Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(8): 3345-3357, ago. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1285947

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi identificar e analisar as representações sociais de aborto para ginecologistas e obstetras. Para tal, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 20 ginecologistas e obstetras, 10 homens e 10 mulheres de 34 a 67 anos de idade, que atuavam em hospitais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os resultados apontam que o aborto é recorrente no cotidiano dos entrevistados, mobilizando a elaboração de representações sociais que os ajudam a torná-lo um objeto familiar. Tipologicamente, as representações identificadas foram representações sociais polêmicas. A maioria dos participantes objetivava o aborto como Decisão/Direito, o ancorando em valores básicos, como a liberdade, que orientavam a realização do aborto e o apoio à sua legalização. Paralelamente, outra parcela dos participantes objetivou o aborto enquanto Assassinato, o ancorando em valores básicos considerados inquestionáveis, como a vida, o que implicava na defesa do feto e na objeção de consciência à realização do aborto.


Abstract The scope of this study was to identify and analyze the social representations of abortion for gynecologists and obstetricians. The methodology used was the Semi-Structured Interview with 20 gynecologists and obstetricians (10 males and 10 females) from 34 to 67 years of age, who worked in hospitals in the Metropolitan Region of Belo Horizonte in the State of Minas Gerais. The results showed that abortion is recurrent in the daily routine of the interviewees, mobilizing the elaboration of social representations that help them to make it a familiar topic. Typologically, the representations identified were polemic social representations. Most participants objectified the abortion as Decision/Right, anchoring it in basic values, such as liberty, which oriented the practice of abortion and support its legalization. In parallel, another group of participants configured abortion as Murder, anchoring it in basic values considered unquestionable, such as life, which implied in the defense of the fetus, and conscientious objection to the practice of abortion.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Aborto Induzido , Ginecologia , Brasil
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(6): 394-399, June 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013628

RESUMO

Abstract Objective The present study aims to obtain basic demographic information, the level of interest and of training in gynecology oncology among Brazilian obstetricians and gynecologists (OB-GYNs) to create a professional profile. Methods An online questionnaire was sent to 16,008 gynecologists affiliated to the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and Obstetrics (FEBRASGO, in the Portuguese acronym). We considered gynecologists dedicated to gynecologic oncology (OB-GYNs ONCO) those who self-reported that > 50% of their daily practice consists in working with women's cancer care. Results A total of 1,608 (10%) of 16,008 FEBRASGO members responded. The OBGYNs are concentrated in the southern and southeastern states of Brazil. Gynecologic oncology was considered the 8th greatest area of interest in gynecology among the OBGYNs. A total of 95 (5.9%) of the OB-GYNs were considered OB-GYNs ONCO. Obstetricians and gynecologists are actively engaged in cancer care: > 60% of them dedicate up to 25% of their daily practice to oncology. The role of the physicians in screening and prevention, diagnosis, in the treatment of precancerous lesions, and in low complexity surgical procedures is notably high. Gynecologists dedicated to gynecologic oncology in Brazil have a heterogeneous, nonstandardized and short training period in gynecologic oncology. These professionals had a more significantly role in performing medium- and high-complexity operations compared with OB-GYNs (65.2% versus 34%, and 47.3% versus 8.4%, respectively). Conclusion The role of OB-GYNs and of OB-GYNs ONCO appears to be complementary. Obstetricians and gynecologists actmore often in screening and prevention and in low-complexity surgical procedures, whereas OB-GYNs ONCO are more involved in highly complex cases. Strategies to raise standards in cancer training and to encourage the recognition of gynecologic oncology as a subspecialty should be adopted in Brazil.


Resumo Objetivo Opresente estudotemcomo objetivo obter informações demográficas básicas, o nível de interesse e de treinamento em ginecologia oncológica entre obstetras e ginecologistas (OB-GYNs) brasileiros para criar um perfil destes profissionais. Métodos Umquestionário online foi enviado a 16.008 ginecologistas filiados à Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Nós consideramos ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNsONCO) aqueles que referiram atuar em > 50% de sua prática diária com o tratamento do câncer feminino. Resultados Um total de 1.608 (10%) dos 16.008 membros da FEBRASGO responderam ao questionário. Os OB-GYNs estão concentrados nos estados do sul e sudeste do Brasil. A oncologia ginecológica foi considerada a 8ª área de maior interesse em ginecologia entre os OB-GYNs. Um total de 95 (5,9%) dos OB-GYNs foram considerados ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica (OB-GYNs ONCO). Obstetras e ginecologistas estão ativamente envolvidos no tratamento do câncer: > 60% deles dedicam até 25% de sua prática diária à oncologia. O papel dosmédicos na triageme na prevenção, no diagnóstico, no tratamento de lesões pré-cancerosas e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade é notavelmente alto. Ginecologistas dedicados à oncologia ginecológica no Brasil têm umperíodo de treinamento emoncologia ginecológica heterogêneo, não padronizado e curto. Estes profissionais tiveram um papel mais significativo na realização de operações de média e alta complexidade em comparação com OB-GYNs (65,2% versus 34%, e 47,3% versus 8,4%, respectivamente). Conclusão Os papéis dos OB-GYN e dos OB-GYNs ONCO parecem ser complementares. Os OB-GYNs frequentemente atuam emtriageme prevenção e em procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, enquanto os OB-GYNs ONCO estão mais envolvidos em casos demais alta complexidade. Estratégias para elevar os padrões de treinamento em oncoginecologia e incentivar o reconhecimento da oncologia ginecológica como uma subespecialidade devem ser adotadas no Brasil.


Assuntos
Humanos , Especialização/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia/educação , Ginecologia/educação , Oncologia/educação , Obstetrícia/educação , Brasil , Escolha da Profissão , Atitude do Pessoal de Saúde , Comitês Consultivos , Detecção Precoce de Câncer , Oncologia/tendências
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA