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1.
HU rev ; 4920230000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1562702

RESUMO

Introdução: As infecções do trato urinário (ITU) são geralmente causadas por bactérias da ordem Enterobacterales, principalmente por Escherichia coli uropatogênica (UPEC). Esta linhagem apresenta fatores de virulência que a torna capaz de colonizar e infectar o trato urinário. Apesar da maioria dos quadros de ITU ser solucionado com terapia antimicrobiana, linhagens de UPEC resistentes aos antimicrobianos representam uma séria ameaça à saúde pública. Objetivo: Avaliar a prevalência de Escherichia coli em uroculturas de pacientes atendidos em um hospital de ensino, bem como seu perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos e os fenótipos de resistência. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo que analisou uroculturas de pacientes ambulatoriais e hospitalares atendidos em um hospital de ensino localizado no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Resultados: Entre as uroculturas analisadas, 858 foram positivas para bactérias, sendo Escherichia coli a espécie predominante, com 27,2% (n= 233) dos isolados. Das 858 uroculturas: 608 foram de pacientes hospitalizados, com 124 (20,4%) isolados de UPEC; 250 foram de pacientes ambulatoriais, com 109 (43,6%) isolados de UPEC. O perfil de resistência aos antimicrobianos das linhagens isoladas nas amostras hospitalares e ambulatoriais, foi, respectivamente: 65% e 32% para ampicilina; 56% e 26% para amoxicilina + ácido clavulânico; 50% e 26% para ciprofloxacino; 42% e 33% para sulfazotrim; 38% e 20% para cefepime; 17% e 8% para gentamicina; 2,5% e 0,4% para ertapenem, meropenem e imipenem. Das linhagens de Escherichia coli resistentes aos beta-lactâmicos, 43 (18%) apresentaram fenótipos de resistência do tipo beta lactamase de espectro ampliado (ESBL) e 7 (3%) foram produtoras de carbapenemases. Conclusão: Escherichia coli foi a espécie mais isolada das uroculturas. UPEC apresentou taxas de resistência a todos os antimicrobianos testados, produzindo fenótipos do tipo ESBL e carbapenemase, principalmente em amostras de pacientes hospitalizados.


Introduction: Urinary tract infections (UTI) are usually caused by bacteria of the Enterobacterales order, mainly by uropathogenic Escherichia coli (UPEC). This strain has virulence factors that make it able to colonize and infect the urinary tract. Although most cases of UTI are resolved with antimicrobial therapy, antimicrobial-resistant UPEC strains pose a serious threat to public health. Objective: To assess the prevalence of Escherichia coli in urine cultures of patients treated at a teaching hospital, as well as their antimicrobial susceptibility profile and resistance phenotypes. Material and Methods: This is a descriptive study that analyzed urine cultures of outpatient and hospital patients treated at a teaching hospital located in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil from January 2020 to December 2021. Results: Among the analyzed urine cultures, 858 were positive for bacteria, with Escherichia coli being the predominant species, with 27.2% (n= 233) of the isolates. Of the 858 urine cultures: 608 were from hospitalized patients, with 124 (20.4%) UPEC isolates; 250 were from outpatients, with 109 (43.6%) UPEC isolates. The antimicrobial resistance profile of the strains isolated from hospital and outpatient samples was, respectively: 65% and 32% for Ampicillin; 56% and 26% for Amoxicillin+Clavulanic acid; 50% and 26% for Ciprofloxacin; 42% and 33% for Sulfazotrim; 38% and 20% for Cefepime; 17% and 8% for Gentamicin; 2.5% and 0.4% for Ertapenem, Meropenem and Imipenem. Of the Escherichia coli strains resistant to beta-lactams, 43 (18%) showed extended-spectrum beta-lactamase (ESBL) resistance phenotypes and 7 (3%) were carbapenemases producers.Conclusion: Escherichia coli was the most isolated species from urine cultures. UPEC showed rates of resistance to all tested antimicrobials, producing ESBL and carbapenemase-like phenotypes, mainly in samples from hospitalized patients.

2.
Rev. bras. anal. clin ; 54(1): 50-54, 20220330.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1395668

RESUMO

Serratia marcescens pertence à Família Enterobacteriaceae, é Gram-negativa e anaeróbica facultativa, sendo bem distribuída na natureza; pode ser isolada como saprófita do solo e da água. Possui um significado clínico relevante, pois acarreta infecções nosocomiais e pulmonares em determinados setores da saúde, como unidades neonatais, maternidades e UTIs, além de sepse, meningite, choque endotóxico e infecções do trato urinário. O intuito desse estudo foi analisar o mecanismo de heterorresistência em linhagens sensíveis de Serratia marcescens diante das concentrações testadas de meropeném. As linhagens SR1 e SR2 apresentaram perfil heterorresistente, ao passo que a SR6 demonstrou ser não heterorresistente, com CIM elevado (32µg/mL). Os isolados de Serratia marcescens são suscetíveis ao meropenem, por testes de sensibilidade padrão, mas contêm subpopulações resistentes ao mesmo.


Serratia marcescens belongs to the Enterobacteriaceae family, it is optional anaerobic gram-negative, being well distributed in nature and it might be isolated as saprophytic from soil and water. It has a meaningful clinical significance, because it causes nosocomial and lung infections in certain healthcare sectors, such as neonatal units, maternity units and UTIs; septicemia, meningitis, endotoxin shock and urinary tract infections. The aim of this study was to analyze the mechanism of heteroresistance in susceptible strains of Serratia marcescens in the presence of the tested concentration of meropenem. The lineages SR1 and SR2 presented heteroresistant profile, while the SR6 showed to be nonheterorresistente, with CIM (32 µg/mL). The Isolates of Serratia marcescens are susceptible to meropenem, by standard sensitivity testing, but there are subpopulations resistant to it.


