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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 458-467, jul.-set. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138509

RESUMO

RESUMO Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para sumarizar o conhecimento relativo à prevalência de burnout entre médicos atuantes na unidade de terapia intensiva. Métodos: Conduzimos uma revisão sistemática nas bases de dados MEDLINE e PubMed® (última atualização em 4 de fevereiro de 2019), com o objetivo de resumir a evidência a respeito de burnout entre médicos atuantes em unidades de terapia intensiva. Incluímos todos os estudos que relatavam burnout em trabalhadores na unidade de terapia intensiva, segundo o Inventário de Burnout de Maslach e, a seguir, triamos os estudos quanto a dados relativos a burnout especificamente em médicos atuantes na unidade de terapia intensiva. Resultados: Encontramos 31 estudos que descreviam burnout em membros da equipe da unidade de terapia intensiva e incluíam diferentes perfis de profissionais de saúde. Dentre estes, cinco estudos se focalizavam apenas em médicos, e 12 outros investigavam burnout em uma mescla de profissionais atuantes na unidade de terapia intensiva, mas forneciam dados à parte relativos aos médicos. A prevalência de burnout teve grande variação entre os estudos (variando entre 18% e 49%), porém diversas discrepâncias metodológicas, dentre elas os critérios de corte para definição de burnout e variabilidade da escala de Likert, impediram uma análise agrupada significativa. Conclusão: A prevalência da síndrome de burnout entre médicos atuantes na unidade de terapia intensiva é relativamente alta, porém heterogeneidades metodológicas significantes exigem precauções na interpretação de nossos resultados. Os níveis mais baixos de burnout relatados parecem mais elevados do que os identificados em estudos que investigaram uma mescla de profissionais da unidade de terapia intensiva. Há uma necessidade urgente de consenso que recomende o uso consistente do Inventário de Burnout de Maslach para triar a presença de burnout a fim de fornecer dados precisos a respeito de burnout entre médicos atuantes na unidade de terapia intensiva.


Abstract Objective: We performed a systematic review to summarize the knowledge regarding the prevalence of burnout among intensive care unit physicians. Methods: We conducted a systematic review of the MEDLINE and PubMed® databases (last update 04.02.2019) with the goal of summarizing the evidence on burnout among intensive care unit physicians. We included all studies reporting burnout in intensive care unit personnel according to the Maslach Burnout Inventory questionnaire and then screened studies for data on burnout among intensive care unit physician specifically. Results: We found 31 studies describing burnout in intensive care unit staff and including different healthcare profiles. Among these, 5 studies focused on physicians only, and 12 others investigated burnout in mixed intensive care unit personnel but provided separate data on physicians. The prevalence of burnout varied greatly across studies (range 18% - 49%), but several methodological discrepancies, among them cut-off criteria for defining burnout and variability in the Likert scale, precluded a meaningful pooled analysis. Conclusion: The prevalence of burnout syndrome among intensive care unit physicians is relatively high, but significant methodological heterogeneities warrant caution being used in interpreting our results. The lower reported levels of burnout seem higher than those found in studies investigating mixed intensive care unit personnel. There is an urgent need for consensus recommending a consistent use of the Maslach Burnout Inventory test to screen burnout, in order to provide precise figures on burnout in intensive care unit physicians.


Assuntos
Humanos , Médicos/psicologia , Esgotamento Profissional/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva , Prevalência , Inquéritos e Questionários
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(3): 270-277, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796162

RESUMO

RESUMO Objetivo: Estimar a prevalência de burnout em médicos intensivistas que trabalham em unidades de terapia intensiva adulto, pediátrica e neonatal, de cinco capitais brasileiras. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, com amostra aleatória e estratificada por conglomerado, de 180 médicos intensivistas de cinco capitais, representando as regiões geográficas brasileiras: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Salvador (BA), Goiânia (GO) e Belém (PA). Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos e o nível de burnout foi avaliado por meio do Maslach Burnout Inventory. Resultados: Foram avaliados 180 médicos, sendo 54,4% do sexo feminino. A média de idade foi 39 ± 8,1 anos, 63,4% com a especialização como a maior titulação, 55,7% com até 10 anos de trabalho em unidade de terapia intensiva e 46,1% possuíam título de especialista em terapia intensiva. A maioria (50,3%) tinha carga horária semanal de trabalho entre 49 e 72 horas, e o tipo de vínculo mais frequente foi empregado assalariado. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 50,6%, 26,1% e 15,0%, respectivamente. A prevalência de burnout foi de 61,7%, quando considerado nível alto em pelo menos uma dimensão e de 5% com nível alto nas três dimensões simultaneamente. Conclusão: Observou-se elevada prevalência da síndrome de burnout entre os médicos intensivistas. Estratégias para promoção e proteção à saúde desses trabalhadores devem ser discutidas e implementadas nos hospitais.


ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of burnout in intensivist doctors working in adult, pediatric and neonatal intensive care units in five Brazilian capitals. Methods: Descriptive epidemiological study with a random sample stratified by conglomerate with 180 intensivist doctors from five capitals representing the Brazilian geographic regions: Porto Alegre (RS), Sao Paulo (SP), Salvador (BA), Goiania (GO) and Belem (PA). A self-administered questionnaire examining sociodemographic data and the level of burnout was evaluated through the Maslach Burnout Inventory. Results: A total of 180 doctors were evaluated, of which 54.4% were female. The average age was 39 ± 8.1 years, 63.4% had specialization as the highest degree, 55.7% had up to 10 years of work experience in an intensive care unit, and 46.1% had the title intensive care specialist. Most (50.3%) had weekly workloads between 49 and 72 hours, and the most frequent employee type was salaried. High levels of emotional exhaustion, depersonalization and inefficacy were found (50.6%, 26.1% and 15.0%, respectively). The prevalence of burnout was 61.7% when considering a high level in at least one dimension and 5% with a high level in three dimensions simultaneously. Conclusion: A high prevalence of burnout syndrome among intensivist doctors was observed. Strategies for the promotion and protection of health in these workers must be discussed and implemented in hospitals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Esgotamento Profissional/epidemiologia , Carga de Trabalho/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva , Corpo Clínico Hospitalar/normas , Brasil/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Carga de Trabalho/psicologia , Recursos Humanos , Corpo Clínico Hospitalar/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 8(3): 102-107, jul.-set. 1998. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593599

RESUMO

Houve grande discussão sobre o risco de infecção e adoecimento pelo Mycobacterium tuberculosis entre profissionais de saúde ao longo da história. Apesar de existirem evidencias a favor deste risco desde o final do século passado, ele só foi aceito a partir da década de 20. Com a descoberta do tratamento eficaz da doença, realizado preferencialmente em regime ambulatorial, houve diminuição da transmissão nosocomial. A epidemia do HIV/aids foi decisiva na retomada dessa discussão, com a ocorrência de vários surtos hospitalares de tuberculose multirresistente, inclusive com o adoecimento e morte de profissionais de saúde Foram propostas varias estratégias para controle da transmissão nosocomial, sendo que o diagnostico e o tratamento precoces e o isolamento dos casos suspeitos parecem ser as mais eficazes. A vacinação com BCG, associada as outras medidas, pode ser uma boa alternativa de controle, principalmente por ser igualmente eficaz contra cepas sensíiveis e multirresistentes. São necessários estudos para avaliar a transmissão nosocomial da tuberculose e eficácia das medidas de controle em nosso meio.


There was a great discussion about the occupational risk of tuberculosis infection and disease among health tare workers a long the history. There were evidences of this higher risk since the end of last century, but it was accepted only by the 20’s. The discover of an efficient treatment, made in an out-patient fashion, contributed to decline the nosocomial transmission of the Mycobacterium tuberculosis. The HIV/aids epidemics was very important to reinforce the discussion about tuberculosis, with various nosocomial epidemics of multidrug-resistante tuberculosis. Many strategies for the transmission control were proposed. The early diagnosis and treatment, and the isolation of the suspected cases seemed to be the more efficient. BCG vaccination, in association with the other strategies, may contribute for the transmission control, with the advance of being efficient despite of the drug resistante. New studies, to evaluate nosocomial transmission and control strategies at Brazil, are necessary.


Assuntos
Humanos , Pessoal de Saúde , Riscos Ocupacionais , Tuberculose/epidemiologia , Tuberculose/prevenção & controle
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