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Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 366-368, jul.-ago. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680148

RESUMO

Osteogênese imperfeita (OI) é o resultado de uma mutação genética que causa a formação defeituosa ou insuficiente de colágeno. OI pode causar várias complicações anestésicas por causa do manejo difícil das vias aéreas, da presença de deformidade da coluna vertebral, de doenças respiratórias, anomalias cardíacas, distúrbio da função plaquetária, risco de hipertermia, invaginação bacilar, deformidades ósseas e distúrbios metabólicos. A abordagem anestésica de pacientes com OI deve ser feita com cautela, por causa do risco de certas complicações respiratórias. Esses riscos são causados por deformidade do tórax, fraturas ósseas durante o movimento ou mudança de posição, fraturas mandibulares e cervicais relacionadas à intubação, intubação difícil e hipertermia maligna. As técnicas anestésicas com o uso de anestesia venosa total (AVT) e máscara laríngea são adequadas para o manejo de paciente pediátrico com OI. No entanto, essas técnicas ainda não foram mencionadas como úteis em relatos de casos neurocirúrgicos. Neste estudo, apresentamos o uso de AVT e máscara laríngea ProSeal (MLP) em uma criança com OI e hemorragia epidural. Concluímos que a MLP e a AVT podem ser usadas com segurança no manejo anestésico de pacientes com OI e problemas anestésicos graves.


Osteogenesis Imperfecta (OI) results from gene mutation that causes defective or insuffi cient collagen formation. It may cause various anesthetic complications due to the diffi culty in airway management, existence of spinal deformity, respiratory disorders, cardiac anomalies, thrombocyte function disorder, risk of hyperthermia, bacillary invagination, bone deformities and metabolic disorders. The anesthesia management of OI patients should be exercised with caution given certain risks of respiratory disorders. These risks are due to thorax deformity, bone fractures during moving or changing position, mandibular and cervical fractures related with intubation, diffi cult intubation and malignant hyperthermia. The anesthetic technique using Total Intravenous Anesthesia (TIVA) and laryngeal mask airway is suitable for pediatric patient care with OI. However, these techniques have not yet been reported as useful in neurosurgery case reports. In this study, we present the use of TIVA and ProSeal Laringeal Mask in a child with OI and epidural hemorrhage. We came to the conclusion that LMA and TIVA can safely be used in the anesthetic management of OI patients with severe anesthetic problems.


La osteogénesis imperfecta (OI) es el resultado de una mutación genética que causa la formación defectuosa o insufi ciente de colágeno. La OI puede causar varias complicaciones anestésicas a causa del manejo difícil de las vías aéreas, de la presencia de deformidad de la columna vertebral, de enfermedades respiratorias, anomalías cardíacas, trastorno de la función plaquetaria, riesgo de hipertermia, invaginación bacilar, deformidades óseas y trastornos metabólicos. El abordaje anestésico de pacientes con OI debe ser hecho con cautela, ya que existe un riesgo de ciertas complicaciones respiratorias. Esos riesgos son causados por deformidad del tórax, fracturas óseas durante el movimiento o el cambio de posición, fracturas mandibulares y cervicales relacionadas con la intubación, intubación difícil e hipertermia maligna. Las técnicas anestésicas con el uso de anestesia venosa total (AVT) y mascarilla laríngea, son adecuadas para el manejo de paciente pediátrico con OI. Sin embargo, esas técnicas todavía no han sido mencionadas como útiles en relatos de casos neuroquirúrgicos. En este estudio, presentamos el uso de AVT y mascarilla laríngea ProSeal (MLP) en un niño con OI y hemorragia epidural. Concluimos que la MLP y la AVT pueden ser usadas con seguridad en el manejo anestésico de pacientes con OI y problemas anestésicos graves.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Anestesia Intravenosa , Hematoma Epidural Craniano/complicações , Osteogênese Imperfeita/complicações , Máscaras Laríngeas
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(1): 32-41, jan.-fev. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-540265

