Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 32(4): 103-110, out.-dez. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761187

RESUMO

A hemorragia digestiva alta varicosa (HDAV) é a mais grave complicação da hipertensão portal, com alta taxa de ressangramento e mortalidade. Em Pernambuco, devido à endemicidade da esquistossomose mansônica, há uma elevada frequência deste tipo de sangramento. Objetivos: avaliar a doença hepática de base de pacientes portadores de varizes esofagogástricas (VVEEGG) com HDA, além do seguimento quanto à orientação após alta hospitalar da emergência, taxa de ressangramento e óbito em hospital de emergência. Pacientes e métodos: trata-se de um estudo descritivo, tipo série de casos, em pacientes com VVEEGG atendidos no setor de endoscopia digestiva do Hospital da Restauração em Recife, referência no estado em hemorragia digestiva, de outubro de 2008 a outubro de 2009. Foram coletados dados sobre antecedentes pessoais, aspectos demográficos e clínicos e realizado exame endoscópico para avaliação do sítio de sangramento e propedêutica para controle da hemorragia se necessário. Resultados: foram analisados 178 pacientes portadores de VVEEGG com HDA. A média de idade foi 53,9 anos, sendo 115 (64,6%) do sexo masculino. A faixa etária mais frequente foi de 50 a 59 anos (31,5%) e 67 (37,7%) eram naturais de Zona da Mata. Ao exame físico, 58 (32,6%) pacientes apresentavam ascite. Foi evidenciado que 177 pacientes tinham varizes esofágicas (VVEE) e 78 tinham varizes gástricas. Quanto aos exames solicitados para caracterizar a doença de base, evidenciou-se um valor médio de albumina de 2,8 g/dl, de bilirrubina total 2,2 mg/dl e de INR 1,4. A doença hepática crônica (DHC) foi definida pelo ultrassom (USG) em cirrose (38), esquistossomose (60) e doença mista (22). Após a alta hospitalar, 45/174 pacientes (25,9%) ficaram em uso de propranolol e 57/174 (32,8%) conseguiram acompanhamento em ambulatório especializado. Após 3 meses do episódio de HDA, foi constatado relato de ressangramento em 92/161 (57,1%) pacientes e óbito em 44/161 (27,3%). Houve relação de ressangramento com óbito (p<0,001), com presença de manchas vermelhas nas VVEE (p<0,001), diagnóstico de cirrose hepática e DHC mista pelo USG (p=0,023), presença de ascite (p=0,004) e a não utilização de propranolol (p=0,002). Observou-se a associação de óbito e faixa etária de 50 a 59 anos (p=0,016) e com aspecto hepático pelo USG (p=0,001), assim como da presença de fibrose periportal no USG com a naturalidade (p=0,031). Conclusão: neste estudo, observou-se predomínio de pacientes do sexo masculino e naturais da Zona da Mata. A maioria dos pacientes apresentava fibrose periportal ao USG, mostrando a endemicidade da esquistossomose no estado e houve uma elevada frequência de ressangramento e óbito.


Background: variceal upper gastrointestinal bleeding (VUGB) is the most serious complication of portal hypertension, with high rebleeding and mortality rates. In Pernambuco, where schistosomiasis mansoni is endemic, this type of bleeding occurs frequently. Aim: to evaluate the etiology of esophageal variceal bleeding, as well as the rebleeding and death rates. The study also followed up the patients after hospital discharge, rebleeding and death rates of the patients admitted in an Emergency Hospital. Patients and methods: this is a descriptive study about patients with gastric-esophageal varices and UGB assisted at the digestive endoscopy unit of Restauração hospital in Recife from October 2008 to October 2009. An application form was filled out with demographic data, personal history, clinical aspects and an endoscopy was performed to identify the area of the bleeding, as well as a propaedeutical endoscopy to control the bleeding, when necessary. Results: 178 patients with gastric esophageal varices and UGB were observed. The specific-age rate was 53.9 years old, with 115 (64.6%) males. The most frequent age group was from 50 to 59 years old (31.5%) and 67 (37.7%) were born from the Zona da Mata region. Physical examination revealed ascites in 58 (32.6%) patients. It was seen that 177 patients had esophageal and 78 gastric varices. The blood tests done after the endoscopy to identify the underlying disease showed approximately 2,8g/dl of albumin, total bilirrubin of 2.2mg/dl and INR 1.4. Hepatic chronic disease (HCD) was defined with an ultrasound in cirrhosis (38), schistosomiasis (60) and mixed disease (22). After hospital discharge, 45/174 patients (25.9%) were prescribed propranolol and 57/174 (32.8%) were granted ambulatory care. Three months after the UGB episode, 92/161 (57.1%) patients had rebleeding and 44/161 (27.3%) died. There was a connection between the rebleeding and the deaths (p<0.001), there was presence of red spots on the esophageal varices (p<0.001), diagnose of cirrhosis and mixed hepatic chronic disease by ultrasound (p=0.023), ascitis (p=0.004) and the absence of propranolol use (p=0.002). There was also a relation between death and age 50 to 59 years (p=0.016) and the hepatic aspect detected by ultrasound (p=0.001), as well the presence of periportal fibrosis in the USG with the birthplace (p=0.031). Conclusion: in this study, it was possible to observe that there were predominance of male and patients from the Zona da Mata region. Most of the patients presented periportal fibrosis in the ultrasound, reflecting the high endemicity of schistosomiasis in the state and elevated rebleeding and death rates were observed.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Esquistossomose mansoni , Hemorragia Gastrointestinal , Esquistossomose , Varizes Esofágicas e Gástricas , Epidemiologia , Serviço Hospitalar de Emergência , Hipertensão Portal
2.
An. Fac. Med. Univ. Fed. Pernamb ; 51(2): 131-138, dez. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-463410

