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Intervalo de ano
1.
Rev. Headache Med. (Online) ; 14(2): 69-71, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1531746

RESUMO

Bem Junior and coworkers published a very interesting and opportunely case report on spontaneous intracranial hypotension, associated with cerebrospinal fluid (CSF) fistula in this issue. In recent decades, many publications have been addressing the subject. Spontaneous intracranial hypotension is little known among physicians, and the diagnosis is difficult even considering neurologists. Many patients progress without the correct diagnosis for weeks or even months. The clinical expression is classically similar to that found in post-dural puncture headache syndrome, an entity prevalent after spinal anesthesia. The most frequent symptom presentation is orthostatic headache, which worsens in the upright position and subsides after lying down.


Bem Junior e colaboradores publicaram nesta edição um relato de caso muito interessante e oportuno sobre hipotensão intracraniana espontânea, associada à fístula do líquido cefalorraquidiano (LCR). Nas últimas décadas, muitas publicações têm abordado o assunto. A hipotensão intracraniana espontânea é pouco conhecida entre os médicos e o diagnóstico é difícil mesmo entre neurologistas. Muitos pacientes evoluem sem o diagnóstico correto por semanas ou até meses. A expressão clínica é classicamente semelhante à encontrada na síndrome da cefaleia pós-punção dural, entidade prevalente após raquianestesia. O sintoma mais frequente é a cefaleia ortostática, que piora na posição ortostática e cede após deitar.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);88(5): 773-779, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403924

RESUMO

Abstract Introduction Patients who undergo endoscopic cerebrospinal fluid rhinorrhea repair may occasionally present with coexistent sinonasal pathology which may or may not need to be addressed prior to surgical repair. Some patients may develop new onset nasal morbidity related to endoscopic repair. Objective To study the prevalence and management of additional sinonasal pathology in patients who undergo endoscopic repair of cerebrospinal fluid rhinorrhea Methods A retrospective review of patients who underwent endoscopic cerebrospinal fluid leak repair was conducted to note the presence of coexistent sinonasal morbidity preoperatively and in the followup period. Results Of a total of 153 patients who underwent endoscopic closure of cerebrospinal fluid leak, 97 (63.4%) were female and 56 (36.6%) males. Most patients (90.2%) were aged between 21 and 60 years, with a mean of 40.8 years. Sixty-four patients (41.8%) were found to have coexistent sinonasal morbidity preoperatively, the commonest being symptomatic deviated nasal septum (17.6%), chronic rhinosinusitis without polyps (11.1%) and chronic rhinosinusitis with polyps (3.3%). Rare instances of septal hemangioma (0.7%) and inverting papilloma (0.7%) were also seen. Postoperatively, there was cessation of cerebrospinal fluid rhinorrhea in 96.7% which rose to 100% after revision surgery in those with recurrence. Resolution of coexistent sinonasal pathology occurred in all patients with followup ranging from 10 to 192 months. New onset sinonasal morbidity which developed postoperatively included synechiae between middle turbinate and lateral nasal wall (5.9%) and sinonasal polyposis (1.3%). Conclusion Patients who undergo endoscopic cerebrospinal fluid leak repair may have coexistent sinonasal pathology which needs to be addressed prior to or along with repair of the dural defect. New onset sinonasal morbidity, which may arise in a few patients postoperatively, may require additional treatment. A protocol for the management of coexistent sinonasal conditions ensures a successful outcome.


Resumo Introdução Pacientes submetidos a tratamento cirúrgico endoscópico de fístula liquórica podem ocasionalmente apresentar coexistência de outras doenças comuns que podem ou não precisar ser tratadas antes do procedimento. Alguns pacientes podem desenvolver nova morbidade nasal relacionada ao tratamento da fístula. Objetivo Estudar a prevalência e o manejo de doenças nasossinusais adicionais em pacientes submetidos ao reparo endoscópico de fístula liquórica. Método Uma revisão retrospectiva de pacientes submetidos ao reparo endoscópico de fistula liquórica foi feita para avaliar a presença de outras morbidades nasossinusais coexistentes no pré‐operatório e no período de seguimento. Resultados De 153 pacientes submetidos ao tratamento endoscópico do fistula liquórica, 97 (63,4%) eram do sexo feminino e 56 (36,6%) do masculino. A maioria dos pacientes (90,2%) tinha entre 21 e 60 anos, com média de 40,8. Verificou‐se que 64 pacientes (41,8%) apresentavam coexistência de morbidade nasossinusal no pré‐operatório, as mais comuns eram desvio de septo nasal sintomático (17,6%), rinossinusite crônica sem pólipos (11,1%) e rinossinusite crônica com pólipos (3,3%). Casos raros de hemangioma septal (0,7%) e papiloma invertido (0,7%) também foram observados. No pós‐operatório, inicialmente obteve‐se fechamento da fístula liquórica em 96,7%, que aumentou para 100% após a cirurgia de revisão nos pacientes com recorrência. A resolução das outras doenças nasossinusais coexistentes foi obtida em todos os pacientes, o seguimento variou de 10 a 192 meses. A ocorrência de uma nova morbidade nasossinusal no pós‐operatório incluiu sinéquias entre a concha média e a parede lateral do nariz (5,9%) e polipose nasossinusal (1,3%). Conclusão Pacientes submetidos a tratamento endoscópico de fistula liquórica podem apresentar coexistência de outras doenças nasossinusais que necessitam de tratamento prévio ou concomitante ao reparo do defeito dural. Outras morbidades nasossinusais que surgem durante o pós‐operatório podem exigir tratamento adicional. Um protocolo para o manejo das condições nasossinusais coexistentes garante um desfecho bem‐sucedido.

