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Saúde Redes ; 8(2): 181-203, 20220913.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1400753

RESUMO

O artigo problematiza conceitos chaves para repensar a situação que a pandemia colocou em evidência de maneira explícita. Tal é o caso das inequidades intra e inter países, as vidas que têm valor e as que não têm, a destruição de Gaia com crises climáticas e ambientais cada vez mais intensas, entre muitas outras. Isto nos levou a analisar as limitações de certos conceitos para avançar nos caminhos que nos permitam valorar a vida de todes, humanes e não humanes, deter a destruição de Gaia e apontar a construção de um mundo mais solidário onde todes tenham o mesmo direito de viver plenamente. Estes conceitos são os do estado em sua concepção ligada ao estado de bem-estar e o de soberania nacional, para desde aí redefinir o público, o estatal, o privado e o comum. Termos cujo significados têm se naturalizado segundo conceitos e contextos históricos, que pouco tem a ver com os processos instaurados pelo neoliberalismo há mais de quatro décadas. A transnacionalização das corporações e o poder que acumularam, ainda maior que os dos países mais ricos, deve nos levar a repensar o mundo que vivemos na direção de buscar linhas de fuga, que apontem ao reconhecimento das potências dos movimentos sociais urbanos, dos povos originários, das mulheres, dos grupos LGBTQIA+ e outros grupos que tem mostrado capacidade para enfrentar a pandemia ante a ausência do estado na defesa de qualquer vivente e de sua ação necropolítica.

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