RESUMO

RESUMO: A esquistossomose mansônica é um problema médico-social no Nordeste do Brasil. É preocupante o número de portadores da forma hepatoesplênica, que apresenta como fator de morbidade a hipertensão porta, ocasionando episódios de sangramento digestivo alto. A densitometria óssea tem sido usada para a avaliação da osteoporose de humanos. Foram avaliadas histomorfometricamente as repercussões da esquistossomose no fêmur de camundongos infectados com Schistosoma mansoni. O estudo foi feito em cortes transversais dos fêmures. Foi realizada análise microscópica, discriminando-se o as alterações histopatológicas e histomorfométricas levando-se em consideração as alterações das áreas de osso e das áreas de trabéculas, antes e após 100 dias da infestação. As áreas foram medidas por planimetria. Utilizou-se o teste “t” de Student para avaliação de diferenças entre médias. As médias das áreas trabecular e óssea foram mais elevadas no grupo infectado, todavia, a diferença foi significante apenas para a área óssea (p<0,05). A explicação para este achado é a evidente reorganização na arquitetura óssea dos fêmures dos camundongos infectados; caracterizada pela presença de atividade osteoblástica com redirecionamento celular ao redor das trabéculas ósseas, visualizada em todas as lâminas destes animais. Isto sugere reparação óssea na área medular. A ausência de atividade anormal dos osteoclastos nas lâminas dos animais infectados demonstra que o mecanismo de desmineralização óssea não é induzido pela osteoporose clássica, ficando indefinido o mecanismo de remodelação óssea, uma vez que o mecanismo conhecido está diretamente relacionado à presença de osteoclastos na área afetada


Assuntos
Fêmur/patologia , Camundongos , Modelos Animais , Osso e Ossos/fisiopatologia , Esquistossomose mansoni , Modelos Estatísticos , Estudos Prospectivos
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 29(1): 29-35, jan.-fev. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496426

RESUMO

OBJETIVO: Analisar pré-operatoriamente o peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica. MÉTODOS: Foram analisados 114 pacientes, portadores de esquistossomose mansônica com antecedentes de hemorragia digestiva, submetidos a tratamento cirúrgico. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - baço menor que 500 gramas (17); Grupo 2 - baço entre 500 e 1.000 gramas (58); Grupo 3 - baço acima de 1.000 gramas (39). RESULTADOS: No Grupo 1 a recidiva hemorrágica foi de 17,6 por cento, trombose da veia porta de 5,9 por cento e não houve mortalidade. A incidência de hiperesplenismo pré-operatório foi de 29,4 por cento e o calibre da veia porta foi de 1,1cm. No Grupo 2 a recidiva hemorrágica foi de 15,5 por cento, trombose da veia porta de 10,3 por cento e a mortalidade de quatro pacientes (6,9 por cento) (dois pacientes no período pós-operatório e dois no seguimento tardio, hepatocarcinoma e hemorragia digestiva). A incidência de hiperesplenismo foi de 53,4 por cento e o calibre médio da veia porta foi de 1,4cm. No Grupo 3 a recidiva hemorrágica foi de 12,8 por cento, trombose da veia porta de 5,1 por cento e uma mortalidade tardia de dois pacientes (linfoma e infarto agudo do miocárdio). A incidência de hiperesplenismo foi de 76,9 por cento e o calibre da veia porta foi de 1,5cm. CONCLUSÕES: O peso do baço apresenta relação com o hiperesplenismo pré-operatório, calibre da veia porta e permanência hospitalar pós-operatória. Não encontramos relação com a incidência de varizes de fundo gástrico, recidiva de sangramento digestivo, trombose da veia porta, grau de fibrose periportal e dados bioquímicos.