3.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.);88(4): 576-583, July-Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394160

RESUMO

Abstract Introduction: Endoscopic management of frontal sinus cerebrospinal fluid leaks has become the gold standard of treatment, with high success rates and low morbidity. The aim of this study is to review our experience in managing this challenging condition. Objective: To review our experience in treating frontal sinus cerebrospinal fluid leaks through an endonasal endoscopic approach. Methods: A retrospective evaluation of patients undergoing endoscopic surgery for frontal sinus cerebrospinal fluid leaks was performed. Demographics, defect location and etiology, surgical and reconstructive technique, complications, and postoperative followup were examined. Results: Twenty-two patients with a mean age of 40.4 years were treated surgically by the senior author between 2015 and 2019. Cerebrospinal fluid leak was either traumatic (17) or spontaneous (5). Successful first-attempt endoscopic repair was accomplished in all cases. A combined endoscopic-trephination approach was necessary in 5 patients (22.8%). No serious complications were reported, and frontal sinus drainage pathway was patent in all our cases. Revision surgery was necessary in only 2 patients for synechia formation. The mean patient followup was 22.7 months (range: 7 - 41 months). Conclusion: Progress in the field of endoscopic surgery has shifted the paradigm, establishing endoscopic repair of frontal sinus leaks as the standard of care. A few remaining limits of this approach could be addressed by combining endoscopy with frontal trephination.


Resumo Introdução: O manejo endoscópico das fístulas liquóricas do seio frontal tornou-se o padrão-ouro, com altas taxas de sucesso e baixa morbidade. Objetivo: Revisar nossa experiência no tratamento de fístulas liquóricas do seio frontal por meio de uma abordagem endoscópica endonasal. Método: Foi feita uma avaliação retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia endoscópica para fístulas liquóricas do seio frontal. Dados demográficos, localização e etiologia do defeito, técnica cirúrgica e reconstrutiva, complicações e seguimento pós-operatório foram analisados. Resultados: Foram tratados cirurgicamente pelo autor principal 22 pacientes com média de 40,4 anos entre 2015 e 2019. A fístula liquórica foi traumática (17) ou espontânea (5). O reparo endoscópico foi feito com sucesso na primeira tentativa em todos os casos. Uma abordagem combinada de trefinação e endoscopia foi necessária em 5 pacientes (22,8%). Nenhuma complicação grave foi relatada e a via de drenagem do seio frontal estava patente em todos os nossos casos. A cirurgia de revisão foi necessária em apenas 2 pacientes devido à formação de sinéquia. O seguimento médio dos pacientes foi de 22,7 meses (variação: 7 a 41). Conclusão: O progresso no campo da cirurgia endoscópica mudou o paradigma, estabeleceu o reparo endoscópico de fístulas liquóricas do seio frontal como o padrão de tratamento. Alguns poucos limites remanescentes dessa abordagem podem ser resolvidos pela combinação da endoscopia com a trefinação frontal.

4.
ACM arq. catarin. med ; 50(1): 144-150, 13/04/2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1354498

RESUMO

As fistulas liquóricas rinogênicas são definidas como comunicações entre as fossas nasais e o espaço subaracnóideo. A origem dessas falhas pode ser de origem traumática ou não traumática, e o quadro clínico cursa com rinorréia ou otorréia citrina, geralmente unilateral. As fístulas não traumáticas espontâneas são menos comuns de ocorrer do que as traumáticas. O paciente relatado apresentava um quadro de rinoliquorreia através de fossa nasal direita, com aumento de fluxo ao se inclinar para frente e/ou realizar flexão anterior do pescoço. Realizando investigação diagnóstica por imagem a tomografia computadorizada de seios da face evidenciou a fístula localizada em recesso lateral de seio esfenoidal direito. Nesse caso o paciente foi submetido a correção cirúrgica, sendo escolhida uma abordagem endoscópica endonasal transpitrigoide para acessar a região do defeito. Realizado o fechamento da fístula o paciente evoluiu sem sinais de recidiva e sem outras sintomatologias.


Rhinogenic cerebrospinal fluid (CSF) leaks are communications between the nasal cavities and the subarachnoid space. The etiology of these leaks could be traumatic or non-traumatic, citrus rhinorrhea or otorrhea are the most common symptoms. The spontaneous non-traumatic leaks are less common to occur than the traumatic ones. The reported patient had CSF rhinorrhea through the right nostril, with an increased flow when leaning forward and/or perform anterior neck flexion. Imaging diagnostic by computed tomography cisternography showed the leak located in the lateral recess of the right sphenoid sinus. In this case the patient underwent a surgical procedure, the choice was an endoscopic endonasal traspterygoid approach to access the defect. A robust reconstruction of the defect was performed and the patient evolved without signs of recurrence or any other symptoms.