Assuntos
Infecções por Serratia , Farmacorresistência Bacteriana , Enterobacteriáceas Resistentes a Carbapenêmicos , Serratia marcescens , Enterobacteriaceae , Meropeném , Bactérias Gram-Negativas
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359491

RESUMO

RESUMO: As infecções associadas aos Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis (DCEI) apresentam uma incidência de até 3,4% e notável impacto na morbidade e mortalidade dos pacientes. As bactérias Gram-positivas, especialmente do gênero Staphylococcus sp. representam 60-70% dos agentes isolados. Por sua vez, as Gram-negativas correspondem até 9% dos casos. Relatamos uma infecção de loja de gerador de Cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) por uma Klebsiella sp. resistente aos carbapenêmicos, em um paciente masculino jovem, cujo desafiador diagnóstico de certeza desse caso somente foi possível após exploração cirúrgica e cultura do material da loja do CDI, haja vista a apresentação clínica oligossintomática. Embora já descritas, Klebsiella sp. são raras nesse contexto e em nosso conhecimento, esse é o primeiro relato de uma infecção de DCEI por uma enterobactéria resistente a carbapenêmico. (AU)


ABSTRACT: Infections associated with Implantable Electronic Cardiac Devices (IECD) have an incidence of up to 3.4% and a notable impact on patient morbidity and mortality. Gram-positive bacteria, especially Staphylococcus sp. represent 60-70% of isolated agents. In turn, gram-negatives account for up to 9% of cases. We report an Implantable Cardioverter-Defibrillator (ICD) generator pocket infection by a Carbapenem Resistant Klebsiella sp., in a young male patient, whose challenging diagnosis of certainty was only possible after surgical exploration and culture of the material from the ICD pocket, given the oligosymptomatic clinical presentation. Although already described, Klebsiella sp. are rare in this context and to our knowledge, this is the first report of an IECD infection by a carbapenem-resistant enterobacterium. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Infecções por Klebsiella , Desfibriladores Implantáveis , Enterobacteriáceas Resistentes a Carbapenêmicos
4.
HU rev ; 43(3): 199-203, jul-set 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-946567

RESUMO

O crescente aumento de bactérias multirresistentes no ambiente hospitalar e a falta de opções terapêuticas a curto e médio prazo tem se tornado um grande desafio para o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. As infecções por enterobactérias produtoras de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), vem se destacando como a de maior risco para os pacientes debilitados que internam nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O objetivo do trabalho foi identificar a prevalência de KPC em culturas de vigilância epidemiológica de amostras de swab retal de pacientes internados nas UTI´s adulto, neonatal e pediátrica de um Hospital de Ensino de Minas Gerais, no período de janeiro a julho de 2014. Realizou-se um estudo transversal descritivo retrospectivo onde os dados foram analisados a partir dos registros dos livros do laboratório de microbiologia do hospital. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa número do parecer 948.342. Foram analisadas 422 amostras de swab retal, sendo que 367 (86,9%) eram provenientes das UTIs adulto e 55 (13%) da UTI neonatal e pediátrica. Foram positivas para KPC 31 (7,3%) das quais 21 eram da UTI adulto e 10 da UTI neonatal e pediátrica. Das 31 culturas positivas para KPC uma (3%) foi em Escherichia coli, quatro (13%) em Enterobacter sp e 26 (84%) em Klebsiella pneumoniae. A detecção laboratorial de enterobactérias produtoras de KPC exprime a importância das culturas de vigilância epidemiológica na rotina como medida de prevenção e controle da disseminação desses microrganismos multirresistentes, principalmente nas UTIs.


The increasing number of multidrug-resistant bacteria in the hospital environment and the lack of treatment options in the short and medium term have become a major challenge for the control of infections related to health care. Infections caused by Enterobacteriaceae producing Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) have emerged as the highest risk for debilitated patients hospitalized in Intensive Care Units (ICUs). The aim of the study was to identify the prevalence of KPC in epidemiological surveillance cultures of samples of rectal swab of patients admitted to the adult, neonatal and pediatric ICUs, of a teaching hospital in Minas Gerais, Brazil in the period from January to July 2014. We conducted a retrospective descriptive cross-sectional study in which data were analyzed from the records of the hospital's microbiology lab books. This study was approved by the Research Ethics Committee, protocol number 948 342. 422 samples of rectal swab were analyzed, of which 367 (86.9%) were from the adult ICU's and 55 (13%) of neonatal and pediatric ICU. Thirty-one samples (7.3%) were positive for KPC, 21 in adult ICU and 10 in neonatal and pediatric ICU. Of the 31 positive cultures for KPC, one (3%) was for Escherichia coli, four (13%) for Enterobacter sp. and 26 (84%) for Klebsiella pneumoniae. Laboratory detection of KPC-producing Enterobacteriaceae expresses the importance of routine epidemiological surveillance cultures as a preventive and control measure for the spread of these multiresistant microorganisms, especially in ICUs.


Assuntos
Enterobacteriaceae , Klebsiella pneumoniae , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Atenção à Saúde , Enterobacter , Escherichia coli , Prevenção de Doenças , Monitoramento Epidemiológico , Enterobacteriáceas Resistentes a Carbapenêmicos , Hospitais de Ensino , Unidades de Terapia Intensiva
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