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Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00130320, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278612

RESUMO

Abstract: We verified the prevalence of adequacy in prenatal care considering nutritional assistance and associated factors. It is a cross-sectional study, part of Maternar Cohort Study, conducted between 2018-2019 in Southern Brazil. Women were interviewed during hospitalization in the immediate postpartum period and data were collected from the prenatal chart. Prenatal adequacy and nutritional care were assessed according to criteria from the Brazilian Ministry of Health. Two outcome models were constructed. Outcome 1 consisted of minimal coverage (early prenatal start and minimum number of visits) and exams, and Outcome 2 comprised minimal coverage, exams, and nutritional assistance. Poisson regression was used to estimate prevalence ratios. A total of 802 women were analyzed, and we identified 57% of adequacy of Outcome 1. Unplanned pregnancy (PR = 0.76; 95%CI: 0.68-0.86), parity (PR = 0.88; 95%CI: 0.83-0.94) and prenatal care outside Porto Alegre, Rio Grande do Sul State (PR = 0.80; 95%CI: 0.69-0.92), were associated with lower prenatal adequacy frequencies. Outcome 2 was considered adequate for 10.2% of women. Follow-up by different professionals during prenatal care was associated with lower adequacy (PR = 0.49; 95%CI: 0.28-0.86). Women with high-risk pregnancies had a higher frequency of adequacy in Outcome 1 (PR = 1.21; 95%CI: 1.07-1.37) and in Outcome 2 (PR = 1.75; 95%CI: 1.16-2.64). General adequacy was considered low in both outcomes. There was a lack of nutritional assistance during prenatal care. Characteristics such as pregnancy planning, lower parity, prenatal care in Porto Alegre, follow-up by the same professional and high-risk pregnancy were predictors for the adequacy of prenatal care.


Resumo: Verificamos a prevalência de adequação da atenção pré-natal considerando a assistência nutricional e identificamos os fatores associados. O estudo transversal, parte do Estudo de Coorte Maternar, foi realizado em 2018 e 2019 no Sul do Brasil. As mulheres foram entrevistadas durante a internação no pós-parto imediato, e os dados foram coletados do cartão de pré-natal. A adequação do pré-natal e da assistência nutricional foram avaliadas de acordo com os critérios do Ministério da Saúde. Dois modelos de desfechos foram construídos. O Desfecho 1 consistia em cobertura mínima (início precoce do pré-natal e número mínimo de consultas) e exames, e o Desfecho 2, com cobertura mínima e exames, acrescidos de assistência nutricional. Foi utilizada a regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência. Foram analisadas 802 mulheres, e identificamos 57% de adequação do Desfecho 1. A gravidez não planejada (RP = 0,76; IC95% 0,68-0,86), paridade (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) e pré-natal fora da capital do Estado do Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estiveram associados a menores frequências de pré-natal adequado. O Desfecho 2 foi considerado adequado em 10,2% das mulheres. O acompanhamento por diferentes profissionais durante o pré-natal esteve associado a menor adequação (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). As mulheres com gravidez de alto risco tiveram maior frequência de adequação no Desfecho 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) e no Desfecho 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). A adequação geral foi considerada baixa para ambos os desfechos. Havia falta de assistência nutricional durante o atendimento pré-natal. Os preditores de adequação do pré-natal incluíam planejamento da gravidez, paridade menor, pré-natal na capital, acompanhamento pelo mesmo profissional e gestação de alto risco.


Resumen: Verificamos la prevalencia de la adecuación del cuidado prenatal, considerando factores relacionados con la asistencia nutricional, así como sus factores asociados. Se trata de un estudio trasversal, que parte del Estudio de Cohorte Maternar, realizada entre 2018-2019 en el sur de Brasil. Las mujeres fueron entrevistadas durante su hospitalización en un período inmediato al postparto y los datos se recogieron de la cartilla prenatal. La adecuación prenatal y nutricional fue evaluada según los criterios del Ministerio de Salud. Se construyeron dos modelos de resultados. El Resultado 1 consistió en una mínima cobertura (inicio temprano prenatal y mínimo número de visitas) y exámenes, y el Resultado 2 tuvo una mínima cobertura, exámenes y asistencia nutricional. La regresión de Poisson se usó para estimar las ratios de prevalencia. Se analizaron a 802 mujeres, e identificamos un 57% de adecuación al Resultado 1. Embarazo no planeado (RP = 0,76; IC95%: 0,68-0,86), paridad (RP = 0,88; IC95%: 0,83-0,94) y cuidado prenatal fuera de la capital del estado de Rio Grande do Sul (RP = 0,80; IC95%: 0,69-0,92) estuvieron asociados con frecuencias de educación más bajas durante el período prenatal. El Resultado 2 fue considerado adecuado para un 10,2% de las mujeres. El seguimiento realizado por parte de diferentes profesionales durante el cuidado prenatal estuvo asociado con una adecuación más baja (RP = 0,49; IC95%: 0,28-0,86). Las mujeres con embarazos de alto riesgo tuvieron una frecuencia más alta de adecuación en el Resultado 1 (RP = 1,21; IC95%: 1,07-1,37) y en el Resultado 2 (RP = 1,75; IC95%: 1,16-2,64). La adecuación general fue considerada baja en ambos resultados. Hubo una falta de asistencia nutricional durante el cuidado prenatal. Características tales como: planificación de los embarazos, paridad más baja, cuidado prenatal en la capital, seguimiento por el mismo profesional y embarazo de alto riesgo fueron predictores para la idoneidad del cuidado prenatal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Período Pós-Parto , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos de Coortes
2.
Enferm. univ ; 15(3): 305-316, jul.-sep. 2018. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-975123

