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Acta bioeth ; 23(2): 271-278, jul. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-886028

RESUMO

Abstract: The case report is a special type of scientific publication that focuses on a single patient, raising problems of confidentiality, as the exposure of the intimacy may facilitate identification of the participants. The legitimacy for the public disclosure derives from the informed consent, ensuring the preservation of patients' self-determination. In this article, we discuss aspects of autonomy as basic ethical principle, framing under the Portuguese Law. In the case reports, as in any clinical investigation, the will of the patient should prevail over the interests of research and researchers, even when he is unable to consent, like the minors, the disabled or the deceased, enforcing the legal rules and addressing to the active involvement of the guardians and the relatives.


Resumen: El caso clínico es un tipo especial de la publicación científica que se centra en un solo individuo. Es ampliamente utilizado en la comunicación médica, tanto desde un punto de vista científico como pedagógico. Plantea problemas respecto a la confidencialidad en la medida en que la descripción de los detalles íntimos puede conducir a la identificación de los pacientes. La legitimidad de la presentación pública se deriva del consentimiento informado, que garantiza la preservación de la autodeterminación del paciente en cuestión. En este artículo, se discuten aspectos de la autonomía como principio ético básico a la luz de la legislación portuguesa. En los informes de casos, como en cualquier investigación, la voluntad del paciente debe prevalecer sobre los intereses de la investigación y de los investigadores, incluso si no puede consentir que en el caso de menores de edad, incapacitados o fallecidos, donde se asumen importantes cuestiones jurídicas y papel de los tutores y familia en este proceso.


Resumo: O relato de caso é um tipo especial de publicação científica que se centra num único indivíduo. É muito utilizado na comunicação médica tanto do ponto de vista científico como pedagógico. Levanta problemas quanto à confidencialidade na medida em que a descrição dos pormenores íntimos pode levar à identificação dos doentes. A legitimidade para a apresentação pública deriva do consentimento informado, que garante a preservação da autodeterminação do doente envolvido. Neste artigo, discutimos os aspetos da autonomia como princípio ético basilar, à luz da Lei Portuguesa. Nos relatos de casos, como em qualquer investigação, a vontade do doente deve prevalecer sobre os interesses da investigação e dos investigadores, mesmo se incapaz para consentir como no caso dos menores, os incapazes ou os falecidos, onde assumem importância as questões legais e o papel dos tutores e familiares neste processo.


Assuntos
Humanos , Publicações Periódicas como Assunto/ética , Relatos de Casos , Confidencialidade/ética , Autonomia Pessoal , Consentimento Livre e Esclarecido/ética , Portugal
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