RESUMO

Justificativa e objetivos: O tubo laríngeo com sucção (LTS-II) é uma versão recente dos dispositivos supraglóticos reutilizáveis que permitem a drenagem gástrica. Neste estudo prospectivo e aleatório comparam-se inserção e ventilação de LTS-II descartável (LTS-D) com a reutilizável (LTS-II) para manuseio das vias aéreas em condições associadas com pressão abdominal elevada induzida por pneumoperitônio. Método: Sessenta pacientes, ASA I e II, submetidos à colecistectomia laparoscópica eletiva foram aleatoriamente separados para receber LTS-D (n = 30) ou LTS-II (n = 30) para manutenção das vias aéreas. Após a indução da anestesia geral, os dispositivos foram inseridos, seu correto posicionamento foi verificado e a pressão de vazamento de ar foi medida. Facilidade de inserção, qualidade do selo das vias aéreas, visualização fibrobroncoscópica, risco de insuflação gástrica, inserção do tubo nasogástrico e morbidade faríngea pós-operatória foram avaliados. Resultados: Os índices de sucesso da primeira e segunda tentativas foram comparados nos dois grupos (86 por cento versus 93 por cento e 96 por cento versus 96 por cento nos grupos LTS-D e LTS-II, respectivamente). Um paciente de cada grupo não pode ser intubado após três tentativas Após a insuflação, a ventilação falhou em um paciente no grupo LTS-D e em dois pacientes no LTS-II e os pacientes precisaram ser intubados com cânula traqueal. O tempo até o primeiro volume corrente ser fornecido pelo LTS-D e LTS-II foi de 20,8 ± 11,6 e 18,2 ± 4,8 segundos, respectivamente (p = 0,27), e o tempo de fixação e manipulação foi de 73,3 ± 18,5 e 65,5 ± 16,2 segundos, respectivamente (p = 0,096). Sonda nasogástrica foi inserida em todos os pacientes. Não foram observadas diferenças significativas nas queixas pós-operatórias. Conclusões: Foi possível obter vias aéreas seguras com os dois dispositivos em condições de pressão intra-abdominal elevada.


Background and objective: The laryngeal tube suction II (LTS-II) is a recent version of reusable supraglottic airway devices allowing gastric drainage. In this prospective, randomized study we compared insertion and ventilation of disposable LTS-II (LTS-D) with reusable type (LTS-II) for airway management under conditions with elevated intra abdominal pressure induced by capnoperitoneum. Methods: 60 ASA I and II patients undergoing elective laparoscopic cholecystectomy were randomized to receive either a LTS-D (n=30) or LTS-II (n=30) for airway management. After induction of general anaesthesia the devices were inserted, their correct placement was verified and airway leak pressure was measured. Ease of insertion, quality of airway seal, fiberoptic view, risk of gastric insufflation, insertion of nasogastric tube and postoperative pharyngeal morbidity were examined. Results: First time and second time success rates were comparable for both groups (86 percent vs. 93 percent and 96 percent vs. 96 percent in LTS-D and LTS-II groups, respectively). One patient in each group could not be intubated after three attempts. After gas insufflation, ventilation of one patient in LTS-D and 2 patients in LTS-II groups was faulty and the patients were intubated with endotracheal tube. Time until delivery of first tidal volume for LTS-D and LTS-II was 20.8 ± 11.6 s, and 18.2 ± 4.8 seconds respectively (p = 0.27), fixation and manipulation time was 73.3 ± 18.5 and 65.5 ± 16.2 seconds, respectively (p = 0.096). Nasogastric tube insertion was successful in all patients. There were no significant differences in postoperative complaints. Conclusions: Both devices provide a secure airway under conditions of elevated intra abdominal pressure.


Justificativa y objetivos: El tubo laríngeo con succión (LTSII) es una versión reciente de los dispositivos supraglóticos reutilizables que permiten el drenaje gástrico. En este estudio prospectivo y aleatorio, comparamos la inserción y la ventilación de LTS-II desechable (LTS-D) con la reutilizable (LTS-II) para la administración de las vías aéreas en condiciones asociadas con la presión abdominal elevada inducida por el neumoperitoneo. Método: Sesenta pacientes ASA I y II sometidos a la colecistectomía laparoscópica electiva fueron aleatoriamente divididos para recibir el LTS-D (n = 30) o LTS-II (n = 30) para la administración de las vías aéreas. Después de la inducción de la anestesia general, los dispositivos se insertaron, y se verificó su correcta posición junto con la presión de salida de aire que también se midió. La facilidad de inserción, la calidad del sellado de las vías aéreas, la visualización fibrobroncoscópica, el riesgo de insuflación gástrica, la inserción del tubo nasogástrico y la morbilidad faríngea postoperatoria fueron evaluadas. Resultados: Los índices de éxito del primer y segundo intento se compararon en los de los grupos (86 por ciento vs. 93 por ciento y 96 por ciento vs. 96 por ciento en los grupos LTS-D y LTS-II, respectivamente); un paciente en cada grupo no pudo ser intubado después de haberlo intentado tres veces. Después de la insuflación, la ventilación de uno y de dos de los pacientes en los grupos LTS-D y LTS-II, respectivamente, falló y los pacientes necesitaron ser intubados con un tubo endotraqueal. El tiempo hasta que se suministró el primer volumen corriente a través del LTS-D y LTSII fue de 20,8 ± 11,6 y 18,2 ± 4,8 segundos, respectivamente (p = 0,27), el tiempo de fijación y manipulación fue de 73,3 ± 18,5 y 65,5 ± 16,2 segundos, respectivamente (p = 0,096). El tubo nasogástrico fue insertado en todos los pacientes. No se observaron diferencias significativas en los quejidos del postoperatorio...


Assuntos
Humanos , Equipamentos Descartáveis , Reutilização de Equipamento , Máscaras Laríngeas , Colecistectomia Laparoscópica
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