RESUMO

Introducción La obesidad materna y una ganancia de peso gestacional superior a lo recomendado pueden colocar a las mujeres y a sus bebés en riesgo de malos resultados de salud, tanto a corto como a largo plazo. Para los profesionales de enfermería es un reto prevenir problemas nutricionales en las gestantes a nivel primario. Resulta indispensable contar con teorías de rango medio propias de enfermería que guíen el cuidado diario. Desarrollo Este artículo presenta el desarrollo de la Teoría de Rango Medio Estado nutricio saludable en la mujer durante la Gestación, desarrollada mediante el método de derivación teórica de Fawcett, sustentado en el Modelo de Promoción de la Salud de Pender y la revisión de la literatura sobre obesidad materna. Esta teoría de rango medio tiene como objetivo explicar como factores personales, cognitivos y conductuales influyen en la mujer para que adopten conductas necesarias que promuevan un estado nutricio saludable durante la gestación. Se ilustran los vínculos entre los conceptos de modelo, los conceptos de la teoría de rango medio y los indicadores empíricos. Conclusiones La teoría de rango medio propuesta puede ayudar a proporcionar atención basada en evidencia y a proponer intervenciones para mejorar el estado nutricio, en particular al personal de enfermería materno infantil debido que tiene un rol importante en el control y seguimiento prenatal


Introduction Maternal obesity and a higher than recommended gestational weight gain can place women and their babies at risk of developing adverse health outcomes both in the short, and in the long term. Because of this, nursing professionals are challenged to within primary level, prevent nutritional unbalances among pregnant women. Therefore, it is necessary to have nursing-own medium range theories which address this type of daily care. Development This article presents the development of a Healthy Nutritional Status Medium Range Theory for women during gestation based on the Fawcett theoretical derivation method, and sustained by Pender's Health Promotion Model and the corresponding maternal obesity literature review. This theory aims to explain how personal, cognitive, and behavioral factors can exert an influence on women so that they adopt conducts which promote a healthy nutritional status during their pregnancy. Links among model related concepts, medium range theory concepts, and empirical indicators are all illustrated. Conclusions The proposed medium range theory can help obstetric nursing staff in the provision of evidence-based attention and corresponding interventions to improve the nutritional status of pregnant women.


Introdução A obesidade materna e um ganho de peso gestacional superior ao aconselhado, podem colocar às mulheres e aos seus bebês em risco de resultados adversos de saúde, tanto a curto quanto a longo prazo. Para os profissionais de enfermagem é um desafio prevenir problemas nutricionais nas gestantes a nível primário. Resulta indispensável contar com teorias de rango médio próprias de enfermagem que orientem o cuidado diário. Desenvolvimento Este artigo apresenta o desenvolvimento da Teoria de Rango Médio Estado nutrício saudável na mulher durante a Gestação, desenvolvida mediante o método de derivação teórica de Fawcett, sustentado no Modelo de Promoção da Saúde de Pender e a revisão da literatura sobre obesidade materna. Esta teoria de rango médio tem como objetivo explicar como fatores pessoais, cognitivos e comportamentais influem na mulher para que adoptem condutas necessárias que promovam um estado nutrício saudável durante a gestação. Ilustram-se as ligações entre os conceitos de modelo, os conceitos da teoria de rango médio e os indicadores empíricos. Conclusões A teoria de rango médio proposta pode ajudar a proporcionar atenção baseada em evidencia e a propor intervenções para melhorar o estado nutrício, no particular ao pessoal de enfermagem materno infantil devido a que tem um papel importante no controle e seguimento pré-natal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez , Alimentos, Dieta e Nutrição , Obesidade Materna
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