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1.
Demetra (Rio J.) ; 18: 68339, 2023. ^etab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1531902

RESUMO

Introdução: A síndrome metabólica é um conjunto de desordens metabólicas, consideradas fatores de risco cardiovascular. Estima-se que indivíduos com síndrome metabólica apresentam probabilidade três vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares. O status inadequado de vitamina D tem apresentado múltiplos mecanismos fisiopatológicos que sugerem um envolvimento no desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: avaliar a associação entre o status de vitamina D e o risco de doenças cardiovasculares em indivíduos com síndrome metabólica. Métodos: Estudo do tipo transversal realizado com 161 indivíduos adultos, diagnosticados com síndrome metabólica. Foram realizadas as medidas antropométricas, pressão arterial, e as análises bioquímicas, incluindo a dosagem de 25(OH)D no soro. O critério estabelecido para classificação do status de 25(OH)D foi deficiente < 20 ng/mL; insuficiente≤ 29 ng/mL e suficiente ≥ 30 ng/mL. Ademais, avaliou-se o risco absoluto de desenvolver doenças cardiovasculares usando o Escore de Risco de Framingham. Resultados: A mediana da concentração de 25(OH)D foi 29,7 (21-34) ng/mL, indicando status de 25(OH)D insuficiente na população. Não houve associação entre status de vitamina D e o risco cardiovascular em indivíduos com síndrome metabólica (p > 0,05). Conclusão: Não se observou associação entre status 25(OH)D inadequado e maior risco cardiovascular nos indivíduos com síndrome metabólica. Entretanto,esses resultados reforçam a importância do monitoramento clínico para prevenir os impactos da hipovitaminose D nos indivíduos com síndrome metabólica e o desenvolvimento de novos estudos para avaliar a relação entre status de 25(OH)D e risco cardiovascular.


Introduction: Metabolic syndrome is a set of metabolic disorders that are considered cardiovascular risk factors. It is estimated that individuals with metabolic syndrome are three times more likely to develop cardiovascular disease. Inadequate vitamin D status has shown multiple pathophysiological mechanisms that suggest an involvement in the development of cardiovascular disease. Objective: To evaluate the association between vitamin D status and the risk of cardiovascular disease in individuals with metabolic syndrome. Methods: This is a cross-sectional study carried out with 161 adult individuals diagnosed with metabolic syndrome. Anthropometric measurements, blood pressure, and biochemical analyzes were performed, including serum 25(OH)D status. The established criterion for classifying 25(OH)D status was deficient < 20 ng/mL; insufficient ≤ 29 ng/mL and sufficient ≥ 30 ng/mL. Furthermore, the absolute risk of developing cardiovascular disease was assessed using the Framingham Risk Score. Results: The mean 25(OH)D concentration was 29.7 (21-34) ng/mL, indicating insufficient 25(OH)D status in the population. There was no association between vitamin D status and cardiovascular risk in subjects with metabolic syndrome (p > 0.05). Conclusion: There was no association between inadequate 25(OH)D status and increased cardiovascular risk in individuals with metabolic syndrome. However, these results reinforce the importance of clinical monitoring to prevent the impacts of hypovitaminosis D in individuals with metabolic syndrome and the development of new studies to assess the relationship between 25(OH)D status and cardiovascular risk.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Deficiência de Vitamina D , Síndrome Metabólica , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Estudos Transversais
2.
Rev. bras. reumatol ; 49(6): 658-669, nov.-dez. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-534780

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) apresentam aproximadamente cinco vezes maior risco de morte por causa cardiovascular se comparados com a população geral. Os fatores de risco cardiovascular (RCV) tradicionais não explicam por si só este aumento do RCV no LES. Até o momento não há um instrumento que consiga identificar precocemente o aumento do maior RCV nesta população. OBJETIVO: Avaliar a utilidade do escore de Framingham de RCV em pacientes com e sem LES. PACIENTES E MÉTODOS: Foram estudados 80 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de LES e 60 mulheres no grupo controle sem doenças reumatológicas. Foi aplicado o Escore de RCV de Framingham para estimar o risco de mortalidade por DCV em 10 anos. RESULTADOS: Pacientes com LES apresentavam índice de massa corpórea (IMC) (26,8 ± 6,2 versus 24,9 ± 3,8), níveis de triglicerídeos (159,3 ± 103,7 versus 113,8 ± 50,3) e pressão arterial diastólica (84,3 ± 11,5 versus 79,1 ± 12,0) mais elevados quando comparados ao grupo controle (P < 0,05). Hipertensão arterial estava presente em 56 por cento das pacientes com LES e em 33 por cento no grupo controle (P < 0,05). Apesar das diferenças encontradas entre os grupos, ambos apresentavam 1 por cento de RCV pelo escore de Framingham. Quando comparamos aquelas com risco > 10 por cento, não encontramos diferenças estatisticamente significativas (P > 0,05). CONCLUSÕES: Pacientes com e sem LES possuem o mesmo risco de apresentar infarto do miocárdio ou mortalidade coronariana em 10 anos, apesar da maior mortalidade cardiovascular nas pacientes com LES. O escore de risco de Framingham não é uma escala que consiga estimar o risco aumentado de DCV em mulheres com LES.


INTRODUCTION: The risk of death from cardiovascular disease is nearly five times greater in patients with systemic lupus erythematosus (SLE) than in the general population. Traditional risk factors for cardiovascular disease do not explain this increase. An instrument for early identification of increased risk of cardiovascular disease in this population does not exist. OBJECTIVE: The objective of the present study was to evaluate the usefulness of the Framingham risk score to determine the risk of cardiovascular disease in SLE patients compared to normal individuals. PATIENTS AND METHODS: Eighty female patients with SLE and 60 women without rheumatic disorders participated in this study. The Framingham risk score was used to estimate the 10-year mortality secondary to cardiovascular disease. RESULTS: Body mass index (BMI) (26.8 ± 6.2 vs. 24.9 ± 3.8), triglyceride levels (159.3 ± 103.7 vs. 113.8 ± 50.3), and diastolic blood pressure (84.3 ± 11.5 vs. 79.1 ± 12.0) were higher in SLE patients than in the control group (P < 0.05). Hypertension was observed in 56 percent of SLE patients and in 33 percent of the control group (P < 0.05). Despite the differences observed between both groups, the risk of cardiovascular disease according to the Framingham risk score was similar in both groups, i.e., 1 percent. Statistically significant differences were not observed when individuals whose risk was >10 percent were compared (P > 0.05). CONCLUSIONS: Although SLE patients have a higher cardiovascular mortality rate, the risk of myocardial infarction or mortality from coronary artery disease in 10 years in SLE patients is similar to that of patients without rheumatic diseases. The Framingham risk score cannot estimate the increased risk of cardiovascular disease in women with SLE.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doenças Cardiovasculares , Doença da Artéria Coronariana , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Medição de Risco , Fatores de Risco
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(3): 153-160, maio-jun. 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518171

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A terapia antirretroviral potente (HAART) nos pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), está associada à alterações metabólicas como dislipidemia, resistência insulínica, diabetes e obesidade visceral, fatores de risco relacionados à aterosclerose precoce. O objetivo deste estudo foi avaliar o incremento do risco cardiovascular estimado pelo escore de Framingham pré e pós-HAART, assim como a influência do tempo de tratamento, da idade, do sexo, da raça e da presença de lipodistrofia. MÉTODO: Foram avaliados 359 pacientes, através de dados secundários dos prontuários do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Centro de Doenças Infecciosas e Parasitárias do município de Campo Grande - MS, referentes às variáveis sócio-demográficas, esquema terapêutico, tempo de tratamento e exames realizados. Para comparar as diferentes classes de antirretrovirais os pacientes foram distribuídos em quatro grupos: Grupo I igual zidovudina, lamivudinae inibidor da protease; Grupo II igual zidovudina, lamivudina e efavirenz ou nevirapina; Grupo III igual estavudina, lamivudina e efavirenz ou nevirapina e Grupo IV igual estavudina, lamivudina e inibidor da protease. RESULTADOS: Os achados deste estudo mostraram uma elevação de 1,85% no escore de Framingham. Doença arterial coronária foi diagnosticada em 13 pacientes. O risco foi mais significativo nos pacientes com idade entre 60 e 74 anos, no sexo masculino e nos pacientes com lipodistrofia. Diferença estatisticamente significativa não foi observada em relação ao tempo de exposição à medicação e à raça. O grupo IV apresentou maior incremento no risco cardiovascular quando comparado ao grupo II. CONCLUSÃO: A utilização da terapia antirretroviral nos pacientes com SIDA está associada ao aumento do risco para doença aterosclerótica coronária.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The highly active antiretroviral therapy (HAART) in patients with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) is associated with metabolic disorders such as dyslipidemia, insulin resistance, visceral obesity and diabetes, risk factors related to early atherosclerosis. The objective of this study was to evaluate the increase of the cardiac risk estimated to the Framingham's score before and after HAART, as well as the influence of the time of treatment, age, sex, race and presence of lipodystropy. METHOD: 359 patients were evaluated through the secondary data of handbooks of the University Hospital of Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS) and Center of Infectious and Parasitic Diseases of the city of Campo Grande - MS, concerning to the socio-demographic variables, treatment schedule, duration of treatment and examinations. To compare the different antiretroviral classes the patients had been distributed in four groups: Group I equal zidovudine, lamivudine and protease inhibitor; Group II equal zidovudine, lamivudine and efavirenz or nevirapine; Group III equal stavudine, lamivudine and efavirenz or nevirapine; and Group IV equal stavudine, lamivudine and protease inhibitor. RESULTS: The findings of this study had shown increase of 1.85% in Framingham's score, coronary artery disease was diagnosed in 13 patients. The risk was more significant in the age group from 60 to 74 years, in men and in patients with lipodistrophy. No statistically significant difference was observed in the time of exposure to medication and the race. Group IV presented higher increase in cardiovascular risk when compared to the Group II. CONCLUSION: The use of antiretroviral therapy in AIDS patients is associated with increased risk for coronary atherosclerotic disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Doença da Artéria Coronariana , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/terapia
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