5.
Rev. Salusvita (Online) ; 37(2): 365-370, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050501

RESUMO

Introdução: fístula liquórica rinogênica é uma comunicação do espaço subaracnóideo com a fossa nasal ou seios paranasais, decorrentes a um defeito anatômico da dura-máter, osso e mucosa. As fístulas liquóricas nasais espontâneas são eventos raros, cerca de 3%, com possíveis complicações deletérias e uma causa definida. Relato de caso: o caso relatado é de paciente de 47 anos, com queixa de cefaleia de forte intensidade, diagnosticado com fístula liquórica esfenoidal espontânea. Conclusão: o otorrinolaringologista tem importante papel em realizar o diagnóstico e assistir o paciente com fístula liquórica rinogênica.


Introduction: rhinoid cerebrospinal fluid fistula is a communication of the subarachnoid space with the nasal fossa or paranasal sinuses, due to an anatomical defect of the dura mater, bone and mucosa. Spontaneous nasal fluid fistulas are rare events, about 3%, with possible deleterious complications and a definite cause. Case report: the case reported is a 47-year-old patient complaining of severe headache, diagnosed with spontaneous sphenoidal cerebrospinal fluid fistula. Conclusion: has an important role in the diagnosis and assistance of cases with rhinoid cerebrospinal fluid fistula.


Assuntos
Humanos , Seio Esfenoidal , Meningite
6.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;69(2a): 217-220, Apr. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-583776

RESUMO

Dural substitutes are used to achieve watertight closure of the dura mater when adequate closure is not possible. The purpose of this study was to evaluate the efficacy and safety of a new collagen matrix dural substitute (Duradry, Technodry, Belo Horizonte MG) in the repair or expansion of cranial and spinal dura mater. METHOD: Thirty patients, operated on between March and September, 2008, were studied. Surgical records were reviewed for sex, age, location of graft, technique, and presence of fistula or infection. The patients were followed up for at least 3 months, and presence of complications, such as cerebrospinal fluid leakage, infection, asseptic meningitis hydrocephalus, pseudomeningocele, was analyzed. RESULTS: Only one patient presented cerebrospinal fluid fistula. No patients presented wound infections, hydrocephalus, pseudomenigocele, meningites, brain abscesses or signs of toxicity related to the dural substitute. CONCLUSION: The new dural substitute used in this study is effective and safe, and the initial results are similar to those of other dural substitutes reported in the literature.


Substitutos de dura máter são utilizados quando não conseguimos um fechamento dural hermético. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de um novo substituto dural derivado de matriz colágena bovina (Duradry, Tecnodry, Belo Horizonte MG) no reparo ou expansão da dura máter craniana ou espinhal. MÉTODO: Trinta pacientes operados entre março e setembro de 2008 foram estudados. Foram analisados sexo, idade, localização do enxerto, técnica e presença de fístula ou infecção. Os pacientes foram acompanhados por, pelo menos, 3 meses e a presença de complicações como fístula liquórica, infecção, meningite asséptica, hidrocefalia, pseudomeningocele foram analisadas. RESULTADOS: Apenas um paciente apresentou fístula liquórica. Nenhuma infecção de ferida cirúrgica foi observada. Também não ocorreram casos de hidrocefalia, pseudomeningocele, meningite, abscesso ou sinais de toxicidade relacionada ao implante. CONCLUSÃO: O novo substituto dural utilizado neste estudo é seguro e efetivo e os resultados iniciais são semelhantes aos de outros substitutos durais descritos na literatura.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Animais , Bovinos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Materiais Biocompatíveis/uso terapêutico , Colágeno/uso terapêutico , Dura-Máter/cirurgia , Craniotomia/métodos , Seguimentos , Resultado do Tratamento
7.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(2,supl.1): S129-S132, abr.-jun. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-607714

RESUMO

O pneumoencéfalo, o pneumoventrículo, e a fístula liquórica são complicações degrande morbidade decorrentes do traumatismo cranioencefálico(TCE) , que requeremadequada vigilância neurológica. Este relato apresenta uma vítima de TCE que evoluiucom pneumoencéfalo e pneumoventrículo hipertensivo, associados com fístula liquóricae meningites de repetição. Foi submetida aos tratamentos clínico e cirúrgico, commelhora neurológica.


Pneumocephalus, pneumoventricle and fistula are high morbidity complications caused by traumatic brain injury (TBI), requiring adequate neurological follow. We report a case of a victim of TBI that evolved with pneumocephalus and tension pneumoventricle associ-ated with fistula and repeated meningitis. Subjected to clinical and surgical treatments, the patient progressed favorably, with neurological improvement.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Traumatismos Craniocerebrais/complicações
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