BACKGROUND: Searching for that risk factors that could commit surgical treatment of patient with schistosomiasis, the authors analyzed the spleen as a prognostic factor. METHODS: Between 1992 and 1998, 114 patients underwent splenectomy with ligation of the left gastric vein (LLGV) and devascularisation of the great stomach curvature, followed by post-operative endoscopic sclerotherapy for the treatment of hepatic-splenic schistosomiasis with previous gastrointestinal haemorrhages. A clinical/laboratorial analysis was performed. Patients were divided into 3 groups according to the weight of the spleen, in the moment of the accomplishment of the histologycal cuts: GROUP I - spleen smaller than 500 grams (17); GROUP II - spleen between 500 and 1000 grams (58) and; GROUP III - spleen greater than 1000 grams (39). RESULTS: Patients of GROUP I presented rebleeding rate of 17,6 percent, thrombosis of the portal vein of 5,9 percent and there was not mortality. The incidence of preoperative hipersplenism was 29,4 percent and the caliber of the portal vein was 1,1 cm. In GROUP II the rebleeding rate was of 15,5 percent, thrombosis of the portal vein of 10,3 percent and the mortality incidence of hiperplenism of 4 patient (6,9 percent), 2 patients in the immediate postoperative period and 2 in the late followup (hepatocarcinoma and digestive hemorrhage). The hipersplenism incidence was of 53,4 percent and preoperative mean caliber of the portal vein was 1,4cm. In GROUP III the rebleeding incidence was 12,8 percent, thrombosis of the portal vein 5,1 percent and a late mortality of 2 patient (linfoma and miocardium infarct). The hipersplenism incidence was of 76,9 percent and the caliber of the portal vein was of 1,5 cm. CONCLUSIONS: Weight of the spleen presents relationship with preoperative hipersplenism, with portal vein caliber and postoperative hospitalar stay. There was no relationship with fundus gastric varices, rebleeding rate, portal vein...

4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 27(5): 332-337, set.-out. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-508323

RESUMO

Objetivo: A hipertensão portal esquistossomótica com antecedente de hemorragia digestiva foi tratada com esplenectomia + ligadura da veia gástrica esquerda (LVGE) + desvascularização da grande curvaturado estômago + esclerose endoscópica pós-operatória. Quando da existência de varizes de fundo gástrico, realizamos a abertura do fundo gástrico e sutura obliterante destas varizes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a recidiva de hemorragia digestiva, repercussões laboratoriais e mortalidade do tratamento cirúrgico/endoscópico.Métodos: Entre 1992 e 1998, foram operados no HC-UFPE 131 pacientes. O seguimento médio foi de 30 meses, em 111 pacientes, que foram solicitados a retornar ao ambulatório do HC-UFPE para a realização de controle clínico e laboratorial. Resultados: A recidiva hemorrágica foi de 14,4% (16/111) e uma mortalidade de 5,4% (6/111). A recidiva de hemorragia digestiva alta foi exteriorizada através de hematemese em oito pacientes e oito por melena. Dos seis pacientes que foram a óbito, três apresentavam diagnóstico de linfoma, hepatocarcinoma e infarto agudo do miocárdio, respectivamente. Dois pacientes foram a óbito no pós-operatório imediato (sepse e coagulação intravascular disseminada). O sexto paciente foi a óbito por recidiva da hemorragia digestiva alta. Em nove pacientes, 13,2%, foi diagnosticada trombose da veia porta. Os dados laboratoriais, hematológicos e de função hepática também foram analisados. Conclusões: Os autores concluíram que o tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica, através da esplenectomia + LVGE + desvascularização da grande curvatura do estômago + esclerose endoscópica pós-operatória determina resultados compatíveis com a literatura em relação à recidiva de sangramento, mas preserva a funcionalidade hepática.


Background: At the Clinical Hospital of the Federal University of Pernambuco the surgical treatment of hepatosplenic shistosomiasis has been done with splenectomy + left gastric vein ligature (LGVL) + devascularization of the great curvature of the stomach + postoperative endoscopic sclerosis. If the patient has gastric fundus variceals, the gastric fundus was open and the variceals sutured. The objective of this paper was to evaluate the surgical treatment proposal regarding the re-bleeding rate, mortality and laboratorialschanges. Method: During the period between 1992 and April 1998, 131 procedures in the General Surgery Division of the Clinical Hospital. The patients were asked to return to the Hospital and underwent a clinical/laboratorial analysis. The mean follow-up was 30 months. Results: The re-bleeding rate was 14,4% (16/111) and the mortality rate 5,4% (6/111). In 8 cases of re-bleeding the exteriorization was in form of melena and in 8 as hematemesis. In 3 cases the mortality was resulted of a linfoma, a hepatocarcinoma and a cardiac stroke. In two patients the death was resulted from the immediate postoperative period(sepsis and intravascular disseminated coagulation). The other death was during the late postoperative period as a result of a re-bleeding episode. Nine patients (13,2%) evaluated with portal vein thrombosis and in two a superior mesenteric vein thrombosis was identified. Hematological and biochemical data’s was also analyzed. Conclusions: The authors concluded that the surgical treatment of the hepatosplenic shistosomiasis with splenectomy + LGVL + evascularization of the great curvature of the stomach +postoperative endoscopic sclerosis is a safe procedure and with results comparable with the literature, and a advantage to maintain the liver functionality...

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA