em 42 dos pacientes e o sintoma mais frequente foi a pirose. Conclusão: O presente estudo mostrou que a prevalência de sintomas gastrointestinais é alta na população idosa, assim como apontam outros estudos. As doenças associadas e uso de medicações podem interferir na prevalência de sintomas, mas não foi encontrada em proporção significativa no estudo


The chronic systemic diseases are more prevalent in older patients, increasing the risk of mortality. Changes in gastrointestinal system can bring complications to the quality of life of these. Objectives: To determine the prevalence of gastrointestinal symptoms in a sample of elderly patients and association with comorbidities and use of medications. Methodology: A total of 100 elderly (age ≥ 60 years) patients at the Evangelic Hospital in Curitiba were interviewed and answered a standardized questionnaire with gastrointestinal symptoms. The association with comorbidities such as diabetes mellitus, cardiovascular and musculoskeletal diseases, use of drugs and seeking medical help were researched. The collected data were analyzed using percentage. Results: The study showed a prevalence of gastrointestinal symptoms in the elderly by 78%. Dysphagia (37%), postprandial fullness (29%) and constipation (25%) were esophageal, dyspeptic and bowel symptoms more prevalent, respectively. Symptomatic patients, 56.41% had sought medical help and 53.8% used medications. The most common gastrointestinal manifestation in women has been postprandial fullness and heartburn in men. Of the patients interviewed, 19 had diabetes mellitus and the most prevalent symptom was dysphagia. Cardiovascular diseases were found in 70 patients and prevalent manifestation was heartburn. Musculoskeletal diseases were found in 42 patients and the most frequent symptom was heartburn. Conclusion: This study showed that the prevalence of gastrointestinal symptoms in the elderly population is high, as reported in other studies. Associated diseases and medications can interfere with the prevalence of symptoms, but was not found in significant proportion in the study

4.
RBM rev. bras. med ; 69(10)out. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661207

RESUMO

Dispepsia funcional (DF) é uma desordem gastrointestinal funcional muito frequente, sendo definida, de acordo com os critérios de Roma III, pela presença de dor epigástrica e/ou desconforto (empachamento pós-prandial ou saciedade precoce) durante os últimos três meses e que se iniciaram, no mínimo, seis meses antes. Os pacientes não apresentam qualquer evidência de lesões estruturais (necessário realizar endoscopia digestiva alta) que possam justificar os sintomas e os sintomas de refluxo gastroesofágico (pirose e regurgitação ácida) não são os mais proeminentes. Dessa forma, os sintomas são inespecíficos e a fisiopatologia ainda é desconhecida, mas provavelmente é multifatorial. O tratamento medicamentoso disponível visa principalmente aliviar o sintoma predominante e não temos ainda um tratamento ideal. O benefício sintomático com a erradicação do Helicobacter pylori é modesto (ganho terapêutico de 6% a 4%), enquanto a eficácia do tratamento com inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2, procinéticos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da receptação de serotonina é discutível e baseada em resultados limitados. Se o Helicobacter pylori estiver presente, está indicada a terapia de erradicação. Para os dispépticos não infectados tem sido recomendado iniciar com antissecretores (IBP ou bloqueadores H2) ou procinéticos. Se a resposta clínica for insatisfatória, os antidepressivos devem ser prescritos. Se os sintomas persistirem, outras opções terapêuticas não convencionais (terapias psicológicas, hipnose, acupuntura, ervas chinesas, prebióticos) podem ser tentadas, embora os resultados de estudos controlados nessa área sejam bastante controversos.

5.
RBM rev. bras. med ; 67(9)set. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560114

RESUMO

A síndrome do intestino irritável é uma entidade clínica funcional frequente diagnosticada a partir dos critérios de Roma III que, essencialmente, considera a dor e/ou desconforto abdominal nos últimos três meses que melhoram com a evacuação, associados a alteração no aspecto das fezes. A depender do hábito intestinal, pode apresentar-se com predomínio de diarreia, de constipação ou com alternância dessas manifestações. A fisiopatologia é multifatorial, envolvendo hipersensibilidade visceral, alterações da motilidade intestinal, alteração na flora bacteriana e distúrbios psicológicos e psiquiátricos. O diagnóstico é estabelecido por meio de cuidadosa história clínica e realização de exames laboratoriais básicos (hemograma, glicemia, coprocultura e parasitológico e função tiroidiana) com atenção para os sinais de alarme (perda sanguínea retal, anemia, perda de peso, febre, história familiar de câncer colônico, início dos sintomas após os 50 anos de idade, alteração súbita na sintomatologia). O tratamento é essencialmente sintomático, visando a normalização do hábito intestinal e a redução da dor abdominal. Pode ser farmacológico, uso de probióticos, lembrando as possibilidades da medicina alternativa e complementar.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(2): 118-124, abr.-jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-553449

RESUMO

OBJETIVOS: Em pacientes gravemente enfermos, enquanto as disfunções de outros órgãos ou sistemas são rapidamente progressivas, os sinais de disfunção do trato gastrointestinal são frequentemente sutís e pouco valorizados. Contudo, a região esplâncnica tem muito provavelmente um papel importante no desenvolvimento e ou manutenção da resposta inflamatória e disfunção de múltiplos órgãos e sistemas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e os fatores preditivos de disfunção prolongada do trato gastrointestinal. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo e observacional. Foi realizado na unidade de terapia intensiva clínico - cirúrgica de 24 leitos de um hospital universitário. Foram incluídos todos os pacientes entre agosto de 2003 e janeiro de 2004 e que tiveram tempo de permanência na unidade de terapia intensiva superior a 4 dias. A função do trato gastrointestinal foi avaliada diariamente de acordo com uma classificação que considera o exame físico (presença ou ausência de ruídos hidro-aéreos ou distensão) e o nível e tipo de suporte nutricional ofertado. RESULTADOS: Foram incluidos 128 pacientes. A média de idade foi até 56 ± 19 anos, 81 pacientes (63,3 por cento) eram do sexo masculino e 91 pacientes (77,3 por cento) cirúrgicos. Disfunção do trato gastrointestinal prolongada ocorreu em 35 por cento dos pacientes, com uma prevalência 3,3 vezes maior em pacientes cirúrgicos (27 por cento) do que em pacientes clínicos (8 por cento). Em 38 pacientes (29,7 por cento) foi realizada endoscopia digestiva alta. Lesões erosivas e/ou hemorrágicas foram observadas em ¾ do total das endoscopias digestivas altas. A frequência de disfunção do trato gastrointestinal foi significativamente mais alta em pacientes com edema moderado a grave (51 por cento) do que em pacientes sem edema (22,5 por cento) (p<0,05). Na análise de regressão logística, uma concentração sérica de lactato na admissão acima de 5.2 mEq/L (RR 6,69 IC 95 por cento 1,15-38,7,...


OBJECTIVE: We aimed to investigate the prevalence and independent predictors of prolonged gastrointestinal dysfunction in critically ill patients admitted to the intensive care unit. METHODS: Retrospective and observational cohort study performed in a mixed 24 beds intensive care unit in a tertiary center. Patients admitted in the intensive care unit between August 2003 and January 2004, who had a length of stay in the intensive care unit greater than 4 days were enrolled. Gastrointestinal function was evaluated daily according to a classification that considered physical examination (bowel sounds or distension) and the nutritional support progress. RESULTS: Were included 128 patients. The mean age was 56 ± 19 years, 63.3 percent were male and 77.3 percent were surgical patients. Prolonged gastrointestinal dysfunction occurred in 35 percent of patients, with prevalence 3.3 times higher in surgical patients (27 percent) than in medical patients (8 percent). Endoscopies were performed in 38 patients (29.7 percent), and in three quarters of them erosive lesions and or bleeding were observed. Gastrointestinal dysfunction was more frequent in patients presenting moderate or severe edema (51 percent) than in patients without edema (22.5 percent) (p<0.05). In the logistic regression analysis, a serum lactate level higher than 5.2 mEq/L (RR 6.69 95 percentCI 15-38.7, P = 0.034) and the presence of a low oxygenation index (RR 12.4 95 percentCI 2.18-70.8, p = 0.005) were predictive of gastrointestinal dysfunction. CONCLUSION: Prolonged gastrointestinal dysfunction was highly prevalent in this heterogeneous population of critically ill patients. Admission high serum lactate levels and a low oxygenation index were predictive of prolonged gastrointestinal dysfunction.

7.
Semina cienc. biol. saude ; 29(1): 83-104, jan.-jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514305

RESUMO

Bactérias probióticas como Bifidobactéria e Lactobacilos são importantes para a saúde humana, pois quando consumidas, podem aumentar o número e a atividade dos microrganismos intestinais com propriedades úteis ao hospedeiro. São muitas as doenças em que os probióticos tem efeitos benéficos, facilitando a formação da chamada barreira probiótica no intestino, impedindo, assim, a colonizaçãoda microbiota por bactérias patogênicas. Alguns dos mecanismos descritos para esse impedimento é a competição que ocorre no intestino favorecendo as bactérias probióticas, o estimulo do sistema imunológico facilitando a defesa do organismo, significativa redução dos níveis de colesterol total com diminuição do LDL colesterol, melhora da digestão de proteínas e aumento da absorção de vitaminas e minerais. Os alimentos que contém probióticos são chamados de Alimentos Funcionais, como, por exemplo, os leites fermentados que ajudam hoje pessoas com câncer de colo de intestino, doença de Cronh, diarréias causadas por vírus e bactérias, e diarréia do viajante. Porém, para que essas bactérias probióticas sejam realmente eficazes, é necessário que sejam resistentes ao suco gástrico e à bile, para que possam chegar até a microbiota e desempenhem suas funções. Esse trabalho salienta a importância das bactérias probióticas como Bifidobacteria e/ou Lactobacilos para a saúde humana.


Probiotics bacteria such as Bifidobacterium ssp and Lactobacillus ssp are important for the health ofhuman beings; therefore , whenever consumed , they increase the number and the activity of intestinalmicroorganisms with useful properties to the host , being essential for the production of symbioticproducts. Probiotics has a positive effect on many diseases, facilitating to the formation of the probioticbarrier in the intestine, thus hindering the settling of microbiota for pathogenic bacteria. Some ofthe described mechanisms for this impediment are: competition in the intestine favoring the bacteriaprobiotics, stimulation of the Immunologic System thus facilitating the defense of the organism, reductionof cholesterol levels with reduction of the LDL cholesterol, improvement of the protein digestion andincrease of vitamin absorption. Foods with probiotics are known as Probiotics Food, as for example,fermented milk which nowadays helps people with intestine cancer, Crohn’s disease , diarrheas causedfor virus and bacteria and traveler’s diarrhea. However, for these probiotics bacteria to be really efficient,they must be resistant to the gastric juice and bile, so that they can reach the microbiota and performtheir functions. This work had the purpose to point out the importance of probiotics bacteria such asBifidobacterium and/or Lactobacillus for the health of human beings.


Assuntos
Bifidobacterium , Gastroenteropatias , Lactobacillus
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